Assim que a criança inicia a vida escolar, surgem diversas roupas e materiais a serem organizados, de forma a facilitar o dia a dia das crianças e de seus responsáveis. Portanto, mostro aqui como organizei o material escolar da minha filha, os uniformes e as atividades que ela frequentemente traz da escola.

Os uniformes são guardados em uma única gaveta, de forma a centralizar as roupas limpas da escola e não misturá-las com as demais.

Nota: tirei a foto num domingo, por isso a gaveta estava praticamente vazia. Aqui em casa, os uniformes são lavados durante a semana, para serem passados na segunda-feira.

As atividades trazidas da escola no dia a dia e as pastas de atividades semestrais, também são centralizadas em uma única gaveta. Assim, as atividades feitas pela minha filha não ficam espalhadas, e ficam guardadas como recordação.

Como a minha filha só tem três anos, compreendo que a quantidade de atividades ainda é pequena e pode ser guardada. O ideal é que, conforme a criança cresça, parte dessas atividades seja descartada, mantendo-se como recordação apenas aquelas de maior relevância.

Assim que a minha filha chega da escola, a regra é tirar o uniforme caso este ainda esteja em condições de ser usado novamente. Com o uso do uniforme por pelo menos dois dias, a quantidade de roupas para lavar e passar é menor, além de poupar o uniforme de maior desgaste e desbotamento. As camisetas são trocadas diariamente, estando em condições de serem usadas novamente ou não. Quando o uniforme está em condição de uso para o dia seguinte, ele fica pendurado no cabide de parede. Neste cabide, também coloco a pasta de lição de casa, e a pasta do livro.

As lições de casa são recebidas sempre às quartas-feiras, são feitas no sábado para que a pasta possa ser devolvida na próxima segunda-feira. Esta foi a forma que encontrei para reservarmos um tempo para fazermos a lição de casa juntas, já que a regra da escola é sempre mandar a pasta na quarta-feira para ser devolvida até a próxima quarta-feira. Sobre o projeto de leitura, já falamos aqui.

Desta forma, não temos uniformes, materiais escolares e atividades que a minha filha traz da escola espalhadas pela casa.

Para quem ainda não possui um método de organização para os itens escolares do seu filho(a), fica a dica!

E você, possui algum método de organização diferente e eficaz? Conte para a gente!

Abraços, Mari.

Quando meu marido e eu pensávamos em ter o nosso bebê, estava muito claro para mim que assim que eu voltasse a trabalhar, após a licença maternidade, a minha filha ficaria em um berçário. Inclusive, antes mesmo de engravidar, eu tinha alguns sites de berçários gravados nos meus Favoritos, para conhecê-los quando chegasse o momento necessário.

 O meu período em casa durou 7 meses. Foram 15 dias antes do nascimento da minha filha e 5 meses e meio após o seu nascimento dentro do período da licença maternidade, mais um mês de férias pendente.

Assim, quando a minha filha completou 5 meses, iniciei a minha busca pelo berçário ideal. Mas, algo fugiu do planejado… Durante as minhas visitas aos berçários, eu só conseguia enxergar os problemas deles. Se em um berçário eu encontrasse uma criança sem um pé de meia… Pronto! Já era motivo para eu não querer deixar a minha filha ali.

E, neurose ou não, sofri com isso. Chorava muito pensando em ter que deixá-la para voltar a trabalhar. Cogitei, inclusive, a hipótese de ficar em casa para cuidar dela. Mas meu marido foi resistente, ressaltando todos os benefícios que o trabalho me trazia, e me lembrando do quanto me dediquei aos estudos para ter o meu emprego.

Foi então que decidi contratar uma babá para cuidar da nossa filha. Contratei uma moça que vinha trabalhando na nossa casa como diarista e que tinha experiência como cuidadora de crianças, até mesmo pelo fato de ter uma filha, na época, de 3 anos. E eu admirava a forma como ela cuidava da sua filha, e como era extremamente rigorosa com a sua higiene e alimentação.

Assim, entre berçário, vovó e babá, optei pela babá. Na época, os principais pontos que me fizeram optar por deixar a minha filha com uma babá (vantagens de deixar seu filho com uma babá), foram:

  • Não ter que tirá-la do berço cedo (por volta das 07h00);
  • Não expô-la ao tempo (vento ou chuva) ao entrar e sair de casa;
  • Permitir que ela permanecesse no ambiente em que estava acostumada, com seus pertences;
  • Propiciar a ela o conforto que a nossa casa oferecia (tanto internamente quanto externamente, já que morávamos em condomínio fechado com quadra e playground);
  • Atenção exclusiva e imediata;
  • Prevenção de doenças;
  • Não depender dos avós paternos e/ou maternos;
  • Ter maior controle sobre seu consumo em comparação ao berçário;
  • Ter maior controle sobre a sua rotina.

A minha filha ficou aos cuidados da babá até completar um ano e dois meses. E, durante este período, não me arrependi da escolha que fiz. Porém, outros fatores que foram surgindo durante o tempo em que tivemos uma babá (desvantagens de deixar seu filho com uma babá), me fizeram despedi-la para deixar a minha filha aos cuidados do berçário por meio período e aos cuidados da vovó materna pelo restante do tempo, até o meu retorno para casa. Mas, este é um assunto para um próximo post! 😉

E você, precisou voltar a trabalhar após o nascimento do seu filho(a)? E ele(a) ficou aos cuidados de quem? Quero muito ouvir a sua história!

Abraços, Mari.

Como já citei aqui no Blog, a minha filha possui APLV. E, mesmo insistindo no assunto em conversas com as pessoas, muitas ainda oferecem para ela produtos com proteína do leite de vaca. Muitas vezes, quando falo sobre a alergia da minha filha, algumas ainda exclamam: “Ah, é verdade, ela tem intolerância à lactose!”… E, pacientemente, esclareço que ela não é apenas alérgica à lactose – açúcar do leite, mas que ela possui alergia à todas as proteínas do leite de vaca.

E assim, vamos levando a vida… Mas, confesso que às vezes sou tomada pelo desespero! Pela aflição de saber que a minha filha não pode comer tudo o que as outras pessoas estão comendo, que ela pode ter vontade de dividir o lanche do amigo na escola e é controlada pelos professores, que ela não pode comer tudo o que passa na televisão, que ela precisa perguntar se o que ela quer comer têm leite e que essa alergia não tem data marcada para acabar.

E é justamente esse desespero, que me faz pesquisar cada dia mais sobre o assunto, e ter paciência em esclarecer as dúvidas das pessoas. Pois, afinal de contas, as pessoas não são obrigadas a se inteirar do assunto, como eu.

E, respondendo a dúvida sobre como descobrimos que a minha filha tem APLV, conto agora como foi esta descoberta em etapas:

Com 1 mês:

A primeira reação alérgica evidente que a minha filha apresentou (citada brevemente no post Leite de Soja), foi quando ela tinha apenas 1 mês de vida.

Durante a consulta com o pediatra, o mesmo indicou que eu complementasse a amamentação dela com a fórmula infantil NAN. E, logo no início da introdução da fórmula, a minha filha acordou completamente empolada. Assim, corri para o pediatra, e como ela era muito nova para um teste de alergia, o mesmo supôs que ela teria intolerância à lactose, e indicou que trocássemos o NAN pela fórmula infantil especial à base de soja.

Com 3 meses:

Quando a minha filha completou 3 meses, introduzimos outros alimentos em sua dieta, incluindo aqueles que poderiam ter lactose ou proteína do leite. Na época, não fomos orientados a restringi-la de qualquer alimento.

Como a manifestação da sua alergia havia ocorrido na pele, desconhecíamos o fato de que ela poderia apresentar reações no sistema respiratório. Nesse período, a minha filha teve Broncopneumonia. Este primeiro problema respiratório poderia ter a alguma relação com a APLV? Não sabemos responder.

Com 1 ano:

O pediatra recomendou que efetivássemos a introdução da lactose através do leite de vaca assim que a minha filha completasse um ano de vida, e observássemos a reação do seu organismo. Contudo, mudamos o seu leite para o Ninho, e nada foi observado que evidenciasse a sua alergia.

Neste mesmo período, observei que ao oferecer o Sustagem Kids, a minha filha sempre apresentava náuseas e vômito, fazendo com que não mais oferecêssemos este complemento alimentar infantil para ela. Com certeza, esta também foi uma reação do seu organismo, mas não tínhamos conhecimento suficiente para identificarmos a alergia.

E, como meu marido e eu temos rinite desde crianças, tratamos este problema que ela também vinha apresentando, como um fato isolado. Em nenhum momento relacionamos este problema também com a APLV.

Com 3 anos:

Foram realizados diversos tratamentos para a rinite alérgica, e para os problemas respiratórios que ela vinha apresentando. Inclusive, a matriculamos na natação para melhora do seu sistema respiratório.

Foi neste período que a minha filha apresentou a segunda – e principal – reação alérgica evidente. Em um final de semana de maio deste ano, percebi que a minha filha estava bastante quieta e sentindo sono mais que o normal. E percebi isso, pois ela foi dormir às 20h00 em um sábado, o que é bastante incomum na nossa rotina, pois normalmente ela é bastante agitada e dorme por volta das 23h00.

No domingo, a minha filha começou a tossir. E, como percebi que a tosse estava aumentando gradativamente, passamos a medicá-la com um xarope para a tosse que o pediatra dela indicou na última consulta. E depois de 2 dias e meio da administração do xarope, ela empolou novamente.

Corri para o Pronto Socorro, e ela foi medicada para inibir a alergia. De acordo com a médica, ela apresentou alergia ao corante do xarope. Questionei sobre a tosse, e a médica informou que o remédio da alergia inibiria também a tosse.

No dia seguinte, feriado, estava esperando que a minha filha acordasse para medicá-la conforme orientação médica. Mas, quando ela acordou e fui trocá-la, percebi que ela estava novamente com manchas vermelhas pelo corpo.

Corri novamente para o Pronto Socorro, e lá a médica nos informou que se eu já a tivesse medicado, ela não teria empolado novamente. E, desta vez, insisti muito quanto à tosse que a minha filha vinha apresentando. No mesmo Pronto Socorro foi tirado um raio-X do seu pulmão, e foi descoberta uma pneumonia silenciosa.

A minha filha ficou internada durante 6 dias para tratamento da pneumonia. E, entre os diversos exames que a minha filha fez no Hospital, em nenhum momento foi pedido um exame chamado teste RAST (teste de IgE específico que permite confirmar qual é o provável alérgeno responsável pelas manifestações alérgicas do paciente).

Sim, a pneumonia foi uma reação à sua Alergia à Proteína do Leite de Vaca.

Durante a alta da minha filha, fomos orientados a usar a medicação receitada, e após o período de 40 dias, retornar com um médico pneumologista.

E assim foi feito, e no retorno com o pneumologista, foram pedidos diversos exames. Entre eles, foi feito o teste RAST, e assim, foi diagnosticada a APLV.

Tratamento:

O tratamento indicado pelo pneumologista foi a dieta de exclusão do leite de vaca e o medicamento Singular Baby para tratamento das suas reações alérgicas (problemas no sintoma respiratório).

E agora, por indicação do pneumologista, iniciamos também um tratamento a base de vacina alergênica manipulada, com doses diárias. São duas doses da vacina, a primeira 15 minutos antes da primeira refeição do dia, e a outra, 15 minutos após a última refeição do dia.

Assim, prosseguirei com o tratamento, e concentrarei todas as minhas forças para fazer com que a minha filha sinta o mínimo possível a sua Alergia à Proteína do Leite de Vaca, até que ela seja abençoada com a cura desta alergia.

Um abraço, Mari.