Hoje, farei uma confissão: sinto falta de um dia de folga! Mas, não estou falando do dia de folga do trabalho. Sinto falta de um dia sem obrigações. Um dia sem pensar nas mil coisas que preciso resolver e que não pude por falta de tempo, um dia sem pensar no que ofertar no almoço, no café da tarde e na janta, um dia sem correr contra o relógio.
Afinal de contas, sejamos honestas(os), ter um filho (ou mais – como é o meu caso) não é fácil. É claro que a gente se dedica à eles com todo o amor do mundo, mas, de vez em quando, um dia de folga viria bem a calhar!
No entanto, a pergunta é: quem vai cuidar das crianças? A resposta pode ser difícil se você não quiser investir muito dinheiro e nem for abençoado com avós que topam ajudar. Por isso, tenho aqui duas sugestões para testarmos juntas(os): organizar um revezamento de pais ou compartilhar uma babá.
De pais para pais
Muitas famílias examinam primeiro as opções tradicionais no que se refere ao cuidado com as crianças. Talvez seja a hora de pensar fora da caixa – há muitos outros pais lidando com o mesmo problema. Por que não se ajudar? Descubra outras famílias nas redondezas passando pela mesma situação e organize um revezamento. Que tal cada família cuidar de um grupo de crianças uma vez por semana (sexta à noite, por exemplo)? Dessa forma, os pais “de folga” tiram algumas horas para ir ao cinema, jantar fora ou simplesmente ver um seriado na TV. E, melhor ainda: em grupo, as crianças se divertem mais!
Babá compartilhada
Outra boa ideia é organizar um esquema semelhante, com as crianças reunidas cada vez numa casa diferente, porém sob os cuidados de uma profissional. “Dessa forma, as famílias aproveitam as vantagens de ter uma babysitter tomando conta dos pequenos, porém dividem os custos”, aponta Rosele Martins, especialmente para o Blog Desafio Mamãe. Rosele é relações públicas da Sitly, empresa que utiliza a tecnologia para ajudar os pais a encontrarem a babá ideal.
Gostou das dicas? Conte aqui nos comentários se você já organizou algum esquema semelhante!
Este é o primeiro post com dica de passeio e/ou viagem com criança do Blog Desafio Mamãe do ano de 2020. E que tal começarmos falando sobre um pacote de Revéillon interessante para famílias com crianças?
Meu marido e eu sempre optávamos por passar o Réveillon com nossos familiares, fosse no litoral ou no interior da cidade de São Paulo ou em casa (nossa ou de nossos familiares). Porém, devido à minha jornada de trabalho, acabamos não viajando para celebrarmos a chegada de 2020. Assim, pela primeira vez, optamos pela compra de um pacote de Réveillon.
Nossa escolha foi o Réveillon na Fazenda das Oliveiras, em Itatiba, São Paulo. A cidade de Itatiba está a cerca de 81 Km da capital de São Paulo. No pacote estavam inclusas entradas, queijos, saladas, pratos quentes, massas, guarnições, sobremesas e bebidas à vontade.
Saímos da capital por volta das 12h do dia 31 de dezembro em direção ao sítio dos meus pais localizado na mesma cidade (onde nos hospedamos) a tempo de curtirmos a piscina e de nos prepararmos tranquilamente para a festa de Réveillon, que começou às 21h.
A Fazenda das Oliveiras é um local realmente muito bonito e os pratos estavam saborosíssimos. As crianças se divertiram no parque e na pista de dança. As mesas haviam sido preparadas com toalhas brancas e as mesas maiores, com mais de 8 lugares, foram compartilhadas por diferentes famílias. Houve contagem regressiva e o local, frequentado especialmente por famílias com crianças, assemelhava-se a uma grande festa familiar, como um casamento. Exaustos, deixamos o local por volta da 01h30, quando a festa estava programada para finalizar somente às 04h.
Vindas de uma família onde não há crianças (primos de primeiro grau por parte dos tios paternos e maternos), minhas filhas adoraram passar o Revéillon cercadas por outras crianças. Meu marido e eu gostamos de ver as crianças se divertindo. Foi uma noite muito bonita que deixou um gostinho de quero mais, fazendo-nos prometer uma próxima visita ao local durante dia.
Não houve queima de fogos, mas sabemos que estes impactam não só os animais domésticos, como também os animais silvestres, que igualmente sofrem com os impactos do barulho gerado pelos fogos de artifício. Eu, sinceramente, preferi o som do riso das crianças ao som dos fogos de artifício.
E você e sua família, o que fizeram no Réveillon de 2020?
Na última semana, falamos sobre endometriose, que pode dificultar a gravidez ou ainda causar infertilidade, no post Mitos e Verdades da Endometriose, com a palavra do Dr. Domingos Mantelli. Hoje, falaremos de outros 5 fatores que podem prejudicar a fertilidade da mulher, com a palavra do Dr. Alberto Guimarães, o obstetra que assistiu ao parto da Maria Julia, minha caçula.
De acordo com o Dr. Alberto Guimarães, muitas pacientes têm dúvidas sobre a dificuldade de engravidar. Assim, conheça agora os cinco fatores que podem prejudicar a fertilidade da mulher:
Cigarro: Conhecido como o vilão da saúde, ele também é prejudicial para quem planeja ter filhos. Segundo estudos, 13% dos casos de infertilidade estão ligados ao fumo. O tabaco deteriora os óvulos e aumenta os riscos de aborto, gravidez ectópica e menopausa precoce;
Idade: Quando a mulher nasce, tem um estoque de óvulos que nunca aumenta, ao contrário disso, ele vai diminuindo em qualidade e quantidade, com o passar do tempo, graças ao envelhecimento. Isto aumenta o risco de abortos, doenças cromossômicas (como a Síndrome de Down) e a infertilidade;
Obesidade: Reconhecida como um dos principais problemas dos países desenvolvidos, a obesidade afeta a fertilidade da mulher. Capaz de influenciar na longevidade e qualidade dos óvulos, ela leva ao desregulamento do ciclo menstrual e a ovulação não efetiva;
Estresse: Se manter distante dele é importante para a qualidade de vida, principalmente de quem está tentando engravidar. Mulheres estressadas apresentam 29% menos chance de engravidar, segundo estudo feito pela Ohio State University College of Medicine, em 2014;
Medicamentos: Apesar de resolverem alguns problemas, os remédios podem causar outros. É importante ficar atenta e informar ao seu médico, sobre os medicamentos que você está tomando, antes de começar a tentar engravidar, pois existem alguns que reduzem as chances de uma gestação. Remédios para depressão, ansiedade e epilepsia, podem alterar o ciclo menstrual.
Dr. Alberto Guimarães: ginecologista, obstetra e precursor do Parto sem Medo. Formado pela Faculdade de Medicina de Teresópolis (RJ) e mestre pela Escola Paulista de Medicina (UNIFESP), o médico atualmente encabeça a difusão do “Parto Sem Medo”, novo modelo de assistência à parturiente que realça o parto natural como um evento de máxima feminilidade, onde a mulher e o bebê devem ser os protagonistas. Atuou no cargo de gerente médico para humanização do parto e nascimento do Centro de Estudos e Pesquisas Dr. João Amorim, CEJAM, em maternidades municipais de São Paulo e na Secretaria de Saúde do Estado de São Paulo.