Criação com apego não é receita de bolo de como criar filhos. Também não é moda ou exclusividade de mães que se encontram na feira orgânica ou na dança materna. Não é coisa de blogueiras maternas e muito menos pertence a uma só classe social.
O nome sim está na moda, mas o método não é novidade. É como segurarmos a máquina fotográfica para tirarmos fotografia de nós mesmos que hoje chamamos de selfie, mas que a prática é antiga.
Abreviadamente, Criação com apego é promover práticas de criação que criam vínculos emocionais fortes e saudáveis entre pais e filhos. A prática da Criação com apego (do inglês Attachment Parenting – AP) atende às necessidades da criança de confiança, empatia e afeição, provendo a base para uma vida repleta de relacionamentos saudáveis (veja mais aqui).
Me orgulho em criar a minha filha de acordo com os princípios da Criação com apego. Mães e pais perfeitos não existem, mas fico contende ao ouvir comentários do tipo: “Que ótimo trabalho vocês tem feito com esta criança” ou “Você é cuidadosa e carinhosa com a sua filha, assim como sua mãe foi com você”, vindos de pessoas despretensiosas. E tanto carinho e dedicação não são obrigações, são atitudes que partem do coração.
Mas, o que caracteriza a criação com apego?
De acordo com a API – Attachment Parenting International, os 8 princípios da Criação com apego são:
- Preparando para a Gestação, Nascimento e Criação
- Alimentando com Amor e Respeito
- Respondendo com Sensibilidade
- Usando o Contato Afetivo
- Garantindo um Sono Seguro, Física e Emocionalmente
- Provendo Cuidado Consistente e Amoroso
- Praticando a Disciplina Positiva
- Mantendo o Equilíbrio entre a Vida Pessoal e Familiar
Este é o primeiro post de 8 que contarei para vocês como os métodos são aplicados aqui em casa. Reforço que não se trata de um manual, apenas o relato da minha experiência quanto à criação da nossa filha.
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Um abraço,
Mari.