Precisei usar aparelho ortodôntico fixo por duas vezes, na primeira vez usei dos 10 aos 12 anos e na segunda vez, há quase 4 anos. E algumas vezes, quando visito a ortodontista com a minha filha, ela pede para que seus dentinhos sejam examinados. E sempre que isso acontece, a ortodontista e eu conversamos sobre o cuidado com os dentes da pequena.

Na última vez em que estivemos no consultório, minha ortodontista me deu uma dica que adorei e por isso a trago para vocês: é o uso dos produtos da marca Curaprox.

Para os bebês, há o CURAbaby, mordedor e massageador que acalma e estimula os sentidos do bebê, aliviando o desconforto da erupção dos dentes, sem necessidade de analgésicos. Além disso, estimular os sentidos tátil, oral, visual e auditivo ajudam no desenvolvimento da curiosidade do bebê. Pode ser usado com segurança a partir de 8 semanas de idade. O massagear prepara ainda os bebês para a próxima fase: a escovação dos primeiros dentinhos.

CURAPROX para bebês e crianças

A escova de dentes CURAkid é perfeita para deixar os cuidados com a higiene oral mais divertida e agradável. A higiene oral com uma abordagem lúdica na infância garante que os dentes de leite e, em seguida, os dentes permanentes possam erupcionar da melhor maneira possível. Os dentes de leite servem de apoio para o desenvolvimento da fala, assim como do maxilar e da face. Inúmeros danos podem ser evitados quando se tomam cuidados adequados na infância. A necessidade de tratamento ortodôntico em adolescentes ocorre normalmente por causa da falta de cuidados no início da dentição.

A escova CURAkid CK 4260 super soft possui cabeça extra-pequena e delicada, revestimento plástico que não provoca lesões na mucosa oral, mais de 4.200 cerdas, cabo arredondado que evita o uso de pressão e base de apoio com ventosa.

CURAPROX para bebês e crianças

Para mim, escolhi a escova cS 5460 Ultra Soft. Minha ortodontista a recomentou por dois fatores que percebi logo no primeiro uso: a maciez das cerdas que são finas e suaves e a grande quantidade de cerdas: são mais de 5.400 cerdas. Com 32 semanas de gravidez, a quantidade de sangue que circula no corpo aumenta muito: 40% a 50% maior do que era antes da gravidez*. E, por este motivo, aparecem sangramentos nas gengivas e nariz. A suavidade das cerdas, tem ajudado a evitar o sangramento na gengiva.

* Fonte: BabyCenter Brasil

Os cuidados com os dentes da minha filha também já foram assuntos dos posts Malvatrikids e A Fada do Dente.

E você, possui alguma dica para o cuidado com os dentes dos pequenos(as)? Deixe seu comentário.

Um abraço,

Você já ouviu falar em doença de Osgood-Schlatter? Pode ser que não. Mas, com certeza já ouviu falar em dor de crescimento, não é mesmo? A doença de Osgood-Schlatter, também chamada de dor de crescimento, é uma doença ortopédica que geralmente afeta crianças e adolescentes gerando dor e desconforto na parte anterior da perna do indivíduo, especialmente à noite e durante as atividades físicas. Raramente é necessário realizar exames de diagnóstico para verificar a existência da doença. (Fonte: Tua Saúde)

Uma das recordações da minha infância, eram as dores nas pernas que sentia em algumas noites e que só melhoravam com massagens. E, é muito provável que esta também seja uma das recordações da infância da minha filha. Ainda de acordo com o site Tua Saúde (artigo completo, aqui), a dor de crescimento atinge em maior número as meninas dos 3 aos 13 anos e não são graves, mas merecem uma atenção especial. Essas dores geralmente manifestam-se nas pernas, especialmente na região anterior da perna e na coxa e tendem a passar de um dia para o outro.

Após os grandes sustos que meu marido e eu tomamos com as crises de “Terror noturno” (post completo, aqui), a partir dos 3 anos, passamos a acordar assustados com os gritos e prantos que subitamente aconteciam (e ainda acontecem) durante a noite. As queixas de dores nas coxas ou panturrilhas geralmente passam com massagens e cremes diversos, como cremes para massagem com cânfora e mentol.

Dor de crescimento

Os sintomas da dor de crescimento são: dor na parte anterior da perna ou da coxa e pode haver claudicação intermitente (mancar), como aconteceu durante esta madrugada e fez com que minha filha passasse o início do dia mancando. Ao voltar da escola, já estava andando, correndo e pulando normalmente.

O site Pediatra em Foco (artigo completo, aqui) cita as principais características da dor de crescimento. São elas:

  • Não interfe nas atividades diárias
  • Duração variável: poucos minutos a algumas horas
  • Melhora espontaneamente sem medicamentos ou então com massagem no local
  • Intermitente, com períodos de melhora que variam de dias a semanas
  • Não é acompanhada de inchaço articular ou febre.

E seu filho(a), já sentiu as dores de crescimento?

Um abraço,

Revisitando a lista para montar o enxoval da Maria Júlia, encontrei os itens travesseiro anti-refluxo para berço e travesseiro anti-refluxo para carrinho. Mas, afinal de contas, o que é o refluxo gastroesofágico?

De acordo com o Dr. Rubens T. Bonomo, médico pneumologista da minha primeira filha, refluxo gastroesofágico é o retorno do conteúdo gástrico (alimentos parcialmente digeridos e secreções) para o esôfago. Os casos típicos são caracterizados por vômitos e regurgitações, entretanto, nem sempre o refluxo se faz presente por estes sintomas. Existe a possibilidade do material refluído ficar contido no esôfago, quando então é chamado oculto ou silencioso, passando despercebido, salvo os casos com manifestações indiretas ou inespecíficas que são indicativas de alguma complicação. Os refluxos quando tem uma evolução isenta de complicações são considerados fisiológicos ou normais, caso contrário, patológicos ou doentes, comumente referenciados como Doença do Refluxo Gastroesofágico (leia o artigo completo, aqui).

E, embora a doença do refluxo gastroesofágico havia sido diagnosticada desde os primeiros meses da minha primeira filha, a doença só foi confirmada através de exame clínico aos 3 anos, época em que diversas medidas anti-refluxo gastroesofágico foram retomadas com rigidez. A última medida foi tomada um ano depois, três meses após completar 4 anos, quando deixou de tomar mamadeira e passou a tomar o seu “tetê” no copo sem tampa, com canudo. Deixar a mamadeira ajudou muito no tratamento do refluxo, pois ela deixou de inclinar-se para beber.

Refluxo Gastroesofágico

E quais são as medidas anti-refluxo gastroesofágico?

  • Elevar a cabeceira da cama na altura de aproximadamente 20 cm (altura de uma lata de leite ou duas listas telefônicas/dois tijolos);
  • Evitar deitar ou estripulias após as refeições – respeitar pelo menos 45 minutos.
  • Evitar líquidos (principalmente bebidas gasosas) durante o almoço e jantar – respeitar um intervalo mínimo de 30 minutos.
  • Dar preferência para uma alimentação consistente. Evitar sopas de consistência líquida e engrossar o leite com frutas ou farinhas (mingaus) – 1 a 3 colheres de chá para 100ml de leite.
  • Evitar alimentos industrializados (enlatados ou embutidos), cítricos, temperos fortes e condimentos, gorduras e frituras – exceto aos domingos, feriados e em festas.
  • Não descuidar do emocional.

E está correto indicar o uso de travesseiros anti-refluxo para bebês?

Não, de acordo com o professor de pediatria da UERJ Ricardo Chaves, em entrevista para o Guia do Pai Moderno (leia o artigo completo, aqui),  “a maior parte das crianças que golfam não tem refluxo. Refluxo é uma doença”. E a pediatra da Unifesp Sandra de Oliveira Campos ensina: “Os bebês não precisam de travesseiro. A função de um travesseiro é equilibrar a nuca com as costas, onde fica o pescoço. Os bebês têm o pescoço bem curtinho, então não há necessidade desse equilíbrio. A partir do quarto, sexto mês, se for iniciado o uso do travesseiro, ele deve ser pequeno, firme e fino. De forma que equilibre a cabeça e o tronco, abrindo a via aérea, nunca a via aérea pode ficar dobrada, porque a passagem do ar vai ficar prejudicada”.

Por isso, só incluirei os travesseiros anti-refluxos na lista do enxoval da Maria Júlia se a doença do refluxo gastroesofágico for realmente diagnosticada.

Deseja consultar o que achei útil ao montar o enxoval da minha filha, há seis anos atrás, e o que acabei não usando? Clique aqui.

Um abraço,