Ao descobrir a gravidez da minha filha, antes mesmo do exame de sangue (Beta-HCG) e antes mesmo da primeira ultrassonografia, meu marido e eu ligamos para nossos pais dizendo que “estávamos grávidos”. Mas, como na descoberta da segunda gravidez eu tive muitas dúvidas devido à endometriose, decidimos não contar para ninguém, nem mesmo para a nossa filha, antes de termos certeza de que estava tudo bem com o bebê.
Assim, após fazer o exame de farmácia (leia o post completo sobre a descoberta da segunda gravidez, aqui), tive o receio de ter tido uma gravidez ectópica devido ao histórico de endometriose e por isso pedi ao meu marido para guardar “segredo”. No dia seguinte, meu marido e eu fomos até um Pronto Socorro com o intuito de fazer o exame de sangue e conversar com um médico a respeito do assunto. A primeira providência da médica que me atendeu foi suspender o anti-inflamatório que estava fazendo uso para conter as crises de dor da endometriose. Em seguida, me foi pedido o exame de sangue. Esperei ansiosa pelo resultado do exame de sangue, e, dias depois, quando o resultado do exame foi disponibilizado, recebi o resultado de “positivo”. Mandei mensagem para o meu marido bastante feliz, mas ainda assim pedi que não espalhasse a notícia até que consultasse um médico obstetra. Feita a consulta, me foi pedido a primeira ultrassonografia, e meu marido e eu ficamos muito felizes quando vimos que estava tudo bem com o bebê durante o exame. Assim, passada a euforia dos primeiros dias, ficou mais fácil escolhermos a melhor data para contarmos para a nossa filha e para a nossa família. E, a data escolhida foi: o dia dos pais.
Escolhemos contar no dia dos pais pois perdemos meu sogro no início deste ano e este fato estava mexendo bastante conosco, pois seria o primeiro dia dos pais sem ele. Contudo, achamos que a notícia alegraria a data. E, graças a Deus, foi exatamente isso o que aconteceu. Demos a notícia para a nossa filha no dia anterior, e ela a recebeu com muita naturalidade, como se já esperasse por ela (ela sempre pediu muito por um irmãozinho/irmãzinha).
No dia dos pais, recebemos todos com naturalidade para o churrasco que havíamos programado para o almoço daquele domingo. Foi então, que no momento antes de servimos as sobremesas, reunimos todos no mesmo ambiente e avisei que distribuiria uma caixinha. Pedi para aguardarem o final da distribuição das caixinhas para que pudessem abrir. Quando pedi para abrir, as reações foram as mais diversas, desde gritos de alegria até carinhas de pontos de interrogação. E começaram os abraços de felicitações. Ninguém entendeu como eu poderia estar grávida se comentava que estava me preparando para a cirurgia para remover as lesões de endometriose. Então, passamos a conversar sobre o assunto.
As caixinhas que foram distribuídas são personalizadas com os nomes dos destinatários.
E para guardarmos uma de recordação, mandei fazer uma caixinha com o nome da minha filha.
Dentro de cada caixinha há um móbile também personalizado, contendo o grau de parentesco do destinatário para com o bebê.
E lá no fundo da caixinha haviam 4 bombons. Os bombons que na foto estão em volta das caixinhas foram dispostos num baleiro e as caixinhas foram entregues na bandeja amarela que aparece na foto.
A revelação da gravidez da minha filha também foi marcante, no entanto me lembro exatamente do local e de como contamos sobre a gravidez para a nossa família, via telefone. Mas, o bom de darmos a notícia pessoalmente é vermos as reações das pessoas que amamos e que sabemos que estarão alí, ao nosso lado, nos ajudando a cuidar dos pequenos e os cercando de amor.
Fornecedor: Art of Dreaming, via Elo7.
E você, preparou alguma surpresa para contar para o marido e/ou para a família sobre a gravidez?
Um abraço,
Mari.