Exames pré-concepcionais

4 de fevereiro de 2015

Contei para a ginecologista que gostaria de engravidar e além de perguntas típicas sobre ser o primeiro bebê, se já aconteceu algum aborto espontâneo e outras relacionadas à alimentação e estilo de vida, me foram pedidos os exames pré-concepcionais afim de tratar e prevenir problemas.

Relembrando, hoje trago a lista de exames que devemos fazer ao planejar uma gravidez:

  1. Papanicolau: durante a gravidez não se costuma fazer o exame de Papanicolau. Este só volta a ser realizado seis meses depois do nascimento do bebê. Por isso, este exame deve ser feito antes de engravidar.
  1. Exame de urina: deve ser feito para detectar alguma possível infecção urinária. As infecções no trato urinário podem estar associadas a problemas como aborto espontâneo, baixo peso dos bebês ao nascer ou parto prematuro, por isso é sempre bom garantir que a mulher não esteja com uma antes de engravidar.
  2. Exames de sangue: através do hemograma completo é possível verificar se a mulher está com anemia ou algum outro indicador alterado. Também pode-se detectar se a mulher carrega genes para doenças como anemia falciforme, talassemia e doença de Tay-Sachs, que podem ser transmitidos para o bebê. Nos exames de sangue o médico também pode verificar se a imunidade para doenças como hepatite B, rubéola, toxoplasmose e citomegalovirose. Entre os testes também haverá exames diagnósticos para sífilis e HIV/Aids.
  3. Verificação da pressão arterial: mulheres que têm pressão alta (hipertensão) correm mais risco de sofrer de pré-eclâmpsia durante a gravidez e de apresentar problemas com a placenta.
  4. Ultrassom transvaginal: por meio dele, o médico pode ter uma visualização de todo o aparelho reprodutor feminino, útero, ovários e trompas. Exames pré-concepcionais
  5. Tipo sanguíneo e fator RH: é preciso conhecer o tipo sanguíneo e fator RH (proteína que pode ou não estar presente no sangue) antes de engravidar, pois mulheres RH negativo (como eu) podem ter filhos RH positivo (se o pai tiver o fator RH positivo). Nessas condições, o contato com o sangue do bebê, principalmente na hora do parto, pode fazer com que a mulher desenvolva anticorpos (células de defesa) para o RH, o que pode prejudicar uma segunda gestação se o outro bebê também for RH positivo. A solução para o problema é fazer a vacina de imunoglobulina anti-RH, capaz de reduzir este risco para próximo de zero.

É pequeno o número de bebês que nasce com algum problema (entre 1% e 2%). Mas, a mulher deve procurar aconselhamento genético se houver um histórico de doenças hereditárias na sua família ou na de seu parceiro.

(Fontes: Babycenter Brasil, Vida e Estilo Terra e Bolsa de Mulher)

Você deseja engravidar em qualquer momento deste ano? Vale a pena começar a tomar o suplemento de ácido fólico (como já falamos aqui).

Um abraço,

Mari.

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