Vamos falar sobre a lição de casa dos nossos filhos?
No ano passado, a minha filha trazia lição para casa somente uma vez na semana. Ela estava com 3 anos. A partir deste ano, ela passou a trazer lição para casa todos os dias. Por isso, tivemos de acrescentar a realização da suas tarefas na nossa rotina.
“Uma das principais funções da lição é contribuir para a integração e interação entre aluno, professor e família. Por meio dela é possível saber o que está acontecendo na sala de aula, qual o conteúdo que está sendo ministrado, o que está sendo cobrado e qual o grau de dificuldade ou facilidade que o filho está tendo com o tema”, esclarece Rose Mary Guimarães Rodrigues, professora do curso de Pedagogia da Unitri (Centro Universitário do Triângulo) no texto da Luciana Fleury para o portal Educar para Crescer.
No mesmo texto, a psicóloga especializada em Educação Especial, Danila Coser, fala sobre os aspectos inerentes ao aprendizado que são trabalhados pela lição de casa:
- Ajuda a reter o conteúdo apresentado;
- Aumenta o entendimento dos temas;
- Melhora o pensamento critico;
- Desperta para autonomia e responsabilidade;
- Colabora para ter uma organização voltada para o estudo;
- Provoca a independência de estudar sem estar na sala de aula.
Para acessar o texto da Luciana Fleury para o portal Educar para Crescer na íntegra, clique aqui.
E agora, conto como faço para que as tarefas não se tornem um pesadelo aqui em casa!
Ao chegarmos da escola, por volta das 18h, a minha filha pode estar dormindo ou pode voltar ainda animada com as atividades realizadas na escola. Se ela chegar dormindo, aproveito este momento para fazer o jantar e somente após jantarmos, iniciamos a lição de casa. Caso ela esteja acordada (e animada), peço para que ela prepare o material escolar para início da lição. Enquanto preparo o jantar, deixo que ela inicie sozinha suas atividades e peça ajuda, sempre que necessário. Em tarefas mais complexas, deixamos as atividades para depois do jantar.
Após o jantar, em um ambiente calmo (com a televisão desligada), iniciamos a lição de casa. Em todas as atividades ela faz sozinha sua lição e eu a acompanho durante a execução. Nos casos de recortes, participo recortando e a ajudando a colar. Nos casos de desenhos e escrita, participo questionando-a sobre o que ela está fazendo.
E temos que ter muita, muita paciência durante todo o processo, para que a lição de casa não se torne algo chato, repleto de cobrança e censuras.
Se percebo que ela está sem paciência para realizar suas tarefas, realizando-as de má vontade, faço perguntas e sugestões incentivando-a terminar suas atividades com capricho. Em caso de letras e números mal escritos, escrevo a letra ou numeral em folha a parte, e pergunto se não fica mais bonito escrito daquela maneira. Assim, ela toma a atitude de apagar e corrigir. Em caso de desenhos rabiscados, pergunto se ela está gostando daquele resultado, sugerindo que faça com mais calma. E, sempre que a lição é feita corretamente, elogio o seu trabalho e a incentivo a continuar assim, citando pessoas que gostarão do seu bom desempenho, como sua professora e o papai, por exemplo.
Aos finais de semana, procuro um ambiente diferente para fazermos a lição como a mesa da varanda. E raramente deixamos a lição de casa para fazer no final do domingo.
A minha filha ainda não iniciou nem mesmo o primeiro ano do ensino fundamental, mas me importo com este momento para que ela perceba que a lição de casa é uma atividade prazerosa.
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Um abraço,
Mari.