A partir de hoje, o Blog Desafio Mamãe trará para vocês receitas de bolos e doces sem proteína do leite de vaca enviadas pela colaboradora Gislayne, do Feito em Casa – Ateliê de Doces.

A Gislayne é mamãe da pequena Manuela, de 1 ano e 3 meses, que desde os 4 meses foi diagnosticada com APLV – Alergia à Proteína do Leite de Vaca. Há dois meses os exames da alergia da Manuela deram negativo, e entraram na fase do teste de provocação.  Hoje, a Manuela toma leite de soja como a minha filha, mas antes era alimentada com a fórmula infantil Neocate.

Assim, embora nossas filhas estejam em fase de introdução de alimentos com proteína do leite de vaca, compartilhamos do sentimento das outras mamães que ainda possuem seus filhos na dieta de restrição, e juntas, temos a intenção de contribuir para que este universo de restrições se torne um pouquinho mais fácil, e claro, mais doce.

Feito em Casa - Ateliê de Doces

A primeira receita é de Bolo de maracujá sem leite de vaca.

Massa:

  • 3 ovos inteiros
  • ¾ de xícara (chá) de óleo
  • 1 xícara (chá) de suco de maracujá (pode ser o concentrado)
  • 2 xícaras (chá) de açúcar
  • 3 xícaras (chá) de farinha de trigo
  • 1 colher (sopa) de fermento em pó

Preparo da Massa:

  1. Bata na batedeira, os ovos, o açúcar e o óleo;
  2. Acrescente a farinha de trigo e suco de maracujá e continue batendo;
  3. Bata a massa por pelo menos 5 minutos;
  4. Acrescente o fermento em pó e bata o suficiente para incorporar a massa;
  5. Despeje a massa em forma redonda de 24cm de diâmetro, untada e enfarinhada;
  6. Leve ao forno, preaquecido a 180 graus, por aproximadamente 50 minutos, ou até que ao colocar o palito este saia limpo;
  7. Retire do forno, espere esfriar para desenformar.

Cobertura:

  • Polpa de 2 maracujás
  • ½ xícara (chá) de açúcar
  • ½ xícara (chá) de água filtrada

Preparo da Cobertura:

  1. Leve ao fogo todos os ingredientes mexendo sempre, até que engrosse um pouco;
  2. Fica pelo menos 10 minutos no fogo médio até atingir a consistência;
  3. Desligue o fogo e deixe a calda esfriar para colocar no bolo;
  4. A calda deve ser despejada no bolo frio.

Tempo de preparo: 1h10min Rendimento: 10 porções A massa do bolo fica bem fofinha e leve, e a calda traz o contraste do azedo do maracujá, sem dúvida é uma ótima combinação.

Bolo de maracujá sem leite de vaca Bolo de maracujá sem leite de vaca Bolo de maracujá sem leite de vaca Bolo de maracujá sem leite de vaca Bolo de maracujá sem leite de vaca

Gostaram? Eu fiquei com água na boca!

Se você também deseja enviar a sua receita, seja Colaboradora.

Um abraço,

Mari.

Tenho percebido que uma dúvida que assola as mães de crianças com APLV – Alergia à Proteína do Leite de Vaca – é com que especialidade médica tratar esta alergia.

Especialidade médica para o trato da APLV

Através da experiência adquirida com a alergia da minha filha, pude observar que os responsáveis pelas crianças escolhem a especialidade de acordo com o sintoma da APLV, que são urticárias, dificuldade respiratória, angioedema e problemas gastrointestinais.

Normalmente, sintomas como diarreia, vômitos e dores abdominais fazem com que os responsáveis pela criança procurem por gastroenterologistas. Sintomas como placas avermelhadas pelo corpo e inchaço nos lábios e nos olhos, levam os responsáveis pela criança aos alergistas. E falta de ar, sensação de “fechar a garganta” e demais problemas no trato respiratório, dirigem os responsáveis pela criança aos pneumologistas.

No relato da descoberta da APLV da minha filha (leia o relato completo, aqui), contei que seus sintomas foram placas avermelhadas pelo corpo e pneumonia. Ao ter alta do hospital, o médico responsável durante sua internação solicitou que procurássemos um pneumologista para prolongarmos o acompanhamento médico. Foi então que encontrei o Dr. Rubens Tadeu Bonomo, do Centro de Assistência ao “Bebê Chiador” e Prevenção das Doenças Crônicas na Infância e Adolescência.

Até hoje, o Dr. Rubens trata da alergia da minha filha, e ele foi responsável pela sua dieta de restrição ao leite de vaca e recentemente pelo teste de provocação. A cada consulta, que ocorrem há mais de um ano, ainda são muitas as minhas dúvidas, que pacientemente são sempre esclarecidas por ele.

Na clínica são tratados problemas de alergia como asma, bronquite, dermatite atópica, eczema,  estrófulo (picada de insetos), rinite e urticária, além de infecções de repetição como amigdalites, bronquiolites, faringites, furunculose, laringites, otites, pneumonias e sinusites.

Um bom médico, deve ser recomendado!

Saiba mais em: www.provacin.com.br | www.bebechiador.blogspot.com.br

Um abraço,

Mari.

Faz tempo que não trago a resenha de um produto sem proteína do leite de vaca, por isso trago hoje a nossa opinião sobre o Soymilke sabor Farinha Láctea, uma mistura para o preparo de mingau com soja, única no mercado.

Soymilke sabor Farinha Láctea

Experimentei o Soymilke na última semana, e como a embalagem é bastante parecida com a Farinha Láctea da Nestlé, imaginei que o sabor fosse idêntico, mas não é. O sabor é parecido, mas é difícil aceitar o mingau com soja para quem é apaixonada pela Farinha Láctea da Nestlé, como eu.

Como a minha filha não conhece o sabor da Farinha Láctea da Nestlé, ela aceito o mingau com soja. O Soymilke sabor Farinha Láctea é uma boa alternativa para intolerantes à lactose e alérgicos à proteina do leite de vaca.

Quem acompanha o Blog Desafio Mamãe, sabe que iniciamos o teste de provocação desde o dia 14 de junho e pode estar se perguntando o porquê de eu ainda oferecer produtos a base de soja. Isso acontece porque ainda tenho em casa muitos produtos a base de soja, resultante deste um ano da sua dieta de exclusão (leia o relato completo da descoberta da APLV, aqui).

E você, o que achou da mistura para o preparo de mingau com soja Soymilke sabor Farinha Láctea, da Olvebra? Comente!

Um abraço,

Mari.