Iogurte sem lactose

2 de abril de 2015

Há algumas semanas, minha irmã sugeriu que eu experimentasse a linha de iogurtes da Danubio. Experimentei, gostei dos iogurtes sem lactose e resolvi trazer a resenha para vocês.

A lactose é o açúcar do leite e cerca de 5% do leite de vaca é composto por lactose. Assim, pessoas com alergia a proteína do leite de vaca não podem consumir tais iogurtes, uma vez que também não podem consumir nenhuma proteína dos 95% restantes da composição.

Aí, surge a pergunta: como pode existir um iogurte à base de leite sem lactose? De acordo o professor Marcelo Resende, da área de Tecnologia e Inspeção de Leite e Derivados, o processo se resume a deixar o leite em repouso para sofrer ação da enzima lactase, por um período de 3 a 4 horas, em temperatura ambiente. A lactase quebra a lactose em dois componentes: glicose e galactose. “Podemos dizer que a indústria faz o processo que o organismo não consegue fazer”, explica Marcelo. (Leia o artigo completo, aqui).

Experimentei os três sabores dos Iogurtes Danubio: Morango, Integral e Physalis. Todos eles tem uma textura diferente dos iogurtes comuns, muito parecida com a textura do petit suisse. Entre os três, o que menos gostei foi o de morango, que parece um iogurte de morango sem doce. O integral tem o mesmo sabor dos iogurtes naturais mais conhecidos e terceiro foi o meu preferido, com pedaços de physalis, muito saboroso.

Ingredientes – Morango:

Leite Integral, Preparado de Frutas Morango (Açúcar, Morango, Água, Amido Modificado, Aroma Idêntico ao Natural de Morango, Espessantes Goma Xantana (INS 415) e Goma Guar (INS 412), Conservador Sorbato de Potássio (INS 202), Corantes Naturais Carmim de Cochonilha (INS 120) e Urucum (INS 160B) e Acidulante Ácido Cítrico (INS 330)), Fermento Lácteo e Enzima Lactase. NÃO CONTÉM GLÚTEN. Após aberto, consumir imediatamente. MANTER REFRIGERADO DE 1o A 10oC.

Ingredientes – Integral:

Leite Integral, Fermento Lácteo e Enzima Lactase. NÃO CONTÉM GLÚTEN. Após aberto, consumir imediatamente. Manter REFRIGERADO DE 1o A 10oC

Ingredientes – Physalis:

Leite Integral, Preparado de Frutas Physalis (Água, Açúcar, Physalis, Amido Modificado, Aroma Natural de Physalis, Corante Natural de Urucum (INS 160B), Espessantes Goma Xantana (INS 415) e Goma Guar (INS 412), Acidulante Ácido Cítrico (INS 330) e Conservador Sorbato de Potássio (INS 202), Fermento Lácteo e Enzima Lactase. NÃO CONTÉM GLÚTEN. Após aberto, consumir imediatamente. MANTER REFRIGERADO DE 1o A 10oC.

 Iogurte sem lactose

Se você ainda não experimentou, a dica é valiosa, principalmente para Intolerantes a Lactose (IL).

Um abraço,

Mari.

Está sentindo falta de receita sem leite de vaca ou dica de alimentos industrializados sem leite de vaca? Pois a colaboradora Gislayne, do Feito em Casa – Ateliê de Doces, nos ajudou trazendo uma receita deliciosa, é o bolo de fubá com leite de coco. E antes de tudo, já esclareço que o leite de coco não contém proteína do leite de vaca por se tratar de um leite vegetal, assim como o leite de soja e o leite de arroz.

Vamos conhecer os demais ingredientes?

Massa:

  • 1 xícara (chá) de leite de coco (200ml)
  • 2 ovos inteiros
  • 1 xícara (chá) de fubá
  • ¼ de xícara (chá) de óleo
  • 1 xícara (chá) de açúcar
  • ½ colher (sopa) de fermento em pó

Bolo de fubá com leite de coco e sem leite de vaca

Bolo de fubá com leite de coco e sem leite de vaca

Preparo da massa:

  1. Antes de iniciar a preparação do bolo, acenda o forno a 180ºC;
  2. Unte uma forma com furo central com creme vegetal Becel e farinha de trigo;
  3. Coloque todos os ingredientes, exceto o fermento em pó e bata tudo no liquidificador;
  4. Após a massa estar homogênea, acrescente o fermento em pó e bata somente o necessário para incorporá-lo na massa;
  5. Despeje na forma já untada e leve ao forno por aproximadamente 40 minutos, ou até que enfiando um palito, este saia limpo;
  6. Desenforme o bolo quando estiver morno, já solto nas laterais.

Superfácial, rápido e simples! O resultado é um bolo macio, fofinho e muito saboroso, principalmente se acompanhado de um bom café.

Tempo de preparo: 45 minutos

Rendimento: de 10 a 15 porções

Feito em Casa - Ateliê de Doces

Gostou da receita? Compartilhe conosco, através da nossa Fan Page, a foto do bolo que fez seguindo esta receita. Vamos adorar!

Um abraço,

Mari.

Giz escolar tem leite de vaca

11 de fevereiro de 2015

Giz escolar tem leite de vaca

O primeiro dia de aula deixa muitos pais aflitos, mas esta aflição tende a passar rápido. Porém, para os pais de crianças alérgicas à proteína do leite de vaca a aflição é ainda maior, pois todo ambiente sem controle do leite de vaca torna-se um ambiente ameaçador para a saúde do seu filho(a). Além do leite de vaca que está presente na alimentação dos demais alunos, para os alérgicos mais um vilão é o pó do giz, que abriga em sua composição a caseína, uma proteína do leite de vaca.

Há professores que optam por usar giz sem pó para manter as mãos e as salas de aula limpas. Mas, mesmo os gizes que são rotulados como sendo anti-pó ou sem pó ainda liberam pequenas partículas no ar. Quando as crianças alérgicas inalam partículas de giz contendo caseína, podem ocorrer ataques de asma com risco de vida e outros problemas respiratórios.

Mesmo com o advento de lousas, retroprojetores e tablets, o giz é um item em sala de aula que provavelmente não será extinto em breve. Pais com crianças alérgicas ao leite, orientem seus filhos a sentar-se na parte de trás da sala de aula, onde eles são menos propensos a inalar o pó de giz.

É muito importante para a saúde de crianças alérgicas que os professores e diretores da escola tenham a consciência sobre a doença do aluno e saibam identificar uma reação alérgica. Hoje em dia, não é mais suficiente que apenas os pais estejam orientados e preparados para prevenção e tratamento dessas reações. O ideal é que familiares e a escola estejam esclarecidos e adotem atitudes e posturas de prevenção, como o uso de quadros brancos com caneta hidrográfica para inibir o contato dos alunos com alergia à proteína do leite de vaca com o giz escolar.

Fonte: Emedix

Volta às aulas com estudantes com APLV? Não deixe de:

  • Informar a escola sobre a alergia antes mesmo da efetivação da matrícula;
  • Ressaltar a importância dos professores terem sempre em mãos os telefones de contato dos pais ou familiares que podem se dirigir à escola com velocidade em caso de emergência;
  • Comunicar a escola sobre o medicamento de uso imediato em caso de reação alérgica.
  • Informar o plano de saúde e o número da carteirinha para que diante de qualquer ocorrência, a criança seja imediatamente submetida a atendimento médico;

Um abraço,

Mari.