Este é o segundo post sobre os novos temas da Sinopsys Editora. Ontem, foram apresentados os temas: bipolaridade infantil, a preocupação e a ruminação na criança e cirurgia na infância. Hoje, trataremos dos temas: a educação “rosa e azul”, divórcio, comunicação ativa e construtiva e, por fim, uma fábula sobre “princesas perfeitas” que com certeza seu pequeno(a) vai adorar!
Rosazul: nem tão rosa, nem tão azul
Em uma cultura heteronormativa (normas voltadas exclusivamente para os indivíduos heterossexuais) e binária (características específicas para os homens e características especificas para as mulheres), uma das consequências diretas é a produção de regras dicotômicas, como certo e errado, pode e não pode, aceito e não aceito. As normas são necessárias para uma boa convivência, mas esse elemento tem relação direta na produção de regras rígidas que causam sofrimento, por não contribuírem para uma forma flexível de vermos e sentirmos.
Neste livro da Sinopsys Editora, a educação “rosa e azul”, ainda tão presente em nossas casas, é questionada. As particularidades do mundo dos meninos versus o mundo das meninas são apresentadas inicialmente sem possibilidade de mudanças, mas no decorrer da história percebemos o quanto ganhamos pelo simples fato de levantarmos questões sobre sentimentos e emoções, descobrindo que há muito mais semelhanças do que diferenças.
O fator cultural está tão inserido no nosso sistema cognitivo que muitas vezes não o percebemos. Também já caí nessa e falei sobre isso aqui.
A casa caiu
Geralmente divorciar-se não é fácil. E, quando temos filhos este processo pode se tornar ainda mais dolorido. A casa caiu conta a história de uma família que passou pelas dúvidas e inquietações de um processo de separação do casal e que precisa se adaptar à realidade pós-divórcio e a sua nova configuração.
O objetivo deste livro é estimular os pais a assumirem um divórcio responsável, servindo como um fator de amadurecimento, conservando os afetos e o convívio saudável.
Uma oportunidade para as crianças ter livre acesso a emoções e pensamentos que envolvem a temática e expressá-los de forma prática e lúdica em busca de adaptação e ressignificação.
Vavá e Popó descobrem a comunicação ativa e construtiva
A maneira como uma pessoa responde quando alguém lhe conta algo de bom que tenha acontecido influencia diretamente a construção ou a destruição de seus relacionamentos em geral.
Segundo a pesquisadora Shelly Gable, da Universidade da Califórnia, o modo como se comemora bons eventos é o maior preditidor de relações fortes.
Como se sabe, existe a comunicação verbal, aquilo que é falado, e a não verbal, aquilo que é demonstrado por posturas corporais. A partir desses dois tipos de comunicação, podemos fazer algumas combinações, das quais derivam quatro estilos de comunicação que Shelly Gable descreve como:
- Ativo e construtivo: comenta algo bom e mantém contato visual, mostrando emoções positivas.
- Passivo e construtivo: fala algo bom, porém demonstra pouca ou nenhuma expressão emocional.
- Ativo e destrutivo: diz algo negativo e demonstra emoções negativas.
- Passivo e destrutivo: não faz nenhum comentário referente ao que lhe foi contato e faz pouco contato visual, dá as costas.
Neste livro da Coleção Psicologia Positiva para Crianças, Vavá e Popó, duas crianças curiosas, descobrem que a comunicação ativa e construtiva fortalece a amizade.
Tendo como foco principal o lado saudável do ser humano, a Psicologia Positiva nos orienta sobre os fatores que permitem os indivíduos e comunidades a prosperarem.
E, cá entre nós, não são só as crianças que devem descobrir os benefícios da comunicação ativa e construtiva, não é mesmo?
Perfeita… SQN: uma fábula pra lá de real
Qual a menina que não gosta de livros de contos de fadas com princesas na capa?
Este livro da Sinopsys Editora chamou a atenção da minha primogênita, que pediu para abrí-lo e mesmo eu insistindo para que o lêssemos juntas algumas horas mais tarde, não resistiu em folheá-lo.
Ela era tão bonita, tão inteligente, tão bondosa, tão habilidosa… será que ela era perfeita?
Mas então, como foi que de repente ela se viu completamente excluída?
Descubra o que aconteceu e como ela conseguiu sair dessa enrascada, que mais parecia uma terrível feitiçaria!
Perfeita… SQN é uma fábula real sobre crescer, se perceber, se gostar e se relacionar. Sobre pedir ajuda, aprender e ser mais feliz.
Minha filha adorou a história!
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Um abraço,
Mari Marchesin 
