Ballet Clássico

23 de março de 2015

É certo que atividades físicas fazem bem para os pequenos. Minha filha já frequentou aulas de natação, capoeira e ballet. A sequência destas aulas é desordenada: quando ingressou no berçário (post, aqui) a matriculei nas aulas de ballet. Aos 3 anos, a matriculei nas aulas de natação e ela só parou quando o inverno chegou. Voltou para a natação com 4 anos e novamente parou quando o inverno chegou. Na última primavera, não voltei a matriculá-la na natação pela questão da logística. O ballet foi interrompido ao sair do berçário e ingressar na educação infantil, quando houve troca de escola (entenda mais, aqui). Com 3 anos, ela frequentou as aulas de capoeira, pois a escola não oferecia ballet. Com 4, quando a troquei de escola novamente, ela ficou muito feliz em saber que voltaria para as aulas de ballet, e ela vem frequentando as aulas desde então, há 1 ano e 3 meses.

São muitos os benefícios da natação e já escrevi um post só sobre este assunto (acesse o post, aqui). Mas, você conhece os benefícios do ballet?

De acordo com a Royal academy of dance, os benefícios são:

  • Desenvolver a sociabilidade e novas amizades.
  • Encorajar a disciplina física e o controle e conhecimento de seu corpo.
  • Inspirar um senso de confiança física e mental.
  • Encorajar uma boa postura e habilidade corporal.
  • Entender a relação entre música, rítmo e movimento controlado.
  • Promover o conhecimento de outras formar de arte, associadas ao ballet clássico.
  • Ensinar o gosto pelas artes cênicas.

E, mesmo que você não tenha pensado em tudo isso ao cogitar aulas de ballet para a sua filha, com certeza você ficou encantado(a) com as roupas para a atividade (digo filha, pelas roupas próprias para meninas para a prática do ballet). Eu a-do-ro ver a minha filha pronta!

Ballet Clássico

Ballet Clássico

Ballet Clássico

Ballet Clássico

Mas, do meio do ano para cá, minha filha reclamou algumas vezes de ter de frequentar a aulas de ballet. Na escola em que estuda, os alunos do período integral que não frequentam as aulas de ballet (as aulas são fora do horário de aula, não estão inclusas na mensalidade e grade escolar), são direcionados para outras atividades, e acredito que ver alguns dos seus coleguinhas fora da aula de ballet a tenha instigado a praticar outra atividade neste horário. E, tive a certeza absoluta de que ela não tem se entusiasmado com o ballet clássico no dia da sua apresentação de fim de ano, pela carinha dela no momento da apresentação. Já na apresentação de outras danças que não sejam o ballet clássico ela foi destaque, ganhou muitos elogios e a professora a posicionou no centro do palco. Ela adora dançar, mas acredito que o ritmo mais lento do ballet clássico não a empolga.

E, até que ponto vale a insistência para uma criança praticar determinada atividade?

De acordo com a matéria “Atividade extra para cada perfil de criança”, de Juliane Massaoka, para a Gazeta do Povo (matéria completa, aqui), algumas aulas podem tornar-se uma obrigação social. Fazer inglês, por exemplo, é indispensável para garantir uma boa colocação no mercado de tra­­balho futuramente. Nesse ca­­so, quando a criança não gosta, vale insistir na atividade, po­­rém é preciso buscar outros mé­­todos. E, de acordo com os especialistas, matricular a criança em di­­versas aulas pensando apenas em benefícios a longo prazo é um erro.

Por isso, como muitas amiguinhas da turma da minha filha frequentam a aula de ballet, a incentivei a continuar praticando até o meio deste ano, mas ainda assim ela não quis. Foi então que resolvi que este mês é o último em que ela frequentará as aulas, até que ela me diga que quer voltar. Esta escolha, manter ou não manter a criança em cada atividade, está diretamente ligada ao prazer da criança em desempenhá-la, não só aos benefícios de cada uma delas.

Abaixo, listo as atividades corporais próprias para cada idade :

De seis meses a 3 anos

  • Aulas de natação com os pais ajudam a desenvolver a coordenação motora, sociabilidade e segurança dentro da água.

De 3 a 6 anos

  • Natação: começa a desenvolver a capacidade respiratória.
  • Ballet: noções de ritmo e consciência corporal.

De 6 a 10 anos

  • Natação: as crianças passam a nadar efetivamente; o exercício alonga e fortalece o corpo como um todo.
  • Balé, ginástica artística ou olímpica: nessa fase, o corpo tem mais elasticidade; é o período ideal para iniciar dança e esportes que exijam flexibilidade.
  • Judô, futebol: esportes de competição estimulam a sociabilidade, habilidades individuais e espírito de equipe.

A partir de 10 anos

  • Equitação, esgrima, tênis, vôlei, basquete. As atividades anteriores podem continuar, mas nessa idade as crianças passam a discernir melhor os gostos e podem tomar a iniciativa de começar algo diferente.

E seu filho(a), pratica alguma atividade corporal? Conte para a gente, comente ou Seja Colaborada.

Abraços,

Mari.

Legal de Galocha

9 de março de 2015

Sabe aquela história de que conhecemos nossos filhos? Pois foi conhecendo a necessidade da minha princesa que comprei um produto que tem nos ajudado em algumas situações e que venho recomendar para vocês. São as galochas de borracha infantis. Chata de galocha que nada, legal de galocha!

Foi em nossa viagem para Visconde de Mauá (o relato da viagem está aqui) que senti uma vontade enorme de comprar sua primeira galocha, mas me controlei. Foi então, às vésperas de nossa viagem para Brotas (o relato desta viagem está aqui), que não resisti e levei para casa uma mini galocha da Melissa com aplique de carinha de rinoceronte que além de linda, foi muito útil. Com ela, minha filha pode molhar os pés no caminho para as cachoeiras e andar na grama tranquilamente.

Legal de Galocha

Quando visitamos o Espaço Temático Sítio do Picapau Amarelo (leia o post completo, aqui), um episódio fez com que não me arrependesse em hipótese alguma da compra: ao andarmos pela mini fazenda minha filha subiu no tijolo de uma pequena mureta e alí parou, se equilibrando. Quando percebi, ela estava parada sobre um formigueiro e as formigas já subiam pelos seus pés. Rapidamente a peguei no colo e arranquei as galochas, jogando uma para cada lado. Como as galochas são calçados fáceis de calçar e descalçar, consegui tirá-las a tempo das formigas não chegarem em seus pés. A amiga que me acompanhava no passeio, ajudou-me “limpando” as formigas das galochas para que eu pudesse voltar a calçá-las em minha filhota. Neste passeio, havia crianças te tênis sem meia, sandálias e até chinelo, mas justo a minha filha parou sobre o formigueiro. Como a minha filha é bastante alérgica, já imaginou o estrago que essas formiguinhas vermelhas poderiam causar? Por isso, sempre digo: parece exagero, mas conhecemos as necessidades dos nossos pequenos, né?

Além das galochas infantis serem muito úteis em termos de proteção dos pés, elas são muito charmosas também. Em nossa última visita ao Bazar da Tip Top (saiba mais sobre o Bazar, aqui) uma galocha linda não poderia ter ficado de fora da nossa compra. E, por sorte, a minha filha a-do-ra uma galocha!

Legal de Galocha

E você, curte uma galocha tanto quanto eu?

Um abraço,

Mari.

Sempre fui uma mãe muito apegada à filha. Desde que nasceu, por exemplo, meu marido e eu a deixamos somente duas vezes aos cuidados de outras pessoas para passearmos a sós, e isso aconteceu quando ela estava com 4 anos. Quando a licença maternidade terminou e precisei voltar a trabalhar, sofri muito. E, quando optei por deixar a babá e a matriculei no berçário, também senti meu coração fora do corpo (leia mais, aqui). Por isso, no dia oficial de volta às aulas de muitas escolas, como a da minha filha, contarei como é esta experiência para mim.

Digo “é esta experiência” e não “foi esta experiência”, pois todo início de ano, sabendo que nossos pequenos enfrentarão novos desafios, dá aquele friozinho na barriga. Minha filha não mudou de escola e está certa que encontrará os amigos do último ano letivo, mas haverão mudanças importantes como a troca de sala, professora, novos amigos e novas atividades. Enfim, atrelado ao sentimento de novidade (que naturalmente é incerto), também nos damos conta do quanto nossos pequenos estão crescendo e ampliando seus horizontes.

Volta às aulas

Aqui em casa, vou preparando o “terreno” para o primeiro dia de aula. Vou avisando com uma semana de antecedência que o momento da volta às aulas está para acontecer. E permito que ela participe de todo o processo: compra do material (post completo, aqui), tarefa de etiquetar o material, compra da mochila e lancheira, compra dos lanchinhos, arrumação da mochila e separação do uniforme que será usado no primeiro dia de aula. Gostaria de tê-la levado na reunião de pais que antecede o primeiro dia de aula, mas ela preferiu ficar com o pai e eu a respeitei.

Participando deste processo, a tendência é que a criança desperte o interesse para a volta às aulas. Outro dia minha filha sonhou com uma das amigas e disse sentir saudades. Como filha acaba de completar 5 anos, sua segurança e maturidade é maior do que das crianças menores, principalmente daquelas que ingressaram na escola com 3 ou 4 anos. Mas, é importante passarmos confiança para que a mesma se sinta segura durante todo o processo de adaptação.

E, o melhor termômetro para averiguarmos se a criança está gostando da escola é a própria criança. Se ela vem contente da escola, se mostra entusiasmada para ir para a escola e se durante as conversas em casa fala das pessoas que encontra da escola, é um bom sinal que gosta do ambiente escolar e se sente querida pelos profissionais e amigos. Há um ano conheci a filosofia humanista, quando matriculei minha filha na atual escola, e estou muito contente com a escolha, pois escolas conhecidas como humanistas têm a preocupação com as pessoas e os grupos sociais, facilitando e enfatizando assim o relacionamento interpessoal no ambiente escolar.

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Quer ler mais sobre o assunto? Consulte o especial de volta às aulas da Revista Crescer, clicando aqui.

Um abraço,

Mari.