Chegou a sexta-feira e esta é uma sexta-feira especial, pois passados 5 meses desde o último post com dica de passeio e/ou viagem com criança(s) devido a pandemia do novo coronavírus, trago para vocês uma dica de passeio segura, conforme o protocolo da organização mundial da saúde. Estou falando do Picnic na Toca da Raposa.

Visitamos a Toca da Raposa, localizada em Juquitiba, a 60 minutos da capital, no início desta semana e as crianças adoraram! De férias escolares desde o último dia 15, estão ávidas por novas experiências e diversão.

Ao chegarmos, as crianças participaram de atividades junto à natureza. Batendo a fominha, paramos para o Picnic. Assim, recebemos a cesta com os alimentos preparados com toda a higiene e cuidado que o momento exige.

O conteúdo da nossa cesta foi: suco de uva, café, maçãs, pão caseiro, torta de legumes, dois tipos de bolo (um deles com cobertura de chocolate), manteiga, geleia, açúcar, descartáveis e arranjo de flores permanente.

A experiência do Picnic em família foi incrível, pois há tempos alimento o desejo de fazer um Picnic com as minhas filhas.

Após o Picnic fizemos trilha com observação de animais, sempre com paradas para as brincadeiras.

Brincadeiras

Observação de animais

Para garantir a segurança do passeio para as famílias, a Toca da Raposa dividiu seu espaço em recantos com mais de 3.000mt cada, para atividades junto à natureza. Pensando nisso, apenas 20% da capacidade do espaço está disponível, onde poucas famílias terão a oportunidade de aproveitar, de forma isolada. As demais medidas de prevenção, são:

  • Uso obrigatório de máscara por todos, funcionários e visitantes;
  • Uso de álcool em gel por todos na entrada da Toca da Raposa, além de
    encontrar unidades de álcool em gel pelo espaço;
  • Medição de temperatura á distancia na entrada da Toca da Raposa, com
    termômetro infravermelho;
  • Funcionários responsáveis por higienizar frequentemente todos os
    ambientes.

Para manter o distanciamento entre os participantes, cada família conta com um monitor exclusivo nas atividades externas, que está disponível durante toda a permanência no espaço.

Gostou da dica de passeio com criança(s) e quer participar também? Escolha o melhor período para você e sua família (manhã ou tarde) e fique atento(a) à agenda publicada no Instagram da Toca da Raposa.

Ah, e não se esqueça de levar:

  • Roupas leves e agasalhos (clima instável)
  • Tênis para caminhada e boné
  • Squeeze
  • Proteção pessoal: protetor solar, repelente, máscara e álcool gel

O Picnic na Toca da Raposa nos proporcionou momentos excelentes de lazer em família e tenho certeza que você e sua família vão gostar também.

Toca da Raposa
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Um abraço,

Há 120 dias o coronavírus chegou para bagunçar a nossa rotina. Mas, além da COVID-19, as crianças pequenas sentem ou sentirão medo de algo em algum momento de sua vida, como por exemplo, medo do escuro, medo de perder a mãe e medo de monstro. E, cabe a nós, aprender a detectar e deixar os pequenos mais tranquilos nessa hora.

No post de hoje, a fonoaudióloga e especialista em linguagem e desenvolvimento infantil Raquel Luzardo nos explica porque as crianças sentem medo e nos ensina como lidar com o medo infantil.

Crédito da imagem: Freepik

“Esses medos não serão originados necessariamente por causa de uma história, de uma situação experimentada ou de um mito. Esses elementos servirão apenas de isca para que o medo surja.

O medo faz parte da natureza humana. É um estado emocional que ativa os sinais de alerta do corpo diante dos perigos e uma importante etapa do amadurecimento afetivo das crianças. A tarefa dos pais é ajudá-los a lidar com os próprios temores, que tendem a florescer ainda mais nos primeiros anos de vida.

É na infância, sobretudo até os 5 anos, que uma série de temores aflora de maneira mais intensa.

Tomemos como exemplo o medo do escuro. De fato, é na imaginação da criança que reside o que nela lhe dá medo; o escuro apenas oferece campo para que essas imagens de sua imaginação ganhem formato, concretude.

É que, no escuro e em suas sombras, a criança pode “ver” monstros se movimentando e até “ouvir” os rugidos ameaçadores dessas figuras. No ambiente iluminado, tudo volta a ser a realidade conhecida porque a imaginação deixa de ter seu pano de fundo. Os rugidos dos monstros voltam a ser os sons naturais do ambiente. E as monstruosas imagens são diluídas pela claridade.

A criança precisa experimentar o medo desde cedo, pois essa é uma emoção que pode surgir em qualquer momento da sua vida e é melhor ela aprender a reconhecê-la logo na infância para, assim, começar a desenvolver mecanismos pessoais de reação.

A criança precisa reconhecer, por exemplo, o medo que protege, ou seja, aquele que a ajudará a se desviar de situações de risco. Paralelamente, precisa reconhecer o medo exagerado que a congela, aquele que impede o movimento da vida e que exige superação.

É experimentando os mais variados medos que a criança vai perceber e aprender que alguns medos precisam ser respeitados pelo aviso de perigo que dão, enquanto outros medos exigem uma estratégia de enfrentamento que se consegue com coragem.

A coragem, portanto, nasce do medo.

Na prática, o que se espera é que o pequeno aprenda a dominar seus temores e não ser dominado por eles, assim como acontece com os adultos. A diferença é que as crianças têm uma percepção mais inocente dos acontecimentos, uma imaginação bastante fértil e uma menor capacidade de discernimento dos fatos.

Muitas vezes, a criança procura sentir medo por gostar de viver uma situação que, apesar de difícil, ela pode superar. Quantas crianças não choram de medo depois de ouvir uma história e, no dia seguinte, pedem aos pais que a contem novamente?

O que pode atrapalhar a criança não é o medo que ela sente, e sim o medo que os adultos sentem de que ela sinta medo. Isso porque a criança pode entender que a consideram desprovida de recursos para enfrentar os medos que a vida lhe apresenta.

Para lidar com esse medo os pais devem conversar com a criança. Compreendendo o porque da criança ter medo do escuro, por exemplo, fica mais fácil explicar que a sombra na parede não é um fantasma, mas a sombra do galho da árvore que está do lado de fora.

Um erro do adulto é fazer a criança enfrentar o medo contra a sua vontade. Fazê-la expressar o medo que sente deixa a criança mais segura para enfrentar sua própria fantasia.

Sintomas

Identificar a origem ou mesmo a existência do medo infantil exige dedicação. É preciso estar atento aos sinais demonstrados pela criança e saber conversar com ela sobre o que lhe causa pavor.

O medo excessivo causa reações fisiológicas e comportamentais na criança. Coração palpitante, calafrios, suor nos pés e nas mãos, sono intranquilo, descontrole para fazer xixi, diarreia e dor de barriga são alguns dos indícios do problema. As reações comportamentais – inibição e agressividade – por sua vez prejudicam a rotina da criança, e podem se agravar e virar fobias, caracterizadas por reações exageradas que fogem ao controle da criança.

Medos comuns por idade

  • 0 a 18 meses – barulhos estranhos ou altos, luzes intensas, pessoas estranhas e riscos de quedas. O bebê chora ou fica irritadiço e agitado.
  • 18 a 36 meses – água, pessoas mascaradas (ex.: Papai Noel) e tudo o que for estranho à sua rotina. É importante saber que a zona de conforto do bebê está ligada à ordem.
  • 3 a 5 anos – fantasias assustadoras, como monstros e fantasmas. É a fase da imaginação fértil, que pode se intensificar na hora de dormir. Ela acontece por causa do desenvolvimento da massa cinzenta. Vale lembrar que a capacidade de imaginação aumenta à medida que ocorre o desenvolvimento biológico do cérebro.
  • a partir dos 6 anos – medos mais vinculados à realidade, como o de ladrões e o de acidentes em geral. A família deve transmitir a malícia necessária para a criança ter segurança. Nessa hora, é importante demonstrar como agir em uma piscina ou, então, o que fazer diante do assédio de estranhos.

Como lidar com o medo infantil

  • Dê atenção, questione e estimule a criança a enfrentar o medo irreal: ela encontrará sozinha uma solução para suas fantasias. Exemplo: a sombra na parede pode se transformar em uma aliada no confronto dos medos (em vez de causá-los).
  • Não gaste tempo demais falando sobre o assunto para evitar que a criança fique ainda mais ansiosa. Mude de tópico, distraia.
  • Fale a verdade sobre os medos reais para que a criança construa noções de perigo. Exemplo: ela tem de saber que escadas, piscinas e animais presos representam riscos. Mas faça isso sem aterrorizá-la.
  • Brinque com seu filho e entre na fantasia dele: experiências lúdicas ajudam os pequenos a lidar com seus anseios.
  • Bonecos e brinquedos treinam a criança para a vida. Os pequenos costumam representar em brincadeiras o sentimento de medo frente a uma situação real, como a ida a um hospital.
  • Ofereça objetos para ela se sentir mais segura, principalmente na hora de dormir sozinha. São os chamados objetos transicionais, que reduzem a ansiedade da criança durante a passagem da vida desperta para o sono. Pode ser o famoso ursinho, a boneca e até a mantinha. O importante é que ele tenha algo familiar à mão para enfrentar os temores na hora de dormir.
  • Jamais use o medo da criança como meio de poder: além de cruéis, ameaças de deixar o filho sozinho ou no escuro reforçam o medo.
  • Não assuste a criança com histórias de ogros, fantasmas, bruxas, etc., principalmente antes de dormir. Você tem que dizer-lhe que esses personagens somente existem nos contos e filmes.
  • Não ria dos temores que a criança expressa. Ridicularizar ou zombar do medo, diminuirá sua confiança. Frases como: “não seja bobo”, “crianças como você não devem ter medo disso”, ou “ não tem vergonha de ter esses medos…”, não contribuirão para diminuir o temor que ela sente. Pelo contrário, a desanimará a compartilhar seus temores.
  • Não transmita mais medo ao seu filho do que ele já tem. Ele necessita ter segurança e confiança. Não ignore seus medos. Não minta, por exemplo, dizendo-lhe que uma injeção não doerá ou algo parecido. Se mente sobre uma situação de medo, produzirá mais temor. Ajude-o a preparar-se para enfrentar a situação com verdade e honestidade.
  • Não obrigue seu filho a passar por situações que ele tem medo. Os medos não se superam enfrentando-se a situação de uma vez por todas. Em lugar de ajudar, algumas vezes isso intensifica o medo. Seu filho tem o direito de acostumar-se pouco a pouco com a situação que ele teme. Não o obrigue ver um filme do qual ele tem medo, ou que acaricie um cachorro que ele não gosta.
  • Não transmita seus temores pessoais ao seu filho. Se você tem medo de aranhas, seu filho pode sentí-lo. A forma como você enfrenta seus próprios medos dará ao seu filho o padrão a seguir para enfrentar situações similares.
  • Não o chame de covarde, ou infantil se o seu filho se mostra temeroso diante de qualquer situação. Não o ridicularize. Isso não o ajudará em absoluto. O fará sentir-se inseguro, necessitado de carinho, solitário e sem compreensão.
  • Não o obrigue a afrontar seus medos sozinho. Isso é um enorme erro. Nunca obrigue seu filho a entrar no seu quarto escuro se ele não quiser fazê-lo. Você provocará um aumento da sua ansiedade e contribuirá para esse medo aumentar e até perpetuá-lo. Além disso, o sentimento de não ser capaz de enfrentar a situação não o deixará sentir-se orgulhoso de si mesmo.
  • Não dê importância demasiada. Se cada vez que vê um cachorro, você se coloca entre seu filho e o animal e insiste que você o defenderá, a criança acabará pensando que todos os cachorros são realmente perigosos e não poderá superar seu medo.

Segredinhos para acabar com os monstros

Algumas brincadeiras ajudam a criança a dominar o medo do escuro como identificar as sombras na parede feitas pelas mãos ou as que aparecem no quarto, ou então adivinhar qual é o som no escuro e de onde vem.

Quando o medo aparecer é bom deixar um foco de luz aceso para que a criança se sinta mais segura e mais para frente apague esse foco, mas deixe uma lanterna sempre no mesmo lugar para que a criança possa acendê-la quando sentir medo. Bichos de pelúcia, travesseiros e brinquedos preferidos podem dar segurança e aconchego na hora de dormir.”

Raquel Luzardo, casada com o Yan e mãe do Gabriel, é Diretora da Clínica FONOterapia com atuação em atendimento infantil, orientação familiar e assessoria escolar.

Chegou a tão esperada sexta-feira com emenda de feriado. Mas, em São Paulo, este feriado foi antecipado para o dia 25 de maio para aumentar as taxas de isolamento. Se não fosse a quarentena determinada por decreto como medida necessária ao enfrentamento da pandemia, este seria um post com mais uma dica de passeio e/ou viagem com crianças. Sem tratamento ou vacina eficaz para a COVID-19, o mais sensato ainda é mantermos o distanciamento social. Contudo, mais um fim de semana se aproxima e nos perguntamos: o que fazer para entreter as crianças depois de quase 30 semanas em casa? A Cartonagem Encantada chegou para me ajudar a responder esta pergunta!

Cartonagem é uma técnica de artesanato que usa o papelão cinza ou cartão cinza, tecido e cola para fazer as mais diversas peças. É nas mãos da talentosíssima Natalia Ribeiro, responsável pela criação da Cartonagem Encantada, que cartão ou papelão se transformam em kit pintura, risque rabisque, maleta diversão e muito mais.

A maleta diversão personalizada é feita à mão e vem com massinha, forminhas de modelar, bloco personalizado, giz de cera, tinta guache e tela para pintura. Por aqui, as maletas tem rendido muitos momentos de brincadeira desde que chegaram!

Estamos tão apaixonadas pelo trabalho da Cartonagem Encantada que as maletas já nos fez pensar nas lembrancinhas do próximo aniversário da Maria Julia. ♥

A Cartonagem Encantada produz lembranças cartonadas perfeitas e que duram muito mais do que as lembrancinhas convencionais.

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Um abraço,