Vocês se lembram quando disse (aqui) que aproveitamos as férias escolares da Maria Eduarda, minha primogênita, para conhecer um pouco mais sobre o bairro Butantã, em São Paulo? Pois hoje, vim contar sobre o Instituto Butantan, que visitamos em 16 de julho. A sede do Instituto Butantan está localizada em meio a um parque composto por uma extensa área verde e atrai milhares de visitantes anualmente, sendo um dos principais pontos turísticos da cidade de São Paulo.
Desde que minha filha assistiu à alguns episódios do seriado Detetives do Prédio Azul (DPA) gravados no Instituto Butantan, exibidos no canal de televisão Gloob, pedia para visitarmos o local.
Minha família e eu conhecemos o museu histórico, criado em 1981 e instalado na cocheira adaptada para abrigar o laboratório onde Vital Brazil havia desenvolvido e entregue às autoridades sanitárias as primeiras ampolas de soros antipestosos. A exposição apresenta parte do piso e parede originais, e objetos dos laboratórios de pesquisa e da produção do Instituto Butantan. Conhecemos o Serpentário, uma das atrações mais visitadas do Instituto. O espaço, construído em 1912 e inaugurado em 1914, permite a observação de serpentes da fauna brasileira em um ambiente semelhante ao habitat natural.
Além deste, há outros 2 museus: o museu biológico e o museu de microbiologia:
O museu biológico é primeiro museu do Instituto Butantan, localizado em um edifício histórico, antiga cocheira de imunização, construída na década de 1920 e conta com uma exposição zoológica viva e permanente: serpentes, aranhas e escorpiões podem ser vistos em recintos que recriam seu ambiente (biodioramas). Além disso, outros animais como lagartos, peixes e insetos também fazem parte da exposição. A exposição objetiva apresentar animais vistos comumente como assustadores ou nojentos em seu contexto ambiental natural, ressaltando a importância dos diferentes organismos na manutenção dos ecossistemas.
O museu de microbiologia abriga uma exposição de longa duração onde os visitantes realizam uma viagem interativa pelo mundo invisível dos microrganismos. Computadores com filmes, animações, atividades interativas, microscópios, painéis, modelos tridimensionais de bactérias, vírus e protozoários explicam as bases da microbiologia e revelam o que são os chamados “germes” ou micróbios. Há também uma exposição interativa e lúdica para crianças de 4 a 6 anos com o objetivo de aproximá-las do mundo dos microrganismos.
Também acontece no Instituto Butantan a atividade “Mão na cobra só no Butantan” no serpentário, proporcionando aos visitantes a oportunidade de manipular falsas-corais e dormideiras. A atividade gratuita é acompanhada por biólogos.
E, embora tenha curtido bastante o espaço ao ar livre com as crianças e ter adorado observar os edifícios históricos, fiquei frustada em não poder observar o macacário do Butantan! No Instituto Butantan vive uma colônia de macacos Rhesus, animais conhecidos como a espécie na qual o fator Rh do sangue foi identificado. Os primeiros exemplares chegaram ao Instituto trazidos da Índia em 1929, para a realização de pesquisas com vírus e no desenvolvimento de vacina contra a febre amarela. Os animais são mantidos de acordo com os princípios éticos e normas de bem-estar animal, vivendo cerca de 30 anos em cativeiro. Contudo, atualmente o macacário do Butantan está em reforma, não sendo possível a observação dos animais nesse recinto.
Quer conhecer o Instituto Butantan também? Confira os horários de funcionamento do parque, dos museus e do serpentário, aqui.
E sim, o Instituto Butantan entrou para a lista de parques e reservas ambientais de São Paulo já visitados e comentados aqui, no Blog Desafio Mamãe.
Um abraço,