Hoje, trago para vocês uma receita para lá de especial da querida colaboradora Gislayne, do Feito em Casa – Ateliê de Doces. E por que a receita é tão especial? Porque a preparação do bolo de caneca de chocolate sem leite de vaca pode ser uma atividade bem legal para as mães fazerem com os seus filhos, tamanha facilidade no preparo. Vamos à receita?

Bolo de caneca de chocolate sem leite de vaca

Massa:

  • 1 ovo pequeno
  • 3 colheres de sopa de óleo
  • 4 colheres de sopa de água
  • 4 colheres de sopa de açúcar
  • 2 colheres de sopa de chocolate em pó do Padre
  • 4 colheres de sopa de farinha de trigo
  • 1 colher de café de fermento em pó

Preparo da Massa:

  1. Coloque o ovo na caneca e bata com um garfo;
  2. Adicione o óleo, o açúcar, a água e o chocolate em pó e mexa;
  3. Incorpore a farinha de trigo e o fermento, aos poucos, na massa;
  4. Em seguida, leve ao micro-ondas durante 3 minutos na potência máxima;
  5. Retire do micro-ondas com cuidado, pois a caneca sai bem quente;

Cobertura:

  • 1 colher de sopa de óleo
  • 2 colheres de sopa de água
  • 1 colher de sopa rasa de chocolate em pó do Padre
  • Confeitos a gosto

Preparo da Cobertura:

  1. Junte a água, o óleo e o chocolate em pó do Padre, misture bem os ingredientes e leve ao micro-ondas por 15 segundos, também na potência máxima;
  2. Despeje a cobertura no bolo ainda quente e polvilhe com os confeitos.

Fácil assim, o bolo de caneca está pronto!

Dica da Colaboradora: Para saber qual a caneca ideal, separe uma com capacidade de 300ml. Se for menor do que isso, você corre o risco do bolo transbordar da caneca, então a massa deve ficar até a metade da caneca para que isso não ocorra. Use apenas canecas de materiais apropriados para micro-ondas.

E, é com muito carinho que apresento a Gislayne, mamãe da Manuela. Olha as duas aí embaixo fazendo o bolo de caneca na escola da Manú no dia do aniversário dela!

Bolo de caneca de chocolate sem leite de vaca

Gostaram? Se você também deseja enviar a sua receita, Seja Colaboradora.

Um abraço,

Mari.

Feito em Casa - Ateliê de Doces

Lá em casa, os beijos na boca da minha filha surgiram por uma questão cultural. Carrego a aprovação desta forma de carinho pois me recordo dos selinhos que recebia do meu pai até a idade que hoje tem minha filha. Confesso que era ele quem sempre os recebia e não me lembro de ter a mesma atitude com minha mãe. Com a minha filha a história se repetiu. Não me lembro exatamente quanto tempo de vida ela tinha quando eu recebi seu primeiro selinho, mas provavelmente foi com pouco mais de um ano. Assim, acabamos por criar o hábito que se estendeu para o meu marido. Nós encaramos o  selinho como uma demonstração pura de afeto que temos certeza que contribui para o desenvolvimento da nossa pequena. E sempre procurei ser clara, conversando com ela sobre as demonstrações de carinho, a alertando que estas e outras formas de contato só podiam ser aceitas entre nós três, membros da família. Hoje, os selinhos têm rolado com uma frequência muitíssimo menor por aqui, principalmente porque na maioria das vezes a atitude partia dela – mais um marco de que nosso bebê cresceu.

Sobre os beijos na boca dos filhos

Beijar a boca dos filhos é um assunto polêmico. Por isso, além da minha opinião, trago os depoimentos de algumas especialistas encontrados na Internet:

Psicóloga clínica e professora do Departamento de Psicologia da PUC Minas, Heloísa Cançado Lasmar faz algumas ressalvas. “Sim, o selinho é uma demonstração de carinho, mas a criança não pode ser objeto da satisfação do adulto. A criança pequena tem muita pouca possibilidade de sair desse lugar porque é completamente dependente da mãe, do pai ou do cuidador”, pondera. A especialista explica que a criança é um sujeito com muita dificuldade de encarar o que é ser separado do outro. “Já é uma dificuldade de todos nós, sempre queremos ser o primeiro, o queridinho da mamãe ou de alguém a vida inteira, mas a vida é feita de repartição. Quem não conseguir sair do colo da mãe, não conseguirá fazer o próprio caminho. A criança não deve ser usada como objeto de prazer do outro”, afirma.

A psicanalista e psicopedagoga Cristina Silveira reforça que, na visão psicanalítica, entre 5 e 7 anos o selinho não é aconselhável já que a criança está na fase edipiana e passa por um processo chamado castração. “Se for uma criança com amor intenso pela mãe ou pelo pai, esse selinho pode ganhar um sentido erotizado e dificultar a resolução dessa fase”, explica. Para ela, no caso de crianças menores de 5 anos a questão cultural familiar ganha mais peso. “Têm famílias que enxergam esse beijinho na boca como algo inadmissível, a criança vai seguir o valor que essa família tem”, diz. E acha fundamental para pais e mães adeptos do selinho a conversa com os filhos. “A criança precisa entender o que é certo e o que é errado. O diálogo é muito importante. É um gesto de carinho? Ok, mas os pais precisam proteger a criança com informação, devem explicar e repetir sempre que o beijinho na boca é só entre eles. A criança que cresce no ambiente onde o selinho acontece, vai achar que em outras situações pode fazer a mesma coisa”, salienta.

Além da questão psicológica, devemos ponderar também a questão da saúde:

Membro do Comitê de Cuidados Primários da Sociedade Mineira de Pediatria, Ligia Kleim ressalta que a boca é local de vários germes. “No beijo na boca, esses germes podem se tornar patológicos dependendo do estado imunológico das pessoas que trocam o carinho”, salienta. A pediatra diz ainda que as crianças estão mais sujeitas a terem doenças e cita algumas que podem ser transmitidas pelo beijo: coqueluche, meningite, mononucleose e as de transmissão respiratória. “Mesmo que o adulto não esteja doente, ele pode trazer esses vírus na boca. Em uma criança maior ou em adolescentes os riscos seriam menores. Quanto menor a criança, menos imunidade ela tem e maiores são as chances de que elas desenvolvam alguma doença”, observa. E a especialista brinca dizendo que não é esperado que os pais usem máscaras durante o contato com seus filhos. “O afeto e carinho são fundamentais para o desenvolvimento saudável do bebê. Ressalto a importância de pais e cuidadores estarem em dia com a saúde oral e com a higiene bucal diária para controlar a contaminação”.

Fonte: Saúde Plena

E você, beija o seu filho(a) na boca?

Um abraço,

Mari.

Você já assistiu o vídeo da campanha Ninho da empresa Nestlé que faz a inusitada pergunta: o que você vai ser quando o seu filho crescer? Pois antes mesmo de assistir o vídeo, eu já tinha parado para pensar neste assunto e tenho a resposta na ponta da língua.

Quando a minha filha crescer, tenho a esperança de ser uma só coisa: útil para ela. Mesmo daqui muitos anos, ela com certeza será a coisa mais importante da minha vida, e por isso pretendo ajudá-la de todas as maneiras que estiver ao meu alcance. Continuarei ajustando a minha vida para acompanhá-la. Pretendo fazer um lanche reforçado quando ela precisar estudar até tarde, pretendo acalmá-la às vésperas de sua formatura, pretendo ajudá-la com os preparativos do seu casamento, pretendo ajudá-la a escolher o vestido de noiva, pretendo ajudá-la a ir ao banheiro durante a festa do seu casamento, pretendo ajudá-la quando não  tiver toda a habilidade no final da gestação, pretendo ajudá-la quando o bebê nascer, pretendo estar disponível para ficar com seu bebê ao término da licença maternidade e pretendo ajudá-la com os pequenos detalhes do dia-a-dia, como levar a roupa para o costureiro, levar o sapato ao sapateiro e acompanhá-la na consulta do seu filho com o pediatra. E, mesmo se ela decidir não se formar, não se casar, não ter filhos e ir morar no exterior com um grupo de amigos, pretendo ajudá-la no que for preciso, mesmo que esta ajuda seja por telefone, e-mail ou sinal de fumaça.

O que você vai ser quando o seu filho crescer?

Não acredito que a minha missão nesta vida seja serví-la e não acredito que as pessoas nos amem apenas quando somos úteis para elas. Mas, acredito que a minha vontade de estar por perto, de certa forma protegendo-a e facilitando seus dias, sempre me farão bem, sempre permitirá com que a cada dia eu me torne uma pessoa melhor.

E minha dedicação não será em vão se eu for a primeira pessoa que passar por seu pensamento quando ela precisar de acalanto ou qualquer outra coisa.

Eu quero ser quando a minha filha crescer, exatamente o que minha a mãe é para mim.

O que você vai ser quando o seu filho crescer?

E você, o que você vai ser quando o seu filho crescer?

Um abraço,

Mari.