Quando nos mudamos para a casa em que moramos hoje, minha filha acabara de completar 3 anos de idade, e nesta fase eu estava bastante preocupada com seu desenvolvimento. Por isso, escolhi basear-me na metodologia Montessori, que propõe a criação de um ambiente de aprendizado mais criativo, para a criação do seu quartinho.

Na época, escrevi o post “Quarto Montessoriano” mostrando as fotos do quarto e explicando como apliquei o método.

Porém, como todo quarto infantil está em constante transformação, uma vez que chegam novos brinquedos e outros objetos enquanto outros brinquedos e objetos se vão, mostrarei agora as últimas fotos do seu quarto, tiradas antes que eu o desmontasse.

As fotos foram tiradas “sem filtros”. Por exemplo, embora a colcha que costumava usar sobre sua cama fosse branca, as fotos foram tiradas com a cama preparada para dormir. A disposição de todas as outras coisas também refletiam o nosso dia-a-dia.

O quarto Montessoriano e a realidade

  O quarto Montessoriano e a realidade

De acordo com a Pedagogia Montessoriana, a cama baixinha ensina a responsabilidade de se ter liberdade, pois a criança pode subir e descer sozinha, respeitando os horários impostos pelos pais – e baixinha para não apresentar perigo de queda.

Na nossa realidade, minha filha nunca foi para a cama “sozinha” com uma imposição de horário, ela adormecia conosco e a levávamos para sua cama em seguida, como contei no post “Cama Compartilhada“. E, conforme ela foi crescendo (usou este quarto até os 5 anos e meio), ela já sabia subir e descer até da nossa cama, uma cama alta como costumam ser as camas box. Contudo, ela estava pronta para trocar sua mini-cama por uma cama de solteiro.

O quarto Montessoriano e a realidade

O quarto Montessoriano e a realidade

  O quarto Montessoriano e a realidade

À principio, o porta-livro foi usado para guardar quebra-cabeças, lápis de cor, giz de cera, canetinhas, cola, tesoura sem ponta, tintas guache, massa de modelar e livros, respeitando a proposta Montessori que preza por deixar apenas coisas que os bebês/crianças possam pegar no quarto.  Porém, com o tempo, estes itens misturavam-se à outros objetos que não faziam sentido estarem ali. E, como sua coleção de livros aumentou muito, optei por guardar em seu porta-livro somente os livros. Assim, ela podia escolher os livros que quisesse para folhear e lermos juntas. Mesmo assim, eu sempre a ajudava sugerindo títulos, quando ela ficava na dúvida do que escolher.

E, como prometi no primeiro post “Quarto Montessoriano“, pendurei os quadrinhos que ela mesma pintou com tinta guache, para completar a decoração do seu quartinho.

Sobre os brinquedos, como não tínhamos espaço para deixá-los em seu quarto, eles eram dispostos em outro cômodo, que chamávamos de “quarto de brinquedos”, como mostrei aqui.

O quarto Montessoriano e a realidade

O quarto Montessoriano e a realidade

A cada dia, a mesa de atividades foi deixando mais e mais de ser usada, pois minha filha preferia usar a mesinha de centro da sala para fazer as lições de casa. O material que estava em seu quarto utilizado para as lições de casa e demais atividades, como desenhar e pintar livremente, também deixou de ser usado, e ela passou a utilizar o estojo que leva e trás diariamente para a escola. Por isso, aquele canto arrumadinho para seus materiais foi abandonado e virou “uma bagunça”.

Minha filha também deixou de usar sua televisão e DVD do quarto e passou a assistir televisão na sala ou em nosso quarto. Os principais motivos para tais mudanças são: a luminosidade da sala que favorece o ambiente para a realização das suas lições de casa e a modernidade das outras televisões (tamanho e canais à cabo).

A decoração minimalista sugerida por Montessori,  tem dois principais fundamentos: o da livre circulação, com sentido de amplitude; e da proposta de revezar os brinquedos no quarto, criando a percepção do valor das coisas. No entanto, através da nossa vivência, posso concluir que: a metodologia é perfeitamente possível e funcional, desde que você tenha espaço e organização para tal. O quarto Montessoriano pode não ser funcional em ambientes pequenos e quando não temos muito tempo para estarmos sempre organizando os objetos e fazendo o revezando de brinquedos no quarto.

E você, também montou um quarto inspirado na metodologia Montessori para o seu filho(a)?

Envie o seu relato, seja Colaboradora!

Um abraço,

Mari.

Ao descobrir a gravidez da minha filha, antes mesmo do exame de sangue (Beta-HCG) e antes mesmo da primeira ultrassonografia, meu marido e eu ligamos para nossos pais dizendo que “estávamos grávidos”. Mas, como na descoberta da segunda gravidez eu tive muitas dúvidas devido à endometriose, decidimos não contar para ninguém, nem mesmo para a nossa filha, antes de termos certeza de que estava tudo bem com o bebê.

Assim, após fazer o exame de farmácia (leia o post completo sobre a descoberta da segunda gravidez, aqui), tive o receio de ter tido uma gravidez ectópica devido ao histórico de endometriose e por isso pedi ao meu marido para guardar “segredo”. No dia seguinte, meu marido e eu fomos até um Pronto Socorro com o intuito de fazer o exame de sangue e conversar com um médico a respeito do assunto. A primeira providência da médica que me atendeu foi suspender o anti-inflamatório que estava fazendo uso para conter as crises de dor da endometriose. Em seguida, me foi pedido o exame de sangue. Esperei ansiosa pelo resultado do exame de sangue, e, dias depois, quando o resultado do exame foi disponibilizado, recebi o resultado de “positivo”. Mandei mensagem para o meu marido bastante feliz, mas ainda assim pedi que não espalhasse a notícia até que consultasse um médico obstetra. Feita a consulta, me foi pedido a primeira ultrassonografia, e meu marido e eu ficamos muito felizes quando vimos que estava tudo bem com o bebê durante o exame. Assim, passada a euforia dos primeiros dias, ficou mais fácil escolhermos a melhor data para contarmos para a nossa filha e para a nossa família. E, a data escolhida foi: o dia dos pais.

Escolhemos contar no dia dos pais pois perdemos meu sogro no início deste ano e este fato estava mexendo bastante conosco, pois seria o primeiro dia dos pais sem ele. Contudo, achamos que a notícia alegraria a data. E, graças a Deus, foi exatamente isso o que aconteceu. Demos a notícia para a nossa filha no dia anterior, e ela a recebeu com muita naturalidade, como se já esperasse por ela (ela sempre pediu muito por um irmãozinho/irmãzinha).

No dia dos pais, recebemos todos com naturalidade para o churrasco que havíamos programado para o almoço daquele domingo. Foi então, que no momento antes de servimos as sobremesas, reunimos todos no mesmo ambiente e avisei que distribuiria uma caixinha. Pedi para aguardarem o final da distribuição das caixinhas para que pudessem abrir. Quando pedi para abrir, as reações foram as mais diversas, desde gritos de alegria até carinhas de pontos de interrogação. E começaram os abraços de felicitações. Ninguém entendeu como eu poderia estar grávida se comentava que estava me preparando para a cirurgia para remover as lesões de endometriose. Então, passamos a conversar sobre o assunto.

As caixinhas que foram distribuídas são personalizadas com os nomes dos destinatários.

Contando para a família sobre a segunda gravidez

Contando para a família sobre a segunda gravidez

Contando para a família sobre a segunda gravidez

E para guardarmos uma de recordação, mandei fazer uma caixinha com o nome da minha filha.

Contando para a família sobre a segunda gravidez

Contando para a família sobre a segunda gravidez

Dentro de cada caixinha há um móbile também personalizado, contendo o grau de parentesco do destinatário para com o bebê.

Contando para a família sobre a segunda gravidez

Contando para a família sobre a segunda gravidez

E lá no fundo da caixinha haviam 4 bombons. Os bombons que na foto estão em volta das caixinhas foram dispostos num baleiro e as caixinhas foram entregues na bandeja amarela que aparece na foto.

Contando para a família sobre a segunda gravidez

Contando para a família sobre a segunda gravidez

A revelação da gravidez da minha filha também foi marcante, no entanto me lembro exatamente do local e de como contamos sobre a gravidez para a nossa família, via telefone. Mas, o bom de darmos a notícia pessoalmente é vermos as reações das pessoas que amamos e que sabemos que estarão alí, ao nosso lado, nos ajudando a cuidar dos pequenos e os cercando de amor.

Fornecedor: Art of Dreaming, via Elo7.

E você, preparou alguma surpresa para contar para o marido e/ou para a família sobre a gravidez?

Um abraço,

Mari.

No último final de semana, reservei o início da tarde de sábado para um passeio mãe & filha. Fomos assistir ao filme O Pequeno Príncipe, um filme lindo, que me fez chorar litros e que de tanto que gostamos, venho hoje trazer a resenha para vocês.

O Pequeno Príncipe

O Pequeno Príncipe é uma obra do escritor francês Antoine de Saint-Exupéry, publicada em 1943 nos Estados Unidos. O filme, lançado em agosto deste ano e dirigido por Mark Osborne, é uma animação que conta com cenas (maravilhosas!) de stopmotion, criados e pintados um a um.

O filme traz a estória de uma garotinha que acaba de se mudar com a mãe e que encontra em seu vizinho (um senhor que lhe conta a história do pequeno príncipe) um novo amigo.

A linda estória nos remete à reflexão dos temos atuais e  nos faz enxergar na mãe controladora obsessiva que deseja definir antecipadamente todos os passos da filha para que ela seja aprovada em uma escola conceituada, o nosso lado ansioso e perfeccionista, que muitas vezes nos faz esquecer de que são apenas crianças.

O Pequeno Príncipe: vale a pena assistir!!!

Um abraço,

Mari.