Na tentativa de garantir mais segurança a bebês que começam a dar os primeiros passos, a Justiça no Rio Grande do Sul decidiu liminarmente suspender a comercialização, em todo o país, de andadores infantis.
Cabe recurso à medida, que foi tomada em ação civil pública elaborada pela SBP (Sociedade Brasileira de Pediatria). A entidade alega que o equipamento coloca crianças em risco de acidentes graves, inclusive com morte.
Médicos afirmam que o andador dá uma mobilidade inadequada para a etapa de vida dos bebês. Com o uso, eles poderiam se aproximar de fogões, piscinas, escadas e produtos tóxicos.
A juíza Lizandra Cericato Villarroel, de Passo Fundo (RS), citou artigos da Constituição Federal, do Código de Defesa do Consumidor e do ECA (Estatuto da Criança e do Adolescente) em sua ordem.
Fonte: Juristas.com.br
Quando a minha filha nasceu, muitas pessoas indicaram o andador infantil como uma ajuda para a sua independência, porém sempre abominei esta ideia. O grande número de acidentes graves envolvendo crianças e andadores sempre me assustou, e por isso optei por não adquiri-lo.
Com a falta de espaço dentro de casa, caso optasse pelo uso do andador, o mesmo seria usado nas ruas do condomínio onde morávamos, e com isso, o risco da minha filha se machucar caso fosse projetada ao chão, só aumentava.
Por isso, não usei andadores infantis para estimulação da minha filha, e aprovo o veto da sua venda.
E você, o que acha sobre suspensão da comercialização de andadores infantis em todo o país?
Um abraço, Mari.