Como é fácil raptar uma criança!

22 de junho de 2015

Minha única filha recebe todo o cuidado e atenção possível de nós, seus pais. E mesmo assim, já passamos segundos de desespero ao perdermos nossa filha de vista. A primeira situação foi em uma loja de construção: meu marido estava brincando com ela enquanto eu procurava por modelos de chuveiros elétricos. Então, o chamei para pedir sua aprovação para a compra do produto quando, em seguida, perguntei pela Maria Eduarda. Ele a procurou com os olhos e disse: “estava aqui!”. Saímos desesperados por entre as prateleiras chamando por ela. A procurei por toda a loja e fui até o estacionamento. Quando voltei para perto dele, ela já estava em seu colo. Desconcertada perguntei para ela onde estava, e com seus pouco mais de 3 anos respondeu “alí”, apontando para o mostruário de portas de correr. Como meu marido estava brincando com ela de se esconder por entre as portas, quando ele parou para ver o chuveiro, ela continuou brincando. Nosso alívio foi tão grande, que não brigamos com ela, prosseguimos com a compra.

A segunda situação aconteceu poucos meses após o primeiro episódio , assim que nos mudamos para a casa onde moramos hoje. Minha filha estava na sala cantando e dançando ao assistir televisão e eu estava na cozinha quando meu marido chegou com algumas compras. Desta vez, ele não estacionou o carro na garagem, parou em frente de casa, abriu portão e o porta-malas do carro e trouxe algumas sacolas para dentro. Ao deixar as sacolas na cozinha e me dizer algumas palavras, percebi não mais escutar o barulho da minha filha na sala. Perguntei pela Maria Eduarda e ele confirmou que estava na sala. Chegando na sala, não encontrei minha filha. Com o portão da garagem aberto, entrei em desespero e comecei a chamar por ela e ela não respondia. Chamávamos cada vez mais alto e mais aflitos e ela não respondia. Procurei pelos banheiros e quartos e não a encontrei. Fui até a rua, perguntei para alguns vizinhos que estavam na sacada e nas garagens de suas casas e ninguém a tinha visto. Desta vez o meu desespero foi maior que da primeira vez, pois muitas coisas passaram pela minha cabeça, principalmente porque erámos novos no bairro, logo pensei que alguém pudesse tê-la sequestrado. Meus olhos já estavam marejados quando ela apareceu sorrateira dizendo: “1, 2, 3, Maria Eduarda”. Ela brincava de esconde-esconde com o pai, sem ele mesmo saber. Quando percebeu o nosso desespero, começou a chorar. Choramos as duas e expliquei que ela não podia se esconder desta maneira, que quando chamássemos ela precisava responder. Expliquei que brincar assim era perigoso e etc. Desde então, não tivemos mais sustos.

Hoje, dois anos mais tarde, ela tem uma liberdade maior para se afastar de nós, mas nossos olhos não se desviam dela. Com um só filho, acredito que a “vigilância” seja mais fácil, mas o fato é que nunca, jamais, devemos tirar os olhos dos nossos filhos.

Está rolando na internet um vídeo sensacional sobre o assunto, que tem servido de alerta para muitos pais. É o experimento social que mostra como é fácil raptar uma criança. Conhecido por seus vídeos no YouTube, o americano Joey Salads decidiu realizar o “experimento social” para mostrar aos pais como é fácil distrair uma criança e levá-la embora sem que ninguém perceba. Basta ter em mãos algo atrativo, como um doce filhotinho de cachorro, e ser simpático o suficiente para ganhar a atenção dos pequenos. Veja só:

Como este, há muitos outros vídeos no YouTube com experimentos sociais envolvendo crianças que nos servem como alerta, incluindo um em que a atriz de 10 anos atrai um pedófilo americano, que foi preso naquele mesmo instante. Aqui no Brasil, no entanto, sabemos o quão difícil seria para a polícia identificar que se tratava de um pedófilo. Precisamos estar sempre atentos! Eu, você, os avós, educadores, cuidadores e quem mais estiver tomando conta de uma criança.

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Um abraço,

Mari.

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