Se você nos acompanha na rede social no Instagram, tem visto anúncios da loja virtual SO.MARIA nos Stories. Por isso, hoje contarei tudo sobre o nosso mais novo desafio: uma loja virtual.
Com uma vivência de quase dez anos na Internet, publicando dicas de passeios e viagens com crianças, resenhas de produtos infantis, ideias para festas e decoração e escrevendo sobre APLV (Alergia à Proteína do Leite de Vaca), gestação, nascimento, exterogestação, organização e muitos outros assuntos sobre o universo infantil, chegou a hora de monetizar esta expertise.
Mãe das Marias (Maria Eduarda e Maria Julia), atualmente com 6 e 13 anos de idade, encontro grande dificuldade de encontrar moda praia infantil no tamanho usado pela minha caçula e para adolescentes. Assim, junto com o desejo de extrair renda pelo desenvolvimento e manutenção de conteúdo de uma página virtual, nasceu a SO.MARIA.
O que poderia ser SÓ MARIA, é muito mais que isso! A SO.MARIA (lê-se SOMARIA) veio para SOMAR risos no meu mundo com as MARIAS: SO.MARIA.
A visão da SO.MARIA é se tornar a 1ª multimarcas online especializada em bebês, crianças e adolês (sim, os adolescentes). Comercializando marcas como Mi Mare, Faune e Theo e Olivia, nossa missão é atender o público jovem com moda praia, underwear e pijamas bonitos, de excelente qualidade e confortáveis.
Agora, que você sabe tudo sobre a nossa nova empreitada, bora conhecer o nosso site e adquirir peças com proteção solar FPS50 e peças feitas com tecido 100% algodão a fim de proporcionar a melhor experiência para o seu pequeno ou sua pequena?
Passeio de trem da Serra do Mar do estado do Paraná com crianças
Não vamos deixar a tradição morrer! Sexta-feira é dia de post com dica de passeio e/ou viagem com crianças. Neste caso, um passeio com crianças para quem mora em Curitiba e uma dica de viagem com crianças para quem reside em outras cidades, como nós, que moramos na capital de São Paulo. A dica de hoje é o passeio de trem da Serra do Mar do estado do Paraná.
Nossa primogênita passeou de trem pela primeira vez aos 2 anos de idade quando fizemos o passeio de Maria Fumaça a partir da Estação Emílio Ribas, em Campos do Jordão, São Paulo. Posteriormente, a levamos para um passeio de trem mais longo, quando ela tinha 5 anos, como relatei neste post. Por conta da pandemia da Covid-19, levamos a Maria Julia para passear de trem pela primeira vez somente aos 6 anos de idade. Para seu primeiro passeio, escolhi o passeio de trem mais bonito do Brasil e um dos mais espetaculares do mundo, segundo avaliação do jornal britânico The Guardian e do norte-americano The Wall Street Journal.
O trem da Serra do Mar está presente desde 1997 no turismo do estado do Paraná, que atualmente conta com 5 vagões, com capacidade total para mais de 1.200 passageiros. Durante o passeio, que dura cerca de quatro horas, a velocidade máxima permitida é de aproximadamente 30 km/h.
Mas, antes de embarcar com a gente nessa viagem, que tal conhecermos um pouquinho da história da estrada de ferro que liga Curitiba e Paranaguá?
Vista do passeio de trem da Serra do Mar do estado do Paraná
Estrada de ferro que liga Curitiba e Paranaguá
De acordo com a Wikipédia, a estrada de ferro foi projetada em 1870 e construída entre 1880 e 1885. Com 110 quilômetros de trilho possui 14 túneis, 30 pontes e viadutos, além de 10 estações intermediárias. A estrada encontra-se sob operação da Rumo Logística, com transporte diário de carga, e um trem turístico operado pela Serra Verde Express.
Antes da ferrovia, por mais de 200 anos a única ligação entre o litoral e o planalto paranaense era a Estrada da Graciosa (uma estrada linda que conhecemos durante nossa viagem para Ilha do Mel), inicialmente uma trilha aberta pelos indígenas, posteriormente calçada.
Participaram da construção da estrada de ferro que liga Curitiba e Paranaguá nove mil trabalhadores, em condições de trabalho desafiadoras (área pantanosa e sujeita a alagamentos), sem estrada para facilitar o transporte. Mas, fiquei feliz em saber que a construção foi feita sem o uso de mão de obra escrava, apesar da escravidão ainda ser vigente na época.
A estrada foi construída com aço belga e trazido de navio ao Brasil. Em 1883, menos de cinco anos após o início das obras, o trecho Paranaguá-Morretes é inaugurado em cerimônia com a Princesa Isabel.
Passeio de trem operado pela Serra Verde Express
O trem de turismo
Em 1997 nascia a Serra Verde Express, um empreendimento que administra o transporte de passageiros que liga Curitiba a Paranaguá. Até então, o serviço era gerido pelo Governo Federal por meio da Rede Ferroviária Federal S.A. (RFFSA).
Com isso, o roteiro se tornou o segundo principal atrativo turístico do Paraná, atrás apenas da cidade de Foz do Iguaçu. Em 2008, a Serra Verde Express lançou o primeiro trem de luxo do país (Litorina Luxo), com jantar e música ao vivo. Além dele, há outras 2 opções de classe, a Turística e a Boutique.
Para o nosso passeio, escolhi um dos quatro vagões Boutique, o Barão do Serro Azul, que tem como homenageado o histórico político e empresário do Paraná e possui varanda panorâmica. Escolhi este vagão principalmente por ter varanda, já que quatro horas me pareceu um longo período para ser feito sem parada com crianças e a varanda amenizaria a necessidade de ficarmos sentados durante todo o trajeto.
O vagão Barão do Serro Azul é climatizado, possui decoração temática, janelas panorâmicas, serviço de bordo, poltronas confortáveis, espumante de boas-vindas e acompanhamento de guia bilíngue, além da varanda. Afora o Welcome Drink, estava incluso no nosso passeio lanche e bebidas à vontade (água, café, chá, refrigerante e cerveja).
Vagão Barão do Serro Azul (com varanda)
Bilhete Curitiba – Morretes (porque escolhemos o passeio sem transfer, sem almoço e sem retorno)
Há a possibilidade de viajar de Curitiba a Morretes e fazer o caminho inverso, de Morretes a Curitiba (com pôr do sol). Também há a possibilidade de comprar o passeio completo, com transfer de ida e volta do hotel ou residência e almoço incluso em Morretes.
Contudo, optamos por comprar apenas os bilhetes para o passeio de trem pelo trecho paranaense da Serra do Mar. Por estarmos com crianças e “turistando” por Curitiba, dispensamos o transfer e preferimos ir com o nosso próprio carro até a Estação Rodoferroviária de Curitiba para o embarque às 08h30. A dica aqui é: chegue no horário, mas não precisa “correr” para embarcar, os lugares são demarcados.
Optamos por pagar a parte pelo nosso almoço em Morretes para termos livre escolha de restaurante e pratos. Meu esposo pediu o prato típico, barreado. Mas, escolhi outra opção e as crianças ficaram com os pratos kids.
Utilizamos como transporte rodoviário de Morretes a Curitiba uma van, contratada na Estação Rodoferroviária de Curitiba, pouco tempo antes do embarque no trem. Lá, fomos abordados por diversas empresas oferecendo o serviço.
Embora o passeio pela milenar estrada de ferro Curitiba – Paranaguá, vencendo pontes, viadutos, túneis e apreciando cenários incríveis de cachoeiras e vegetação exuberante tenha sido incrível, retornar de trem seria muito cansativo (tanto para as crianças como para nós, adultos). Por isso, optamos por voltar de van.
Quer saber se o passeio de trem da Serra do Mar paranaense vale a pena? Sim, vale muito a pena! Este é um dos dez passeios de trem mais lindos do mundo, segundo o jornal britânico The Guardian.
Morretes é uma charmosa cidade entre a Serra e o litoral do Paraná, a 70 km de Curitiba. Repleta de casarões preservados e restaurantes e, como já contei, com o barreado como prato típico. Chegamos na cidade com chuva e entre tantas opções, almoçamos no restaurante Nhundiaquara.
A arquitetura do restaurante nos chamou a atenção. O prédio faz parte do “Cartão postal de Morretes”. As paredes da área principal, remanescentes do século XVIII, que serviram os primeiros moradores, estão conservadas, sendo hoje a mais antiga construção da cidade.
Este mesmo prédio já funcionou como cassino, escola, fábrica de meias, centro espírita, sede da repartição geral dos telégrafos e desde 1945 o hotel e restaurante Nhundiaquara.
Endereços:
Estação Rodoferroviária de Curitiba Avenida Presidente Affonso Camargo, 330 – Jardim Botânico, Curitiba – PR
Agora que você já conhece os detalhes e se inteirou da nossa experiência, bora viajar no tempo num passeio de trem da Serra do Mar do estado do Paraná?
O Blog Desafio Mamãe foi criado após a descoberta da alergia à proteína do leite de vaca [APLV] da minha filha mais velha quando ela tinha 3 anos de idade. A partir daí, decidi compartilhar com leitores de vários cantos do país resenhas de produtos para alérgicos à proteína do leite de vaca e informações sobre esta alergia, no intuito de ajudar pessoas ou pais de crianças alérgicas que passam pela mesma situação. O blog foi um sucesso, pois há 10 anos pouco se falava sobre a APLV na Internet.
Desde que iniciamos os testes de provação (caso não saiba o que significa, consulte nosso Dicionário APLV) e minha filha passou a consumir alimentos com proteínas do leite de vaca sem reações, outros assuntos como gestação, nascimento, exterogestação, dicas de passeios com crianças, dicas de viagens com crianças, dicas de organização, resenhas de produtos infantis e ideias para festas e decoração passaram a ser mais comuns no blog do que as informações sobre a APLV. Contudo, diante dos casos de APLV em bebês, divulgados nas mídias por diversas celebridades nos últimos meses, a dermatologista infantil Camila Reis, especialista da área há 12 anos, explica como evitar, diferenciar e identificar os níveis de gravidade dos sintomas de alergia.
APLV
É fato que, com pouco tempo de vida, as crianças possuem uma comunicação limitada. Desta forma, sem o desenvolvimento da fala, alguns pais podem ter dificuldades para decifrar o que os bebês querem dizer com as maneiras abstratas que usam para expressar os seus sentimentos e, muitas vezes, é preciso contar com a ajuda de um profissional.
O desenvolvimento de alergias e irritações são exemplos de situações em que crianças pequenas podem ter dificuldade para verbalizar os sintomas. Sendo assim, os pais devem observá-las com cautela, visando entender a gravidade dos sinais e como agir diante deles. A dermatologista infantil Camila Reis, é especialista da área há mais de 12 anos e uma das médicas presentes no portfólio da Baby Concierge, face digital do universo materno-infantil. De acordo com ela, as causas mais comuns das irritações em bebês são “a dermatite de contato, causada pelo toque direto com determinada superfície, a alergia alimentar e principalmente, a alergia à proteína do leite”. Esta última, pode ser considerada a mais comum entre os recém-nascidos. Casos semelhantes se manifestaram em filhos de diversas celebridades como Lore Improta, Fernanda Lima, MC Loma e Débora Silva, esposa do cantor Mano Walter, entre muitas outras mamães famosas e anônimas que precisam adequar suas rotinas aos diferentes casos de alergia existentes.
Além de alergias alimentares, a irritabilidade provocada por picadas de insetos também deve ser fiscalizada, especialmente no verão. Em dias quentes, o acúmulo de mosquitos costuma agravar e, sobre a proteção dos pequenos nesta época do ano, Camila afirma: “para proteger os bebês é preciso garantir o uso constante de repelentes específicos para cada faixa etária, utilizar roupas que cubram ao menos as pernas, sobretudo no fim do dia e não esquecer de hidratar a pele do bebê após o banho”. Ainda sobre os insetos, a dermatologista diz que as irritações resultantes de alergias alimentares podem ser parecidas, mas uma pequena observação pode ser decisiva neste momento. “Muitas vezes, ambos sintomas são parecidos, mesmo que isso não seja regra e as alergias alimentares costumem acontecer de forma disseminada. É preciso avaliar a área das fraldas para perceber a diferença. Principalmente no caso da alergia ao leite, as irritações costumam vir acompanhadas de diarreia. Ainda assim, reforço a importância de uma análise especialista”.
Ressaltando a sensibilidade da pele dos bebês, Camila ainda fala sobre os cuidados com vestimentas, que os pais podem aplicar à rotina para evitar sintomas de alergia. “A primeira dica é sempre priorizar banhos rápidos e com temperaturas amenas, evitar esfregões na pele e o uso de tecidos grosseiros, optar sempre pelo algodão. Roupas sintéticas também devem ficar em segundo plano e a lavagem por meio de alvejantes e produtos de limpeza deve ser dispensada”.
Por fim, a dermatologista diz que os sinais visíveis que merecem atenção são “lesões avermelhadas e disseminadas que coçam, placas vermelhas ou esbranquiçadas na pele e irritabilidade”. Em relação à procura por um profissional, Camila alerta que a visita deve acontecer antes mesmo dos sintomas começarem: “Tratando-se de alergias, é importante sempre buscar um especialista para tratamentos preventivos e manutenção. É muito importante também, não medicar os bebês se os sintomas persistirem após os cuidados. Isso, além de mascarar os sintomas, pode dificultar o diagnóstico”, finaliza.
No post “Por que voltamos para a dieta de restrição ao leite de vaca?“, relatei os sintomas da nossa filha, nossas dúvidas sobre os sintomas apresentados e sobre o resultado do teste de contato ou patch test, utilizado para identificar as alergias.
Identificada a Alergia à Proteína do Leite de Vaca, nada de desespero, há informações importantes na Internet para nos ajudar a conduzir a situação, como contei no post “Meu filho foi diagnosticado com APLV, e agora?”. E sempre, sempre consulte um(a) dermatologista infantil e um(a) alergologista pediátrico(a). E, caso ocorram sintomas respiratórios, procure por um pneumologista.