O Blog Desafio Mamãe foi criado depois que minha filha mais velha foi diagnosticada com Alergia à Proteína do Leite de Vaca (APLV) aos 3 anos. Desde então, passei a compartilhar resenhas de produtos para alérgicos à proteína do leite de vaca e informações sobre essa alergia, com o objetivo de ajudar outras pessoas ou pais de crianças alérgicas que enfrentam a mesma situação.

Desde a criação do blog, esta é a primeira vez que falo sobre uma iniciativa de conscientização sobre a APLV, promovida pela Associação Brasileira de Alergia e Imunologia (ASBAI), pela Sociedade Brasileira de Pediatria (SBP) e pela Danone. São 40 dias de conscientização, começando na Semana Nacional de Conscientização da Alergia Alimentar, de 13 a 19 de maio, e estendendo-se até a Semana Mundial da Alergia, de 23 a 29 de junho, que este ano tem como tema as alergias alimentares.

Conscientização sobre a APLV

A alergia alimentar é um problema muito preocupante e com impactos significativos na saúde pública. Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), entre 200 e 250 milhões de pessoas sofrem com alergia a algum tipo de alimento. De acordo com Governo do Estado de São Paulo, o médico Fábio Dias, da Divisão de Imunologia e Alergia Pediátrica do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto (HC-FMRP) da USP, afirma que essa condição afeta principalmente crianças de 0 a 6 anos, atingindo cerca de 5% a 10% dessa faixa etária. Com o aumento da idade, essa porcentagem diminui, mas varia conforme o fator desencadeador.

O post sobre a descoberta da APLV (leia o posto completo aqui) da minha filha foi publicado há mais de 10 anos, em setembro de 2013. A descoberta da alergia ocorreu em várias etapas: com um mês de vida, ela teve uma reação ao NAN; aos três meses, foi diagnosticada com broncopneumonia, sem relação clara com a alergia; aos doze meses, apresentou náuseas e vômitos ao ingerir Sustagem Kids; e aos 3 anos, após uma reação grave ao corante de um xarope, foi diagnosticada com pneumonia, que se revelou ligada à APLV. O diagnóstico definitivo veio com o teste RAST durante uma internação hospitalar.

Sentimentos de desespero e aflição ao ver minha filha limitada em comparação com outras crianças me motivaram a aprender mais e a educar outras pessoas sobre o assunto através do Blog Desafio Mamãe. Afinal, o conhecimento gera ações transformadoras e, quando profissionais de saúde, familiares e a sociedade se unem, a jornada fica mais leve para tratar, acolher, incluir e nutrir. ♥

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@aplvbrasil e @desafiomamae.

Use as hashtags  #SemanaDaAlergiaDanone #ConhecerETransformarAPLV.

Saiba mais em alergiaaoleitedevaca.com.br.

Um abraço,

O Blog Desafio Mamãe foi criado após a descoberta da alergia à proteína do leite de vaca [APLV] da minha filha mais velha quando ela tinha 3 anos de idade. A partir daí, decidi compartilhar com leitores de vários cantos do país resenhas de produtos para alérgicos à proteína do leite de vaca e informações sobre esta alergia, no intuito de ajudar pessoas ou pais de crianças alérgicas que passam pela mesma situação. O blog foi um sucesso, pois há 10 anos pouco se falava sobre a APLV na Internet.

Desde que iniciamos os testes de provação (caso não saiba o que significa, consulte nosso Dicionário APLV) e minha filha passou a consumir alimentos com proteínas do leite de vaca sem reações, outros assuntos como gestação, nascimento, exterogestação, dicas de passeios com crianças, dicas de viagens com crianças, dicas de organização, resenhas de produtos infantis e ideias para festas e decoração passaram a ser mais comuns no blog do que as informações sobre a APLV. Contudo, diante dos casos de APLV em bebês, divulgados nas mídias por diversas celebridades nos últimos meses, a dermatologista infantil Camila Reis, especialista da área há 12 anos, explica como evitar, diferenciar e identificar os níveis de gravidade dos sintomas de alergia.

APLV

É fato que, com pouco tempo de vida, as crianças possuem uma comunicação limitada. Desta forma, sem o desenvolvimento da fala, alguns pais podem ter dificuldades para decifrar o que os bebês querem dizer com as maneiras abstratas que usam para expressar os seus sentimentos e, muitas vezes, é preciso contar com a ajuda de um profissional.

O desenvolvimento de alergias e irritações são exemplos de situações em que crianças pequenas podem ter dificuldade para verbalizar os sintomas. Sendo assim, os pais devem observá-las com cautela, visando entender a gravidade dos sinais e como agir diante deles. A dermatologista infantil Camila Reis, é especialista da área há mais de 12 anos e uma das médicas presentes no portfólio da Baby Concierge, face digital do universo materno-infantil. De acordo com ela, as causas mais comuns das irritações em bebês são  “a dermatite de contato, causada pelo toque direto com determinada superfície, a alergia alimentar e principalmente, a alergia à proteína do leite”. Esta última, pode ser considerada a mais comum entre os recém-nascidos. Casos semelhantes se manifestaram em filhos de diversas celebridades como Lore Improta, Fernanda Lima, MC Loma e Débora Silva, esposa do cantor Mano Walter, entre muitas outras mamães famosas e anônimas que precisam adequar suas rotinas aos diferentes casos de alergia existentes.

Além de alergias alimentares, a irritabilidade provocada por picadas de insetos também deve ser fiscalizada, especialmente no verão. Em dias quentes, o acúmulo de mosquitos costuma agravar e, sobre a proteção dos pequenos nesta época do ano, Camila afirma: “para proteger os bebês é preciso garantir o uso constante de repelentes específicos para cada faixa etária, utilizar roupas que cubram ao menos as pernas, sobretudo no fim do dia e não esquecer de hidratar a pele do bebê após o banho”. Ainda sobre os insetos, a dermatologista diz que as irritações resultantes de alergias alimentares podem ser parecidas, mas uma pequena observação pode ser decisiva neste momento. “Muitas vezes, ambos sintomas são parecidos, mesmo que isso não seja regra e as alergias alimentares costumem acontecer de forma disseminada. É preciso avaliar a área das fraldas para perceber a diferença. Principalmente no caso da alergia ao leite, as irritações costumam vir acompanhadas de diarreia. Ainda assim, reforço a importância de uma análise especialista”. 

Ressaltando a sensibilidade da pele dos bebês, Camila ainda fala sobre os cuidados com vestimentas, que os pais podem aplicar à rotina para evitar sintomas de alergia. “A primeira dica é sempre priorizar banhos rápidos e com temperaturas amenas, evitar esfregões na pele e o uso de tecidos grosseiros, optar sempre pelo algodão. Roupas sintéticas também devem ficar em segundo plano e a lavagem por meio de alvejantes e produtos de limpeza deve ser dispensada”. 

Por fim, a dermatologista diz que os sinais visíveis que merecem atenção são “lesões avermelhadas e disseminadas que coçam, placas vermelhas ou esbranquiçadas na pele e irritabilidade”. Em relação à procura por um profissional, Camila alerta que a visita deve acontecer antes mesmo dos sintomas começarem: “Tratando-se de alergias, é importante sempre buscar um especialista para tratamentos preventivos e manutenção. É muito importante também, não medicar os bebês se os sintomas persistirem após os cuidados. Isso, além de mascarar os sintomas, pode dificultar o diagnóstico”, finaliza.

No post “Por que voltamos para a dieta de restrição ao leite de vaca?“, relatei os sintomas da nossa filha, nossas dúvidas sobre os sintomas apresentados e sobre o resultado do teste de contato ou patch test, utilizado para identificar as alergias.

Identificada a Alergia à Proteína do Leite de Vaca, nada de desespero, há informações importantes na Internet para nos ajudar a conduzir a situação, como contei no post “Meu filho foi diagnosticado com APLV, e agora?”. E sempre, sempre consulte um(a) dermatologista infantil e um(a) alergologista pediátrico(a). E, caso ocorram sintomas respiratórios, procure por um pneumologista.

Um abraço,

Na minha primeira gestação, não esperei o trabalho de parto espontâneo. Como contei no post “O meu relato de parto“, no dia em que completei 39 semanas de gestação a médica informou que para a semana que acabara de completar minha barriga ainda estava “alta” (bebê não fixo na pelve) e pediu para que no dia seguinte eu fosse para a maternidade dizendo que estava com muitas dores, muito embora eu estivesse ótima. E, pediu para que eu não saísse de lá enquanto a responsável pela emergência não entrasse em contato com ela. Realizado o contato, a mesma solicitou a internação para que o parto acontecesse naquele mesmo dia.

Quem acompanha a nossa história através do Blog Desafio Mamãe, sabe que descobrimos a Alergia à Proteína do Leite de Vaca (APLV) da minha primogênita quando ela completou 3 anos (post completo aqui). Embora ela não tenha nascido prematura, guardo a certeza de que a APLV tem relação com o fato de que minha primogênita ainda não estava pronta para nascer.

Na minha segunda gestação, esperei o trabalho de parto espontâneo. Desta vez, sabia que cada semana a mais de gestação aumenta as chances de o bebê nascer saudável, mesmo quando não há mais risco de prematuridade. Assim, há poucas horas de completar 42 semanas de gestação, entrei em trabalho de parto, significando que minha caçula estava pronta para nascer (leia também o post “O meu segundo relato de parto”).

Em meados de abril de 2017, a UNICEF lançou a linda campanha Quem Espera, Espera, para sensibilizar os brasileiros, especialmente mulheres e suas famílias, sobre a importância do trabalho de parto espontâneo e do parto e nascimento humanizados.

Mas por que vim falar sobre a campanha somente agora? Porque ao indicar o site para uma gestante percebi que, infelizmente, a plataforma digital quemesperaespera.org.br está fora do ar.

Com isso, no intuito de incentivar a espera pelo trabalho de parto, trago para ela – e para você – o link para o arquivo pdf da campanha (aqui) e os três vídeos informativos sobre o trabalho de parto espontâneo e o parto humanizado.




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Um abraço,