Quem acompanha o Blog Desafio Mamãe, pode ter percebido que venho passando alguns dias sem postar. Isto está acontecendo porque o mês de dezembro é o mês mais corrido do ano para mim. Além da quantidade de trabalho aumentar pois a empresa terá menos dias úteis no mês, acontece a festa de encerramento em função do calendário escolar, é o mês da compra de presentes de Natal e mês do aniversário do meu marido. E é este último motivo minha inspiração do post de hoje. Vou falar agora sobre o relacionamento da minha filha com o papai.
Quando estava grávida chegava em casa antes do meu marido, e como ele chegava tarde do trabalho, muitas vezes o esperava deitada assistindo televisão. Assim que meu marido subia as escadas e chamava por mim, minha filha dava cambalhotas na minha barriga, o que me faz ter certeza de que era vidrada pelo papai antes mesmo do nascimento.
E a primeira palavra que minha filhota pronunciou não poderia deixar de ser: papá. Eu estava com ela em meus braços quando meu marido chegou do trabalho. Ela esticou os bracinhos em sua direção e disse: papá. E olha que eu passava o dia dizendo: “Fala filha, fala mamã, ma-mã, maaa-mããã”.
Minha filha só não admira e ama seu papai, ela muitas vezes prefere sair com ele, tomar banho ele e muitas outras coisas “com ele”. E, por incrível que possa parecer, eu não tenho ciúme desta linda relação de afinidade e confiança. Confesso que gosto que isso aconteça, pois assim ele acaba por me ajudar muito cuidando dela. Desde o seu nascimento a ajuda do meu marido é essencial para que eu consiga trabalhar fora e cuidar da nossa filha, além de tantos outros afazeres.
Minha filha morre de ciúmes do papai. Não podemos nos abraçar ou sentar juntos que ela vem correndo para ficar no meio. Por isso, meu marido e eu pensamos muito em como seria seu comportamento no caso de um irmãozinho.
Meu marido não costuma aparecer muito nos meus textos daqui do Blog, pois gosto de manter a sua privacidade.
Tenho ótima relação com o meu pai e fico muito feliz que o mesmo aconteça com a minha filha. Esta relação é importante agora e para o seu futuro, pois acredito que o amor e carinho de pai para filha estabeleça o princípio para que ela não aceite em seus futuros relacionamentos um tratamento que não seja de confiança, segurança, atenção, amizade, amor e tantos outros sentimentos muito importantes para a felicidade a dois.
O aniversário do papai aconteceu no último domingo e tomou-me um tempão, pois fizemos um almoço para a família (cerca de 20 pessoas). A mesa foi arrumada no sábado a noite – por isso faltam os docinhos e o bolo nas fotos. Sem ele perceber escolhi o tema Super-Homem. No momento dos parabéns coloquei em minha filha uma capa cor-de-rosa com o símbolo do Super-Homem e ela trouxe seu presente: uma camiseta com a palavra Superpai. Foi só neste momento que ele percebeu o porquê escolhi as cores vermelho e azul para decoração da mesa. Ele vestiu a camisa e todos ficamos emocionados com a homenagem.
Um abraço,
Mari.