Dicionário APLV

20 de maio de 2014

Dicionário APLV

Ao descobrir a alergia à proteína do leite de vaca da minha filha, tive que aprender muito mais além daquilo que ela pode ou não pode comer, tive de incorporar ao nosso dia-a-dia um verdadeiro dicionário APLV.

Começando pela sigla APLV, que significa Alergia à Proteína ao Leite de Vaca, esclareço abaixo diversas palavras relacionadas a esta alergia:

LV: leite de vaca

CV: carne de vaca

LA: aleitamento com fórmulas infantis. Estas fórmulas podem ser introduzidas na alimentação de lactentes com a indicação expressa de um profissional de saúde em pequenas quantidades, mesmo quando o bebê ainda se alimenta de leite materno, recebendo o nome de complemento. Saiba como foi a introdução da fórmula infantil e a primeira reação alérgica da minha filha, aqui.

LD: livre demanda. Aleitamento materno sem horários definidos para a amamentação. Consulte o post completo sobre Livre Demanda, aqui.

IA: introdução alimentar em bebês que até então somente se alimentavam de leite materno. É durante a introdução alimentar de determinados alimentos que podem ser observadas as primeiras reações alérgicas.

Provocação: teste de introdução de alimentos com proteínas do leite de vaca na alimentação do indivíduo com APLV. Este teste também pode ser chamado de duplo-cego, quando médicos e responsáveis não sabem que o indivíduo possui em sua dieta os alimentos alergênicos.

LM: aleitamento materno.

Dieta de exclusão ou hipoalergênica: retirada dos alimentos com proteínas do leite de vaca da dieta. Fiz um post sobre a dieta hipoalergênica da mamãe durante o LM, para acessá-lo, clique aqui.

Traços: “contaminação” do produto que foi fabricado ou manipulado por máquinas e/ou utensílios onde foram fabricados ou manipulados produtos com proteína do leite de vaca ou derivados. Assim, os produtos com traços de leite acabam por conter quantidades mínimas desses ingredientes durante a fabricação ou manipulação. Também fiz um post com mais informações sobre os traços de leite, para acessar o post completo, clique aqui.

Alimentos limpos: alimentos que não possuem em sua composição proteínas do leite de vaca, incluindo a isenção de traços.

Manifestações mediadas ou não mediadas: são reações mediadas por IgE aquelas que ocorrem de minutos a duas horas após a ingestão do alimento alergênico. Manifestações não IgE-mediadas, ocorrem 48 horas ou até uma semana após o contato. Para mais informações sobre as reações após a introdução do alimento alergênico, clique aqui.

Ingredientes que podem conter leite de vaca: aroma de queijo, sabor caramelo, caseína, sabor creme da bavária, caseinato, sabor creme de coco, lactoalbumina, sabor de açúcar queimado, lactoglobulina, sabor de manteiga, lactose, sabor iogurte, lactulose, sabor leite condensado, proteínas do soro, sabor queijo, soro de leite, whey protein, sabor artificial de manteiga e soro de manteiga.

Lactose: açúcar presente no leite e seus derivados.

IL: intolerância a lactose. Também fiz um post sobre a diferença entre intolerância a lactose e alergia à proteína do leite de vaca, para acessá-lo, clique aqui.

RAST: exame de sangue para o diagnóstico da alergia alimentar. Este exame pesquisa a presença de anticorpos IgE (responsáveis pela alergia) para o alimento suspeito de desencadear alergia alimentar. Através deste exame, é diagnosticada alergia aos principais alimentos que causam reações alérgicas: leite de vaca, ovo, trigo, soja, amendoim, castanha e nozes, peixes e frutos do mar. Acesse o post sobre o aumento dos casos de alergia alimentar, aqui.

Muco: uma das reações causadas pela alergia à proteína do leite de vaca é o aumento do catarro (o leite de vaca aumenta o muco), presentes nas crianças que parecem sempre estar doentes. Outras reações causadas pela APLV são quadros de diarreia, peso menor do esperado, prisão de ventre, irritabilidade, refluxo, vômitos, vermelhidão na pela, chiado, entre outros. Leia o relato completo da descoberta da APLV da minha filha, aqui.

Diário alimentar: relatório diário com informações sobre a alimentação ingerida pela pelo indivíduo com alergia à proteína do leite de vaca.

Prick-test: teste realizado para avaliar se o paciente apresenta reação alérgica a algum dos componentes que foram expostos através da pele seguida de pequena perfuração, normalmente no antebraço.

E Atenção! Somente um profissional de saúde está capacitado para diagnosticar a APLV. Juntamente com ele, o nutricionista poderá prescrever a dieta correta para que o seu bebê não tenha problemas de desenvolvimento e crescimento por falta de nutrientes.

Se você se lembrar de algum outro termo, ou tenha dúvidas em relação a um termo provavelmente relacionado à APLV, comente, que responderei e/ou completarei o nosso Dicionário APLV imediatamente.

Abraços,

Mari.

Cama Compartilhada

19 de maio de 2014

Quem é que nunca viu essa imagem nas redes sociais e conhece alguém que a compartilhou dizendo: “Aqui em casa é assim!”? Isso, se não foi você mesma quem compartilhou a imagem.

Cama compartilhada

Algumas mamães abominam a ideia, mas a cama compartilhada acontece até hoje lá em casa. Agora, contarei como a cama compartilhada acabou acontecendo em nossa família.

Quando chegamos da maternidade, a minha filha passou a dormir no nosso quarto em um moisés. E assim dormiu até os seus 40 dias de vida. A partir dos 40 dias até nos mudarmos de residência, quando ela estava com 3 anos e 3 meses, ela dormia em seu próprio quarto. E tudo ocorreu bem, a troca do moisés pelo berço e a troca do berço pela mini cama.

Em maio de 2013 nos mudamos, mas seu quarto ainda não estava pronto para uso. Assim, acomodamos a sua mini cama em nosso quarto e ela dormiu muito bem, durante a noite toda. Porém, durante uma brincadeira, o estrado da mini cama quebrou e tivemos que acomodá-la em nossa cama até que o estrado fosse arrumado, o que coincidiu com o momento em que a reforma do seu quarto terminou.

Pronto, tudo estava perfeito para a sua transição da nossa cama para o seu novo quarto. Mas, como crianças são imprevisíveis, até hoje a minha filha passou a acordar durante a madrugada e correr para a nossa cama. Muitas vezes, estamos tão cansados, que não acordamos durante a madrugada para devolvê-la para o seu quarto e acabamos compartilhando a cama por horas, senão a noite toda.

Sim, e a imagem faz jus à verdade. Com a cama compartilhada o bebê/criança pode dormir muito bem sentindo a segurança física dos pais, mas os pais dormem de mau jeito e acabam por não desfrutarem de uma noite tranquila de sono. Trabalhando em uma jornada de 8 horas, assumo que muitas vezes gosto de dormir próxima da minha filha para sentir a sua presença física por mais tempo. Mas no geral, não é confortável.

Já passamos pelo período de férias e a cama compartilhada prevaleceu, pois com a nossa nova rotina (leia o post completo, aqui!), primeiramente deitamos para dormir só nós duas, e somente durante o início da madrugada é que o papai chega. Assim, deitamos juntas para dormir na minha cama e do papai e quando o papai chega, a coloca em seu quarto.

A princípio, ela despertava pouco tempo depois que estava em sua própria cama. Hoje, o tempo até este despertar tem durado mais, muitas vezes ela corre para a nossa cama faltando apenas uma ou duas horas até o horário de eu acordar.

Acredito que a minha filha decida naturalmente dormir sozinha. Logo ela precisará de mais espaço e sentirá prazer em dormir em seu quarto sem a nossa presença. O passar dos medos mais comuns segundo a sua idade (escuro, figuras animalescas e estar longe dos pais) também a ajudarão a deixar de compartilhar a nossa cama.

E você, divide a cama com o seu filho(a)? Conte-nos a sua história deixando um comentário ou Seja Colaboradora.

Um abraço,

Mari.

O Blog Desafio Mamãe participou de uma entrevista para a revista eletrônica Dicas de Mulher, no último dia 28.

Estou atrasada com o post, mas antes tarde do que nunca, certo?

Desafio Mamãe no Dicas de Mulher

Para acessar a matéria completa que fala sobre a Tabela Chinesa, clique aqui!

Obrigada Thalita Vitoreli, pela oportunidade! Conte sempre com o Blog Desafio Mamãe.

Abraços,

Mari.