Já registrei aqui no Blog a minha opinião (e experiência) sobre alguns acessórios para bebê, como chiqueirinho, trocador, cadeirinha de carro, bolsa de maternidade e até sobre os itens que compõe o enxoval do bebê. Por isso, não poderia deixar de dar a minha opinião sobre o carrinho de bebê.

Como um automóvel pode ser sinal de status para alguns adultos, com o carrinho de bebê não é muito diferente. O preço dos carrinhos variam de R$ 250,00 (duzentos e cinquenta reais) a R$ 7.000,00 (sete mil reais). Isso mesmo, há quem pague aproximadamente sete mil reais num único acessório para bebê. Não descrimino quem o faça (principalmente se os gastos com o bebê não são um problema na vida do casal), mas não vejo necessidade de investir tanto num acessório que será usado durante tão pouco tempo.

Em 2010, pouco antes do nascimento da minha pequena, meu marido e eu optamos pelo carrinho de bebê da marca Burigotto, modelo SE, que acompanhava a cadeira para automóvel da mesma marca, modelo Touring SE. Na época, a cor que me agradou foi a cinza e rosa.

Carrinho de bebêNão me lembro qual foi o valor gasto com o carrinho de bebê, mas me lembro que não foi um dos mais baratos disponíveis no mercado na época. Minha filha usou o carrinho por pouco mais de um ano. Assim que ela aprendeu a andar, nada a segurava no carrinho, a não ser que estivesse dormindo.

Dois anos mais tarde, considerando seu carrinho “grande” para andarmos com ele para cima e para baixo, comprei o carrinho de bebê reversível da marca Galzerano, modelo borboleta, também conhecido como modelo guarda-chuva. Mas este, minha filha usou ainda menos.

Carrinho de bebê

O primeiro modelo foi doado e o segundo foi guardado para que, caso tivéssemos um segundo filho (e o segundo também fosse menina), pudéssemos usá-lo.

Não entrarei em detalhes sobre a segurança, conforto e praticidade dos carrinhos que usei, pois ambos são de mais de 3 anos atrás, e provavelmente já estão fora de linha do mercado. Mas, trago, com exclusividade, as dicas da Amanda Teixeira, responsável pelo setor de desenvolvimento de produtos da empresa Tutti Baby, para a escolha do carrinho ideal para o seu bebê:

Certificado conforme a norma brasileira de segurança: é imprescindível que o carrinho escolhido seja atestado conforme as leis. Dessa forma, acidentes podem ser evitados.

Cinto de segurança de cinco pontos: além de separar as pernas da criança, ajuda a firmar os ombros e o quadril. Assim, evitam-se escorregamentos ou quedas. Verifique também se o cinto está ajustado, o que garante mais conforto.

Peso: analise até qual tamanho a criança vai utilizar o carrinho. A maioria deles acomoda o peso de até 15 quilos.

Encosto regulável: é fundamental que o encosto fique reto, pois os bebês dormem bastante e em passeios não é diferente. Assim, é só deitar o carrinho para o pequeno descansar confortavelmente.

Trava de segurança: deve estar travada para evitar que o carrinho feche acidentalmente.

Freios: ao travar as rodas do carrinho, ele não pode se movimentar. Esse item é muito importante e fundamental para a segurança da criança.

Espaço: meça o carrinho fechado e o porta-malas do veículo da família. Além disso, é importante verificar se há espaço suficiente em casa para guardá-lo.

Assim, espero que as dicas os ajudem na escolha do carrinho de bebê ideal para o seu filho(a).

Um abraço,

Mari.

Há quase um ano, conheci o BLW – Baby-led Weaning (acesse o post completo, aqui), método de introdução alimentar que permite que o bebê se alimente sozinho, sem o uso de papinhas ou colheres. O bebê fica com a família na hora das refeições e participa das mesmas quando estiver pronto, comendo primeiro com as mãos e depois usando talheres.

Recebendo os boletins informativos da Juliana Meirelles, dona do Blog FomeDeSaude.com, conheci os alimentos que não oferecer para o seu bebê, informação valiosíssima para quem deseja aplicar o método.

Método BLW: o que não oferecer para o seu bebê

Portanto, você NÃO deve oferecer para o seu bebê:

  • Sal;
  • Cereais matinais com sal/açúcar adicionado;
  • Queijos duros, (isso abrange pão de queijo, pois é feito de queijo duro e tem grande quantidade de sal);
  • Salsichas;
  • Salames;
  • Presunto;
  • Bacon;
  • Salmão defumado;
  • Anchovas;
  • Comidas conservadas em água com sal como atum e azeitonas;
  • Pizza congelada ou pra entrega;
  • Pães, bolos ou tortas compradas em supermercados;
  • Salgadinhos e aperitivos salgados;
  • Comidas congeladas prontas;
  • Comidas de tele-entrega, como pizza, hambúrguer, comida chinesa e pastel;
  • Molhos prontos para macarrão;
  • Sopas prontas em pó;
  • Frutos do mar crus;
  • Ovo mal cozido;
  • Comidas que contém ovo cru, como maionese e mousse de chocolate;
  • Alimentos com excesso de açúcar, como achocolatados em pó, sucos de fruta prontos, petit suisse e iogurtes (inclusive naturais);
  • Mel;
  • Gordura hidrogenada contida em margarinas e bolachas;
  • Bebidas cafeínadas;
  • Refrigerantes em geral;
  • Sucos naturais somente se diluído com água na proporção de 1 parte de suco para 10 partes de água.

A princípio o método BLW parece ser fácil de aplicar, mas não é. Pois oferecer para o seu bebê o mesmo que a família tem à mesa, pode significar a reeducação alimentar da família toda.

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Um abraço,

Mari.

 

Dia dos Avós

27 de julho de 2015

Ontem, dia 26 de julho, foi comemorado nacionalmente o Dia dos Avós. E, o post de hoje é sobre esta doce, enriquecedora e benéfica relação.

Dia dos Avós

Desde os primeiros dias de vida, minha filha teve um contato muito próximo com os avós. Como contei neste post, com um ano e dois meses optei por deixá-la durante meio período na escolinha e o outro meio período aos cuidados da vovó materna. E, para a sorte da pequena, os avós maternos e paternos são vizinhos, o que facilita bastante estar em constante contato com os pais do meu marido e os meus. Única neta de ambos os casais de avós, ela sempre foi muito paparica por todos eles. Todos estiveram sempre muito presentes no dia-a-dia e nas festividades, como batizado, aniversários e festas escolares. Tão enriquecedora quanto a relação com os avós são para os netos, os psicólogos afirmam o quanto é importante a relação dos netos para os avós.

De acordo com Rita Calegari, psicóloga do Hospital São Camilo (SP), em entrevista para a Revista Crescer, a participação dos avós na criação dos netos, quando possível, pode trazer uma série de benefícios a todos os envolvidos. Os pais têm com quem dividir a tarefa de cuidar, as crianças são expostas a um círculo familiar maior, e os avós têm sabedoria e experiência reconhecidas socialmente. “A criança se enriquece muito com esse contato, já que recebe mais estímulos, amplia seu repertório e aprende a conviver em um ambiente distinto com pessoas diferentes. Os avós também. Hoje, o ‘velho’ está ligado a algo pejorativo graças ao mundo de consumo em que estamos inseridos. O que é ‘velho’ tem que ser descartado. Para os avós, então, ter a responsabilidade de cuidar de uma criança é sinônimo de valorização social. A experiência dele é importante ali. Ele tem papel utilitarista, está ajudando outras pessoas, e isso dá sentido à sua vida”, diz.

Em fevereiro deste ano, passamos pela péssima experiência de perdermos o avó paterno da minha filha. Fui eu quem deu a notícia ela ficou muito triste. Mesmo muito pequena, me pediu para que eu a deixasse levar flores no enterro do vovô. Não a deixei participar do velório, mas permiti que ao final do enterro ela participasse para jogar seu punhado de rosas brancas. Ao mesmo tempo que fiquei com receio de que esta imagem nunca saísse de sua memória, me sentiria eternamente culpada por roubar dela este momento negando o seu pedido. Contamos que ele virou uma linda estrelinha no céu e de lá para cá ela tem olhado algumas vezes para o céu, escolhido a estrela mais brilhante e contado que aquela estrela é o seu vovô querido.

Durante a minha vida, tive contato apenas com os meus avós maternos. E deles tenho muitas recordações, como dias marcantes, frases inteiras, as brincadeiras com o meu avô, as regalias dadas pela minha avó e o cheiro dos perfumes e loções que usavam. Contudo, são exatamente essas memórias tão felizes que me confortam quando preciso deixá-la aos cuidados dos avós sempre que há necessidade.

Um abraço,

Mari.