Matriculei a minha filha no curso de natação infantil quando ela estava com 3 anos. Durante os primeiros meses, como uma adaptação, entrei com ela na piscina. As aulas eram frequentadas por bebês e crianças de até 3 anos sempre acompanhadas dos seus pais.
Perdendo o medo da água, ela passou a entrar na piscina sozinha, em uma turma para crianças a partir de 3 anos. As duas ou três primeiras aulas foram difíceis para nós. Para ela, por ter de entrar sozinha, e para mim, por ter de ser forte para ficar apenas acompanhando seus movimentos do lado de fora da área da piscina. Hoje ela está bastante adaptada e posso perceber que ela anseia pelo dia da aula de natação.
Em um ano de plano houve uma grande pausa nas aulas, pois a minha filha ficou internada com pneumonia, quando descobrimos a sua Alergia à Proteína do Leite de Vaca (leia o post completo, aqui), e após este período o seu pneumonologista não a liberou para voltar às aulas tão precocemente. Minha filha iniciou a natação em janeiro de 2013 e frequentou as aulas sem pausa até o mês de maio de 2013. Seu retorno, com atestado médico, foi recente, em fevereiro de 2014.
Não há dúvidas de que a natação infantil trabalha o sistema respiratório, faz com que as crianças tenham um melhor equilíbrio e ajuda no desenvolvimento motor, além de ser uma atividade prazerosa e divertida para as crianças. Mas, alguns cuidados devem ser tomados:
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Matricular a criança após os 6 meses completos;
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Limitar o tempo de exposição da criança à piscina e certificar-se de que a escola utiliza o mínimo de cloro possível na água;
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Os ambientes devem ser preferencialmente climatizados (piscina, corredor e vestiário têm de ter a mesma temperatura, em torno de 32º).
Essas são informações da pediatra e médica do esporte do ambulatório de Medicina Esportiva do Hospital das Clínicas (SP), Ana Lúcia de Sá Pinto, retiradas de uma matéria para a Revista Crescer. Para acessar o texto original, clique aqui.
Ao escolher a escola de natação para a minha filha, optei por uma escola com tratamento das piscinas a base de ozônio, o que diminui a sua exposição ao cloro.
E sigo uma dica valiosa do seu pediatra, que sugeriu que não fechássemos planos semestrais ou anuais para a natação. Pois, em qualquer situação em que a criança apresente baixa imunidade, ou em períodos mais frios como os meses de junho e julho, ela possa ser afastada sem culpa.
E você, já matriculou o seu filho(a) na natação?
Um abraço,
Mari.