No penúltimo sábado, compareci à reunião de pais e mestres da escola em que minha filha estuda. E lá, os pais receberam um texto para reflexão que não há como não nos encaixarmos em pelo menos uma frase do texto. Por isso, resolvi trazê-lo para vocês.

Mensagem à família

Mensagem à Família

Eugênia Puebla

Na educação de nossos filhos

Todo exagero é negativo.

Responda-lhe, não o instrua.

Proteja-o, não o cubra.

Ajude-o, não o substitua.

Abrigue-o, não o esconda.

Ame-o, não o idolatre.

Acompanhe-o, não o leve.

Mostre-lhe o perigo, não o atemorize.

Inclu-a, não o isole.

Alimente suas esperanças, não as descarte.

Não exija que seja o melhor, peça-lhe para ser bom e dê exemplo.

Não o mime em demasia, rodeie-o de amor.

Não o mande estudar, prepare-lhe um clima de estudo.

Não fabrique um castelo para ele, vivam todos com naturalidade.

Não lhe ensine a ser, seja você como quer que ele seja.

Não lhe dedique sua vida, vivam todos.

Lembre-se de que seu filho não o escuta, ele o olha.

E, finalmente, quando a gaiola do canário se quebrar, não compre outra…

Ensina-lhe a viver sem portas.

Um abraço,

Mari.

Babywearing

28 de setembro de 2015

Babywearing é a prática de “vestir” o bebê, ou seja, uma forma de carregar o bebê praticada há séculos em todo o mundo. Na época em que estava grávida da minha filha (há 6 anos), apenas conhecia a forma de carregar o bebê junto ao corpo com um acessório conhecido no Brasil como canguru. Ainda assim, não me lembro onde li que o método não seria benéfico para o bebê, pois o deixaria “mal acostumado”, causando o choro quando estivesse longe do calor e cheiro da mãe. Na época, também li que o método dificultaria nossa separação ao fim da licença maternidade. Por isso, optei por não usar o tal canguru.

No entanto, hoje lamento muito não ter encontrado uma índia em meu caminho (leia-se mulher de tribo indígena ou mulher urbana defensora da maternidade consciente e ativa), que me explicasse ou me provocasse o suficiente para buscar informações pautadas em evidências científicas no quão benéfico é o babywearing.

Babywearing

babywearing ganhou popularidade nos últimos anos e uma das principais razões é devido a influência dos defensores da criação com apego (como explico neste post). Porém, ao invés do uso dos cangurus, é incentivada a prática de carregar o bebê em slings. De acordo com a empresa Barriga de Pano (artigo completo, aqui), sling é todo carregador de bebê, não estruturado, que permite formar uma espécie de saco ou rede, onde se carrega o bebê próximo ao corpo em várias posições. Trata-se de uma versão moderna dos antigos carregadores de bebês utilizados há séculos por diversas culturas (indígenas, africanas, asiáticas e indo-americanas). Instintivamente, esses povos descobriram que a relação mãe-bebê, quando prolongada para fora do útero, proporciona à criança um desenvolvimento de forma saudável e segura.

O uso de slings é permitido desde os primeiros dias de vida do bebê até crianças com aproximadamente 3 anos (consulte o peso máximo nos manuais dos fabricantes). As posturas adotadas pelo bebê nos cangurus e slings e a postura de quem leva o bebê são as principais diferenças entre eles.

Além de agradável e prático, o babywearing proporciona diversos benefícios para a mãe, como o aumento da ligação materna e maior facilidade na amamentação, diminuindo assim a incidência de depressão pós-parto e doenças psicossomáticas na mãe. Da mesma forma, o pai carregando o bebê beneficia-se com o aumento do vínculo paterno.

Babywearing

O artigo da empresa Barriga de Pano cita os benefícios para o bebê (que são ainda maiores), pois o uso do babywearing reproduz as condições do ambiente uterino proporcionando um efeito calmante nos bebês, especialmente para bebês de até três meses de idade, fase em que as crises de choro e cólicas são mais frequentes. Além disso,  transportar o bebê no colo permite que ele veja o mundo como você o vê. Quando o bebê é erguido, seu campo de visão se expande e ele passa a enriquecer suas experiências a partir da observação das atividades cotidianas de seus pais, dentro de um grupo social. Dessa forma, você estará ajudando a constituir um poderoso estímulo ao desenvolvimento cognitivo e social de seu bebê.

Hoje, sem sombra de dúvida, escolheria o sling para carregar o próximo rebento. E agora, que entendo um pouquinho mais sobre o uso do sling, incentivo seu uso. Assim, trago neste post, informações sobre a Semana Internacional de Incentivo ao Sling, que acontecerá de 4 a 10 de outubro de 2015, em São Paulo.

Babywearing

Não é moradora da capital paulista e deseja informações sobre os eventos da Semana Internacional de Incentivo ao Sling da sua cidade? Acesse a Fan Page da empresa Mamy Mamy, clicando aqui, e consulte.

Um abraço,

Mari.

Os cuidados com os dentes do bebê devem começar bem cedo, antes mesmo de nascer os primeiros dentinhos. A limpeza pode ser feita com a dedeira, gaze ou fralda de pano umedecida em água filtrada. E, embora eu confesse que eu tomava este cuidado, mas não diariamente, após o nascimento dos primeiros dentinhos a escovação passou a fazer parte da nossa rotina e acontecer todos os dias.

Os primeiros dentes da minha filha nasceram aos 5 meses, foram os dentes da frente, do maxilar inferior. Normalmente o primeiro dente do bebê costuma aparecer entre o sexto mês e o primeiro ano de vida. Sua primeira visita ao dentista aconteceu no dia 28 de julho de 2012, quando ela tinha exatamente 2 anos e 6 meses de vida. Desde então, sempre que visitamos o dentista temos a mesma informação: nenhuma cárie. Me sinto muito orgulhosa por estar no caminho certo.

Cuidando dos dentes

28 de fevereiro de 2015, com 5 anos e 1 mês

Já falei sobre o assunto “cuidados com os dentes” aqui no blog no post com a resenha do creme dental Malvatrikids, que uso e gosto bastante. A grande novidade que trago hoje é que em abril deste ano, com apenas 5 anos, minha filha já perdeu dois dos dentes de leite, os primeiros que surgiram em sua boquinha. Normalmente os dentinhos começam a cair entre 6 e 7 anos de vida.

Percebi que os dois dentes da frente, do maxilar inferior, estavam moles. Meu marido e eu até tentamos puxar com uma fralda de pano, mas não conseguimos. Foi quando minha filha voltou da escola sem um dos dentinhos, e não soube dizer como e em que momento ele caiu, ela simplesmente não percebeu. O segundo dente caiu numa manhã de um sábado enquanto comia pão de queijo. Bem próxima à ela, escutei que ela mastigava algo duro e gritei: “Filha, seu dente!”. Ela o tirou da boca e com naturalidade respondeu: “Eu nem tinha sentido gosto de dente, mamãe.” Morri! rs

Como aqui em casa acreditamos em Papai Noel, personagens infantis e Fada do Dente, meu marido correu comprar moedas de chocolate para trocarmos pelo dente que estava embaixo do seu travesseiro no domingo de manhã. Ela ficou feliz e muito orgulhosa pela Fada do Dente ter vindo buscar seu dentinho.

Cuidando dos dentes

Minha pequena está crescendo rápido e fico muito feliz por acompanhar todos estes momentos valiosos da sua vida de perto, dando a devida importância e com a certeza de que estamos fazendo o nosso melhor para cuidarmos da sua saúde e alimentarmos os seus sonhos.

Um abraço,

Mari.