De acordo com o Conselho Regional de Fonoaudiologia de São Paulo, o fonoaudiólogo é um profissional de saúde responsável pela promoção da saúde nos aspectos fonoaudiológicos da função auditiva periférica e central, da função vestibular, da linguagem oral e escrita, da voz, da fluência, da articulação da fala e dos sistemas miofuncional, orofacial, cervical e de deglutição.

O atendimento fonoaudiológico clínico compreende a criança como um todo. Dessa forma, o profissional busca entender os pais, suas angústias e o contexto social e emocional de cada paciente. É a partir da queixa da família que se realiza um estudo do caso.

Assim, em 2017, quando nossa primogênita estava com 7 anos, procurei por uma clínica de fonoaudiologia a fim de tratar pequenas trocas de palavras (como máquina e mánica, por exemplo) e alterações de voz (voz muita alta, mesmo pedindo repetidas vezes para que ela falasse baixo), que resultava em disfonia (popularmente conhecida como  rouquidão). Porém, a pequena não gostou do método aplicado na terapia fonoaudiológica (que somente um profissional da área poderia detalhar aqui), perdeu o interesse e passou a chorar para não ir à terapia. Portanto, com o propósito de descansarmos durante as férias de fim de ano, abandonamos a terapia.

Contudo, há dois meses, senti grande necessidade de retorno à terapia devido a uma nova queixa: troca acentuada de letras na escrita.

Minha pequena foi colaborativa, realizando todas as atividades propostas, e apresentou dificuldade nas provas de produção de rima e transposição silábica e nas provas de exclusão, síntese, segmentação e transposição fonêmica. Também apresentou dificuldade na distinção do traço de sonoridade.

Desta vez, adorou a clínica escolhida e o método aplicado nas sessões de fonoaudiologia. Com isso, não tem resistido às sessões e aguarda ansiosa pela terapia fonoaudiológica que acontecem duas vezes na semana.

Por que optamos pela terapia fonoaudiológica?

E, a partir de agora, não só a Maria Eduarda contará com a ajuda da fonoaudióloga, mas o Blog Desafio Mamãe também! Isso mesmo, mensalmente contaremos com um post da fonoaudióloga Raquel Luzardo, da clínica FONOterapia. A Raquel é diretora da clínica fonoaudiológica com mais de 16 anos de trabalho ininterrupto com alto padrão de qualidade em atendimento clínico especializado em crianças.

Assim, além dos posts semanais, o Blog Desafio Mamãe passa a ter também um post mensal escrito por uma especialista. Gostou da novidade? Eu adorei!!!

Um abraço,

Mesmo aqueles que ainda não tem filhos, já ouviu falar sobre a dermatite de fraldas, a famosa assadura. Engana-se quem acha que a assadura, que acomete a maioria dos bebês, é significado, necessariamente, de falta de cuidado e carinho por parte do cuidador dos pequenos. A assadura pode ser resultado de algum problema, como a diarreia ou alergia.

De acordo com a Dra. Fernanda Freire, autora do site Seu Pediatra, o bebê fica assado porque a fralda faz aumentar tanto a temperatura quanto a umidade do local, e a pele fica mais irritada com o contato prolongado com a urina e fezes do bebê. Algumas vezes, o quadro é piorado devido a uma infecção por bactéria ou fungo, que se aproveitam da situação.

Para evitar que a assadura dê as caras por aí alguns cuidados básicos devem ser tomados, além de usar creme ou pomada preventiva de assaduras, como: trocar frequentemente a fralda do bebê para evitar que a urina e fezes fique em contato com a pele; Cuidado para não apertar a fralda além do necessário, seguindo as marcações de ajuste nela apontadas; E, usar a fralda de tamanho apropriado para o peso do bebê.

Os cremes e pomadas preventivas de assaduras que já usei são:

  • Creme Preventivo de Assaduras Bepantol Baby
  • Dermodex Prevent Creme
  • Pomada Preventiva de Assaduras Hipoglós
  • Creme Preventivo de Assaduras Bebê Fisher-Price

Na minha opinião, a pomada que apresentou o melhor efeito na prevenção de assaduras é a Dermodex Prevent Creme, que hidrata a pele do bebê.

Assaduras, o que funciona por aqui

E, caso a assadura já tenha acometido o bebê: aumente as trocas de fralda consideravelmente; Não use lenços umedecidos, lave a região com água morna corrente e sabonetes adequados para bebês após as evacuações; E, se não melhorar, procure um pediatra para possível prescrição de pomadas de antibiótico ou antifúngico e/ou de corticoide.

Para tratamento da assadura, utilizo a receitinha de: nistatina + óxido de zinco Pomada Dermatológica + amido de milho.

Assaduras, o que funciona por aqui

A nistatina + óxido de zinco utilizo desde a época em que a Maria Eduarda, minha primogênita, usava fraldas. Contudo, usava de forma errada: tanto para prevenir quanto para tratar. A Nistatina + óxido de zinco pomada dermatológica somente deve ser usada para o tratamento das assaduras, ou seja, não deve-se fazer uso contínuo. E, antes de usá-la, consulte o pediatra do seu filho.

Por aqui, tive muitos problemas de assadura com a Maria Eduarda devido à Alergia à Proteína do Leite de Vaca e recentemente tive problemas de assadura com a Maria Júlia devido à diarreia.

Um abraço,

Bronquiolite

25 de julho de 2016

Há mais de 15 dias não tenho atualizado o blog com um novo post, e não é por falta de assunto ou vontade, mas porque há algumas semanas fomos surpreendidos pela bronquiolite do nosso bebê.

De acordo com o site Babycenter Brasil (leia o texto na íntegra clicando aqui),  a bronquiolite decorre de uma inflamação das pequenas vias aéreas dos pulmões (bronquíolos), provocada por um vírus e agravada pelo acúmulo de muco. Isso dificulta a passagem do ar, causando sintomas parecidos com os da asma.

Uma das causas da doença é um vírus chamado sincicial respiratório (VSR), que também pode provocar infecções de ouvido, laringite e até pneumonia. E esse não é o único vírus que pode causar bronquiolite: o rinovírus (do resfriado comum), o adenovírus, o influenza (da gripe) e outros também provocam a doença.

Geralmente, a bronquiolite começa com sintomas de resfriado, e para muitas crianças o vírus acaba não tendo maior impacto do que isso. Para outras, no entanto, sintomas mais leves, como nariz escorrendo, tosse e febre baixa, acabam se agravando e levando a dificuldades para respirar e, às vezes, chiado no peito. Muitos bebês também ficam irritados e inapetentes.

Bronquiolite

No caso do nosso bebê, os sintomas iniciais foram nariz escorrendo e carinha de resfriado. De sexta-feira a noite para domingo evoluiu para tosse. Assim, liguei para o pediatra que me aconselhou fazer inalações com soro fisiológico. Após dois dias, sem febre mas apresentando piora na tosse, nos dirigimos ao Pronto Socorro (só Deus sabe o quanto evito levar as meninas ao Pronto Socorro!). Foi receitado xarope expectorante. Mais dois dias se passaram sem melhoras e com crises de tosse que a deixavam com dificuldade para respirar, assim retornamos ao Pronto Socorro. Na noite anterior do retorno, percebi chiado no peito e falta de apetite. As noites passaram de bem à mal dormidas, nas duas últimas acordou de duas em duas horas. Lá, foi detectada bronquiolite (com exame positivo para o vírus VSR) e baixa saturação.

Saturação é quantidade de oxigênio que o sangue está transportando. De acordo com o site da Sociedade Brasileira de Pneumologia e Tisiologia (leia o texto na íntegra clicando aqui), em caso de doença pulmonar, o nível de oxigênio sanguíneo pode vir a ser menor do que o normal. É importante saber se e quando isso ocorre, pois, quando o nível de oxigênio é baixo, as células do corpo podem ter dificuldade de trabalhar apropriadamente. O oxigênio é o “gás” que faz o corpo “funcionar”. Se estamos com o “gás” baixo, o corpo trabalha mal. Ter um nível muito baixo de oxigênio sanguíneo pode sobrecarregar o coração e o cérebro.

Contudo, nosso bebê ficou internado por 5 dias na UTI Neonatal. Foi um grande susto e a cada dia alimentávamos a esperança de que aquele seria o dia da alta. Meu marido e eu nos dividíamos entre o hospital e ficar com a Maria Eduarda, nossa filha mais velha. Há exatos 13 dias nossa pequena teve alta e hoje está bem.

Assim como a Maria Júlia, a Maria Eduarda também teve bronquiolite aos três meses, mas não foi necessária internação, na época a bronquiolite foi controlada no domicílio.

Desde o dia da alta do nosso bebê, estamos evitando sair de casa e restringindo, dentro do possível, o contato com outras pessoas.

E vale ressaltar que, mais do que etiqueta, exagero ou frescura, gestos simples podem proteger os bebês de fontes de vírus e bactérias. São eles:

  1. Não visite ou se aproxime de bebês caso esteja doente;
  2. Lave as mãos antes do contato com o bebê;
  3. Use álcool-gel nas mãos e antebraços antes do contato com o bebê;
  4. Evite pegar nas mãos e dedinhos do bebê;
  5. E, por fim, não o beije.

Um abraço,