O texto do post de hoje foi enviado por uma Colaborada, a Maristela Duarte, de São Paulo, estudante de jornalismo, que nos confessa que seu maior desejo é ser mãe e por isso vem acompanhando as dicas passadas aqui no Blog.
Ovodoação ajuda mulheres a realizar sonho de ser mãe
O sonho de ser mãe é algo que acalenta e aquece o coração de muitas mulheres desde a infância, como quando pequenas brincamos de boneca e as tratamos como um bebê. No entanto, alguns casais enfrentam dificuldade para engravidar e podem até mesmo precisar da bondade de outras pessoas para conseguirem ter um filho.
Diversos tratamentos podem ajudar um casal que tem problemas de infertilidade, como a fertilização in vitro ou a inseminação artificial. No entanto, algumas causas de infertilidade não possuem um tratamento tão fácil e podem precisar da doação de óvulos ou espermatozoides para o casal.
Gesto altruísta garante sucesso na reprodução in vitro
A ovodoação é um gesto altruísta e que reflete o instinto materno que norteia a existência feminina. Através da doação de óvulos, que não traz nenhum problema para a doadora, é possível ajudar outra mulher a ser mãe.
Para ser uma doadora de óvulos e ajudar outras mulheres é necessário:
- Ter menos de 30 anos;
- Não apresentar histórico de doença genética na família;
- Não ter doenças infectocontagiosas;
- Apresentar bom potencial ovariano.
Além das condições clínicas necessárias, também é preciso que a doadora possua mesmo tipo físico e sanguíneo da receptora e plena capacidade psicológica, uma vez que ela nunca terá qualquer tipo de informação sobre a possível criança que seja gerada a partir do óvulo doado.
Como ocorre a fertilização in vitro em São Paulo
Para realizar a fertilização in vitro em São Paulo com a ovodoação as mulheres são avaliadas por médicos especialistas em reprodução humana e em seguida, quando as condições necessárias são cumpridas, inicia-se o processo para a doação.
Assim a doadora recebe doses de hormônios para estimular a produção e liberação de óvulos que serão coletados com a ajuda de uma agulha fina. Enquanto isso, a mulher que receberá o embrião também começa a ingerir hormônios para que seu útero se prepare e consiga levar adiante a gravidez.
Após a coleta dos óvulos, os mesmos são fecundados através da fertilização in vitro com os espermatozoides da receptora. Após alguns dias de desenvolvimento, o embrião é implantado no útero da receptora.
A ovodoação só permite a fertilização in vitro, e não procedimentos com menor preço, como inseminação artificial, que é até gratuita em alguns hospitais públicos. Doar óvulos pode facilitar a gestação da doadora, uma vez que ela produz mais óvulos com a indução da ovulação feita por hormônios, além de ajudar mulheres que não conseguem engravidar a realizar o sonho de ser mãe.
Adorei o texto, Maristela! Acredito que o tema ovodoação seja ainda pouco explorado nas mídias sociais e torço, de verdade, para que mulheres nas condições acima citadas considerem seriamente este tipo de benfeitoria.
Minha filha foi concebida de modo natural, mas caso meu marido e eu encontrássemos qualquer tipo de dificuldade para engravidarmos, sem sombra de dúvida faríamos o tratamento necessário para concebermos o bebê. E, se mesmo através de tratamento não pudéssemos engravidar, partiríamos sim para o processo de adoção.
Ser mãe é maravilhoso, não só do ponto de vista egoísta, mas falando da forma de dar o nosso melhor para o crescimento de outro ser humano, de ultrapassar barreiras para proteger e defender o interesse de outro ser.
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Um abraço,
Mari.