Depois do quartinho montado (post completo, aqui), o próximo passo é montar o enxoval da Maria Júlia, que deve chegar dentro de 13 ou 14 semanas. Como fiz para a minha primeira filha, montei uma lista com os itens necessários para me servir de guia durante as compras. O último sábado, por exemplo, foi um dia compras para o enxoval. Vamos conferir o que a Maria Júlia já tem?

Quarto:

  • 01 Berço
  • 01 Cômoda
  • 01 Trocador
  • 01 Guarda-roupa
  • 01 Tapete acolchoado (herdado da irmã)
  • 01 Criado mudo e abajur
  • 01 Puff para a cadeira de amamentação
  • 01 Cadeia de amamentação (herdada da irmã)
  • 04 Jogos de lençóis e fronhas (herdados da irmã)
  • 03 Mantas de linhas ou algodão (herdados da irmã)
  • 03 Cobertores (herdados da irmã)
  • 01 Móbile para berço (herdado da irmã)
  • Rolinho segura bebê (herdado da irmã)

Enxoval:

  • 04 Pares de meias
  • 04 Pares de luvas de algodão
  • 11 Macacões com mangas (4 RN, 2 P, 2 M e 3 G)

O enxoval da Maria Júlia

O enxoval da Maria Júlia

O enxoval da Maria Júlia

O enxoval da Maria Júlia

  • 04 Macacões sem mangas (2 P, 1 M e 1 G)
  • 05 Macacões de sol (bebês nascidos no verão) (1 RN e 4 P)

O enxoval da Maria Júlia

  • 04 Body manga longa (2 RN e 2 P)

O enxoval da Maria Júlia

  • 12 Body manga curta (6 RN, 4 P e 2 M)

O enxoval da Maria Júlia

O enxoval da Maria Júlia

O enxoval da Maria Júlia

  • 13  Culotes (2 RN, 7 P, 3 M e 1 G)
  • 15 Fraldas de pano
  • 21 Fraldas de boca
  • 07 Sapatinhos
  • 05 Camisetas (4 P e 1 M)
  • 01 Casaquinho de moleton (1 P)
  • 01 Joelheira
  • 01 Vestido (1 P)
  • 01 Conjunto para saída da maternidade com macacão com sobreposição de vestido e manta

Higiene:

O enxoval da Maria Júlia

  • 01 Ofurô para bebê
  • 01 Sabonete líquido neutro
  • 01 Óleo
  • 01 Kit escova e pente
  • 04 Pacotes de lenços umedecidos para recém nascidos

Passeio:

Outros (mesmo repensando o uso destes itens):

  • 01 Chupeta
  • 01 Prendedor de chupetas

Alimentação:

  • 03 Babadores

O enxoval da Maria Júlia

Álbum de memórias:

O enxoval da Maria Júlia

Ainda preciso e faço gosto de comprar muitas coisas para a Maria Júlia, por isso o post tem o Parte I no título. Assim que o enxoval estiver completo, volto para contar para vocês.

Muitas pessoas tem me perguntando como está sendo a reação da minha primeira filha com a chegada do novo bebê, e o que tenho feito por enquanto é permitir que ela participe de tudo, inclusive da compra do enxoval. Por enquanto ela não tem demonstrado ciúme, mas talvez este comportamento mude depois do nascimento. De qualquer maneira, espero que eu esteja preparada para a situação.

No post Montando o enxoval do bebê, contei o que achei útil ao montar o enxoval da minha filha, há seis anos, e o que acabei não usando, para acessá-lo clique aqui.

Dentre os itens que usei pouco ou não usei com a minha primeira filha estão as camisetas, o casaquinho e o óleo. Porém, resolvi apostar mais uma vez nesses itens.

O enxoval da Maria Júlia

A segunda gravidez normalmente é mais calma que a primeira, talvez porque já sabemos de parte de tudo o que virá pela frente, e – consequentemente – passamos a ser menos ansiosas para a compra do enxoval. Por outro lado, a segunda gravidez normalmente é mais cansativa que a primeira (afinal de contas, já temos um para cuidar), por isso tenho procurado comprar somente aquilo que o bebê realmente vai usar.

E você, que estratégia usou para montar o enxoval do seu bebê?

Um abraço,

Você já ouviu falar em doença de Osgood-Schlatter? Pode ser que não. Mas, com certeza já ouviu falar em dor de crescimento, não é mesmo? A doença de Osgood-Schlatter, também chamada de dor de crescimento, é uma doença ortopédica que geralmente afeta crianças e adolescentes gerando dor e desconforto na parte anterior da perna do indivíduo, especialmente à noite e durante as atividades físicas. Raramente é necessário realizar exames de diagnóstico para verificar a existência da doença. (Fonte: Tua Saúde)

Uma das recordações da minha infância, eram as dores nas pernas que sentia em algumas noites e que só melhoravam com massagens. E, é muito provável que esta também seja uma das recordações da infância da minha filha. Ainda de acordo com o site Tua Saúde (artigo completo, aqui), a dor de crescimento atinge em maior número as meninas dos 3 aos 13 anos e não são graves, mas merecem uma atenção especial. Essas dores geralmente manifestam-se nas pernas, especialmente na região anterior da perna e na coxa e tendem a passar de um dia para o outro.

Após os grandes sustos que meu marido e eu tomamos com as crises de “Terror noturno” (post completo, aqui), a partir dos 3 anos, passamos a acordar assustados com os gritos e prantos que subitamente aconteciam (e ainda acontecem) durante a noite. As queixas de dores nas coxas ou panturrilhas geralmente passam com massagens e cremes diversos, como cremes para massagem com cânfora e mentol.

Dor de crescimento

Os sintomas da dor de crescimento são: dor na parte anterior da perna ou da coxa e pode haver claudicação intermitente (mancar), como aconteceu durante esta madrugada e fez com que minha filha passasse o início do dia mancando. Ao voltar da escola, já estava andando, correndo e pulando normalmente.

O site Pediatra em Foco (artigo completo, aqui) cita as principais características da dor de crescimento. São elas:

  • Não interfe nas atividades diárias
  • Duração variável: poucos minutos a algumas horas
  • Melhora espontaneamente sem medicamentos ou então com massagem no local
  • Intermitente, com períodos de melhora que variam de dias a semanas
  • Não é acompanhada de inchaço articular ou febre.

E seu filho(a), já sentiu as dores de crescimento?

Um abraço,

Revisitando a lista para montar o enxoval da Maria Júlia, encontrei os itens travesseiro anti-refluxo para berço e travesseiro anti-refluxo para carrinho. Mas, afinal de contas, o que é o refluxo gastroesofágico?

De acordo com o Dr. Rubens T. Bonomo, médico pneumologista da minha primeira filha, refluxo gastroesofágico é o retorno do conteúdo gástrico (alimentos parcialmente digeridos e secreções) para o esôfago. Os casos típicos são caracterizados por vômitos e regurgitações, entretanto, nem sempre o refluxo se faz presente por estes sintomas. Existe a possibilidade do material refluído ficar contido no esôfago, quando então é chamado oculto ou silencioso, passando despercebido, salvo os casos com manifestações indiretas ou inespecíficas que são indicativas de alguma complicação. Os refluxos quando tem uma evolução isenta de complicações são considerados fisiológicos ou normais, caso contrário, patológicos ou doentes, comumente referenciados como Doença do Refluxo Gastroesofágico (leia o artigo completo, aqui).

E, embora a doença do refluxo gastroesofágico havia sido diagnosticada desde os primeiros meses da minha primeira filha, a doença só foi confirmada através de exame clínico aos 3 anos, época em que diversas medidas anti-refluxo gastroesofágico foram retomadas com rigidez. A última medida foi tomada um ano depois, três meses após completar 4 anos, quando deixou de tomar mamadeira e passou a tomar o seu “tetê” no copo sem tampa, com canudo. Deixar a mamadeira ajudou muito no tratamento do refluxo, pois ela deixou de inclinar-se para beber.

Refluxo Gastroesofágico

E quais são as medidas anti-refluxo gastroesofágico?

  • Elevar a cabeceira da cama na altura de aproximadamente 20 cm (altura de uma lata de leite ou duas listas telefônicas/dois tijolos);
  • Evitar deitar ou estripulias após as refeições – respeitar pelo menos 45 minutos.
  • Evitar líquidos (principalmente bebidas gasosas) durante o almoço e jantar – respeitar um intervalo mínimo de 30 minutos.
  • Dar preferência para uma alimentação consistente. Evitar sopas de consistência líquida e engrossar o leite com frutas ou farinhas (mingaus) – 1 a 3 colheres de chá para 100ml de leite.
  • Evitar alimentos industrializados (enlatados ou embutidos), cítricos, temperos fortes e condimentos, gorduras e frituras – exceto aos domingos, feriados e em festas.
  • Não descuidar do emocional.

E está correto indicar o uso de travesseiros anti-refluxo para bebês?

Não, de acordo com o professor de pediatria da UERJ Ricardo Chaves, em entrevista para o Guia do Pai Moderno (leia o artigo completo, aqui),  “a maior parte das crianças que golfam não tem refluxo. Refluxo é uma doença”. E a pediatra da Unifesp Sandra de Oliveira Campos ensina: “Os bebês não precisam de travesseiro. A função de um travesseiro é equilibrar a nuca com as costas, onde fica o pescoço. Os bebês têm o pescoço bem curtinho, então não há necessidade desse equilíbrio. A partir do quarto, sexto mês, se for iniciado o uso do travesseiro, ele deve ser pequeno, firme e fino. De forma que equilibre a cabeça e o tronco, abrindo a via aérea, nunca a via aérea pode ficar dobrada, porque a passagem do ar vai ficar prejudicada”.

Por isso, só incluirei os travesseiros anti-refluxos na lista do enxoval da Maria Júlia se a doença do refluxo gastroesofágico for realmente diagnosticada.

Deseja consultar o que achei útil ao montar o enxoval da minha filha, há seis anos atrás, e o que acabei não usando? Clique aqui.

Um abraço,