Meu marido e eu planejamos o nosso noivado, o nosso casamento e também o momento de termos o nosso bebê.
A nossa intenção era de que eu engravidasse após um ano de casados. Mas quando completamos um ano, eu estava em um momento importante da carreira, fazendo muitas horas extras. Além disso, senti um medo intenso de ter um bebê naquele momento. Contudo, decidimos esperar até que o cenário fosse diferente.
Seis meses depois, o cenário mudou. A empresa em que eu trabalhava foi vendida, a carreira de todos os funcionários foi congelada, e as horas extras cortadas. Assim, tirei o pé do acelerador, e tive um sentimento muito forte de que aquele era o momento certo para voltarmos a pensar no nosso bebê.
E foi então que fizemos uma tentativa, que deu certo logo de primeira! Me senti privilegiada, pois eu ouvia e lia muitas histórias em que o casal tentava por vários meses (ou até anos) até conseguir que a esposa engravidasse. Ficamos muito felizes, foi um dos momentos mais importantes das nossas vidas, uma alegria só.
De repente, meu marido e eu nos vimos tomando café juntos, logo após o primeiro ultrassom. Com apenas algumas semanas, o coração do bebê já pulsava mais forte que o nosso. E refletimos sobre a emoção de ouvir o som do coração do nosso bebê pela primeira vez, sobre a infinidade de emoções que viriam dali para frente, de como é importante estarmos seguros para receber o bebê e sobre o valor de uma vida.
O nosso bebê: uma escolha sem volta, a melhor escolha que poderíamos ter feito juntos.
Quando o amor de duas pessoas não cabe no peito, nasce uma outra vida.
(Autor desconhecido)
Foi muito bem-vinda, a nossa princesa!
Abraços, Mari.