A cardiotocografia

28 de março de 2016

No último sábado, entrei na 41ª semana de gravidez, ou seja, estamos hoje no nono dia após a DPP – Data Provável do Parto. De acordo com a Revista Crescer (artigo completo, aqui), a Organização Mundial de Saúde calcula a data provável do parto para 40 semanas após o primeiro dia da última menstruação e considera um bebê que nasce após a 42ª pós-termo. Portanto, a partir da 40ª semana e um dia, os cuidados e o acompanhamento médico devem ser redobrados. Assim, na última quarta-feira, o obstetra solicitou-me os exames Perfil Biofísico Fetal e Cardiotocografia para uma espera “responsável” (avaliação do feto e do líquido amniótico a fim de evitar riscos).

O site Baby Center Brasil explica que a cardiotocografia é um exame que verifica se o bebê está bem e detecta a presença ou não de trabalho de parto. Os cintos elásticos com sensores na barriga captam os batimentos cardíacos do bebê, a frequência e a intensidade das contrações uterinas.

A cardiotocografia é realizada em situações como:

  • Quando a bolsa rompe antes de 37 semanas de gestação.
  • Quando, no último trimestre da gravidez, a mãe acha que o bebê parou de mexer ou está mexendo bem menos.
  • Quando a gestação passa de 40 semanas, para ter certeza de que o bebê continua bem enquanto se espera o início natural do trabalho de parto.
  • Quando a mãe tem alguma doença ou complicação (hipertensão, diabete gestacional, cardiopatias, anemias, doenças reumatológicas, trombofilias).
  • Quando há suspeita de infecção dentro do saco gestacional (corioamnionite).
  • Durante o trabalho de parto, para verificar a frequência e a intensidade das contrações e ao mesmo tempo avaliar as condições do bebê.

A cardiotocografia

Passada a 38ª semana de gravidez, tenho sido bombardeada com a pergunta de para quando é o bebê, principalmente pelo Brasil ainda ser líder mundial em cesáreas e estarmos todos acostumados às gestações de até 38 ou 39 semanas. Contudo, tenho respirado fundo e mantido o foco, uma vez que, desta vez, optei pelo parto normal.

Como minha gravidez é de baixo risco, até então tenho esperado para entrar em trabalho de parto naturalmente, o que envolve menos problemas do que fazer um parto normal induzido ou uma cesárea. Por enquanto, tenho utilizado somente de métodos naturais para indução do trabalho de parto, assunto que prometo trazer em um próximo post.

Um abraço,

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