A fantasia da criança é fundamental para o seu desenvolvimento cognitivo. Nesta fase o real e o irreal ainda não tem uma fronteira definida, e viver um mundo de possibilidades enriquece o raciocínio, a capacidade de criar e de solucionar problemas. Por isso, desde sempre alimento a fantasia da minha filha com as figuras do Papai Noel, Coelhinho da Páscoa e muito em breve com a Fada dos Dentes.

É claro que ela é informada sobre a importância do Natal por um aspecto religioso. E não só nesta época do ano, quando a solidariedade está aflorada, a ensinamos ser solidária, principalmente com outras crianças que não possui o que ela possui (inclusive emocionalmente).

Este ano é o primeiro que minha filha sabe escrever seu nome, por isso pedi que escrevesse sua primeira cartinha, desenhando o brinquedo que ela gostaria de ganhar do Papai Noel. E lá fomos nós, no último domingo, até o shopping entregar pessoalmente sua cartinha. Estávamos na fila para o encontro com o Papai Noel quando ela citou que uma das suas coleguinhas da escola não acredita nele. Respondi que sua coleguinha não acredita porque ela não foi ao shopping para vê-lo. E argumentei: “Como não acreditar? Olha o Papai Noel alí!”. Ela concordou alegremente.

Escrevendo sua primeira cartinha para o Papai Noel

Entregando sua cartinha para o Papai Noel

Acredito que o processo de abandonar essas figuras aconteça naturalmente e acho cruel desmentir a existência destes “personagens” para uma criança.

Para mim o Natal é mágico e esta data se torna ainda melhor ao alimentarmos a fantasia de uma criança. No ano passado, participei da campanha Papai Noel dos Correios (leia o post completo, aqui). E na noite de Natal, meu marido e filha (com a ajuda do seu tio – o Papai Noel – e meu pai), distribuíram alguns presentes para as crianças do bairro. Neste ano a distribuição contará com um número de presentes ainda maior para alimentar em mais crianças a fantasia da existência do Papai Noel.

Contudo, eu acredito em Papai Noel, o vejo sempre habitando nossos corações!

Um feliz mês de dezembro para você!

Um abraço,

Mari.