Hora do Mamaço 2015

E olha eu aqui de novo falando sobre Maternidade e Carreira (mais posts aqui e aqui). Hoje, venho falar sobre a Hora do Mamaço 2015, o Evento Oficial da AMS Brasil que traz um tema importantíssimo: “Sim, nós podemos! Trabalhar e Amamentar: só basta apoiar!

Orientações Gerais:

  1. Realização de PEQUENAS PASSEATAS em locais estratégicos com faixas e cartazes, pedindo o Aumento da Licença Maternidade;
  2. As mães poderão enviar fotos dos seus trabalhos nos mais diversos momentos: ordenhando, amamentando o bebê antes de sair, na volta do trabalho, na hora do almoço, ou em salas de amamentação (se houver);
  3. Cada cidade enviará UMA foto da passeata em preto e branco que será a OFICIAL;
  4. O cadastro da cidade pode ser com uma foto do GRUPOS RESPONSÁVEL pela Hora do Mamaço em sua cidade (favor colocar a foto no grupo na página OFICIAL do movimento no FACEBOOK);
  5. Se a passeata ocorrer em ruas ou avenidas, solicitar PREVIAMENTE o apoio e autorização da Companhia de Engenharia de Tráfego de sua cidade e a Polícia Militar.

DATA: 01 de Agosto (Sábado)

Todas as orientações serão afixadas no Blog e na Fan Page Oficial do Movimento.

Qualquer dúvida e apoio, entrar em contato com: Simone De Carvalho

E-mail: [email protected]
Twitter: @LMSolidario #horadomamaco (hastag on Twitter)

Participe!

Um abraço,

Mari.

Meu tipo sanguíneo é AB com fator Rh negativo, por isso, quando grávida da Maria Eduarda, gostaria de saber qual o fator Rh do meu marido para verificar a necessidade de tomar a vacina com uma substância chamada imunoglobulina anti-D. Esta vacina é necessária quando a mãe for Rh negativo e o bebê for Rh positivo, pois se o sangue do bebê entrar na corrente sanguínea da mãe, seu sistema imunológico pode reagir como se o bebê fosse um “invasor”, e produzir anticorpos contra ele. Este fenômeno, conhecido como “sensibilização”, embora normalmente não cause problemas numa primeira gravidez, podem atravessar a placenta numa próxima gravidez e atacar as células do sangue do bebê (caso o próximo bebê seja Rh positivo como o primeiro), provocando o que chamamos de doença hemolítica perinatal ou eritroblastose fetal (anemia, icterícia ou, em casos mais graves, insuficiência cardíaca ou hepática na criança).

O sangue do bebê pode se misturar com o da mãe em determinadas circunstâncias, como em caso de forte impacto na barriga durante a gravidez. Durante o parto, é muito provável que o sangue da mãe e o do bebê entrem em contato, especialmente em caso de cesariana, num parto normal difícil ou de remoção manual da placenta. Por isso, quando a mãe for Rh negativo, deve-se tomar esta espécie de vacina para evitar a presença dos anticorpos anti-Rh, uma vez que, caso a mãe produza os anticorpos uma vez, eles permanecerão para sempre no seu sangue.

Agora, se você está gestante, possui Rh negativo e está se perguntando se tomou a tal vacina, é possível verificar a presença de anticorpos através de exame de sangue no início da gravidez e em um novo exame por volta de 28 semanas. Se forem detectados anticorpos, sua gestação será monitorada para detectar possíveis sinais de anemia no bebê e você não receberá a vacina, porque ela só tem utilidade para evitar a fabricação de anticorpos, não destruindo os que já existam.

Logo depois do nascimento, é realizado um exame de sangue no bebê para determinar o tipo sanguíneo e o fator Rh. A amostra de sangue é tirada do cordão umbilical. Se o bebê for Rh positivo, você receberá outra injeção de imunoglobulina anti-D. Ela deve ser aplicada no máximo até 72 horas após o parto para que sua resposta imunológica não seja acionada. Seu sangue também será testado logo depois do parto para detectar a presença de anticorpos. Caso sejam encontradas grandes quantidades, pode ser necessária uma dose maior de imunoglobulina anti-D. Se o bebê for Rh negativo como você, a vacina não será necessária. No caso de eritroblastose fetal já instalada, ou seja, se não tiverem sido tomados os cuidados de prevenção durante a gestação, o tratamento no bebê inclui transfusões de sangue.

Voltando à minha história, meu marido, a obstetra e eu precisávamos conhecer o fator Rh do meu marido para termos certeza da necessidade da vacina. Assim, meu marido e eu nos dirigimos à um dos Hemocentros de São Paulo afim de que ele doasse sangue e, de quebra, conhecesse seu tipo sanguíneo e fator Rh, mesmo sabendo que ele possui sentimentos súbitos de medo e/ou ansiedade ao tirar sangue. Ele tentou, mas o sentimento foi tão forte que ele teve princípio de convulsão. Contudo, até hoje não descobrirmos qual o fator Rh do meu marido e por isso não pudemos prever qual seria o fator Rh da minha filha. O tipo sanguíneo da minha filha é B, fator Rh negativo, o que nos trouxe duas certezas:

  1. Meu sistema imunológico não produziu anticorpos anti-Rh;
  2. Meu marido possui qualquer um dos tipos sanguíneos (O, A, B ou AB) e qualquer um dos fatores Rh;

Se você conhece seu tipo sanguíneo e fator Rh e do seu companheiro, pode prever com mais facilidade o tipo sanguíneo e fator o Rh do seu filho(a) usando as tabelas abaixo:

RH negativo e gravidez

RH negativo e gravidez

Fontes: Baby Center Brasil e Diário de Biologia

Um abraço,

Mari.

Com Licença

15 de junho de 2015

Você já ouviu falar do filme Com Licença, um documentário cujo objetivo é discutir os dilemas diários enfrentados pelas famílias para conciliar Maternidade e Carreira?

Como poucas mães, tive direito a 6 meses de licença maternidade e pude contar com mais um mês de férias, totalizando 7 meses até voltar a trabalhar. Como muitas mães, não tive escolha.

Sem ouvir falar durante um tempo sobre o andamento do projeto, a Bia Siqueira (diretora) deixou um recado na Fan Page do filme para nos tranquilizar, dizendo que o documentário vai sair. Veja só:

“Olá pessoal, depois de bastante tempo sem dar notícias, venho pessoalmente escrever e contar o porquê dessa ausência. Nossa campanha de Crowdfunding começou dia 08/03/14, dois dias depois do nascimento da minha segunda filha. Foram meses conturbados, a minha mais velha não tinha nem 2 anos ainda, e foram muitas complicações nos meses que se seguiram, desde amamentação, até a internação da minha mais velha pouco tempo depois. Mesmo assim, fizemos algumas entrevistas entre Junho e Setembro, ótimas entrevistas! E daqui pra frente só quem já viveu vai poder compreender, mas o fato é que vivi em intensidade máxima os dilemas tão discutidos no documentário. Foram meses de um mergulho profundo, muita dificuldade de lidar com tantas questões, falta de vontade completa de voltar à rotina de trabalho anterior (mesmo amando o que faço), e principalmente, realinhamento de propósitos. É, o documentário estava entranhando em mim… Era difícil estar com as meninas sem pensar nas obrigações diárias, nas contas que o marido estava segurando sozinho há tempos. Imagino que todos (ou a enorme maioria) aqui saibam bem do que estou falando. Vivemos meses bastante complicados como família, assim como milhares aqui. Hoje, acredito que tenha sido um período fundamental, de enorme crescimento e aprendizados. Estamos, hoje, dia 07/04/15, numa reta final de negociação do patrocínio. Há alguns meses venho conversando com esse possível patrocinador, e torcendo pra que o documentário ganhe essa grande força nesse momento. Independente disso, o doc vai sair. Mas, um patrocinador desse porte pode levar o projeto muito longe! Espero muito, muito em breve, trazer boas, ótimas notícias. Desculpe a ausência por tanto tempo, mas o projeto ganhou muito, e estamos todos aqui em prol dessa causa maior. Beijos, e mais uma vez, obrigada pelo apoio de cada um. Bia

Eu aguardo ansiosa! E você?

Um beijo,

Mari.