Desde o dia primeiro de agosto, temos visto em programas de TV e redes sociais todo mundo falando sobre amamentação. Isso se deve pelo mês ser dedicado ao incentivo da amamentação e é por isso que ele é conhecido como Agosto Dourado.
No post de hoje, conto com a contribuição da consultora em aleitamento materno Fernanda Galli para tratarmos do assunto e é ela quem vai nos explicar sobre o tema deste ano “Apoie o Aleitamento materno por um planeta saudável”.
Especialistas afirmam que o fato da mãe amamentar reduz recursos naturais que seriam necessários para a produção, embalagem, distribuição e preparação de fórmulas infantis.
Esta campanha foi criada no intuito de conscientizar a importância da amamentação. A ideia é fazer barulho e movimentar as redes sociais para que juntas possamos mudar a cultura da amamentação e consequentemente tenhamos menos desmame precoce.
Para que essas coisas comecem a mudar, muita coisa precisa acontecer, na maior parte das vezes não obtemos o apoio que realmente precisamos para uma amamentação prolongada.
E, a consultora em amamentação expõe lindamente os pontos defendidos nesta luta que é o incentivo à amamentação.
A amamentação não é somente sobre a mãe.
Do que adianta ser a favor da amamentação e não promover o contato pele a pele na 1ª hora de vida do bebê? Do que adianta ser a favor da amamentação se não temos profissionais capacitados para ajudar as mães dentro das maternidades? Inclusive, muitos profissionais de saúde acabam deixando as mães inseguras, fazendo indicações de bico de silicone sem necessidade, uso de chupeta, prescrição de fórmula de forma abusiva e a ofertar leite em mamadeira. É triste este cenário, mas muitas mães recebem informações erradas de profissionais de saúde dentro dos hospitais ou pelos profissionais de saúde como pediatras e obstetras.
Do que adianta ser a favor da amamentação prolongada se a licença maternidade dura apenas 4 meses e quando as mães voltam ao trabalho as empresas não oferecem nenhum recurso para que ela continue a amamentar? Muitas mães relatam que fazem ordenha de alívio dentro do banheiro.
De que adianta ser a favor da amamentação se as creches e escolas não aceitam o leite materno e não aceitam oferecer o leite no copinho?
O meu conselho é: antes de ter seu bebê, esteja bem orientada, com informações atualizadas, para que pessoas não minem sua confiança. Pois, depois que seu bebê nascer, você vai estar totalmente vulnerável e qualquer opinião poderá abalar seu coração.
É preciso muito mais do que querer amamentar.
E se, por acaso, você não conseguiu ou encontrou dificuldades para manter a amamentação, a culpa não é sua! A culpa é de um sistema e de uma cultura que precisa ser mudada a qualquer custo.
Obrigada Fernanda Galli, por escrever um texto que não fala sobre os benefícios da amamentação ou sobre o vínculo entre mamãe e bebê promovido pela amamentação para o post Agosto Dourado do Blog Desafio Mamãe.
Precisando de apoio e acolhimento? A consultora em aleitamento materno lhe estende a mão.
Fernanda Galli nas redes sociais:
amamente_sp no Instagram | amamentesp no Facebook
Conheça a minha luta para amamentar na minha segunda experiência com a amamentação.
Um abraço,