Hoje, trago algo especial para o Blog Desafio Mamãe: uma recomendação de livro que mergulha no universo da filosofia! Sim, você leu certo! Recentemente, minhas filhas e eu mergulhamos nas envolventes histórias do livro infantojuvenil “Histórias para Despertar”, e estou aqui para compartilhar a minha resenha dessa obra fascinante.
Isabella Arruda Galvão, uma filósofa talentosa e autora de “Histórias para Despertar”, conduz nossos pequenos exploradores por uma jornada de autoconsciência e reflexão por meio de fábulas e contos de fadas. Publicada pela Hanoi Editora, a obra ultrapassa o entretenimento, sendo uma verdadeira poção mágica para nutrir mentes jovens com sabedoria atemporal, tudo revestido em histórias cativantes.
“Histórias para Despertar” desvenda temas complexos de uma maneira acessível e cativante. Em ‘Rei Assis’, somos levados a uma jornada onde o sofrimento se revela na incoerência entre discurso e ação. Em ‘Sombras da Vida’, somos transportados para uma era pré-histórica, vivenciando as lições de desapego material através do Mito da Caverna de Platão. A adaptação do Mahabharata revela uma batalha interior entre virtudes humanas e amarras, tornando compreensíveis, mesmo para os pequenos, os desafios diários enfrentados pela consciência individual.
Ao transformar o Bhagavad Gita em uma narrativa acessível, Isabella destaca a guerra interior entre o bem e o mal, as virtudes e as fraquezas, uma batalha cotidiana enfrentada por cada pequeno explorador. A mensagem transcende as páginas, destacando a luta e superação constante dos vícios humanos, inclusive na simples tarefa de acordar, onde a preguiça se apresenta como um poderoso adversário.
A escolha do método atemporal de contar histórias se revela eficaz e irresistível. Isabella usa essa antiga forma de transmissão de conhecimento para oferecer um tesouro profundo e cheio de lições. “Histórias para Despertar”, além de proporcionar entretenimento, desempenha papéis essenciais ao educar, inspirar e despertar a sabedoria desde os primeiros anos, esculpindo assim as mentes dos nossos futuros exploradores.