Desde quando passei a me inteirar dos assuntos maternos, tenho lido em diversas fontes sobre rotinas e rituais para a hora de dormir do bebê. Muitas dicas ajudam a nós, mamães. Por outro lado, se um filho é diferente do outro, imagina generalizarmos dizendo a rotina noturna que funciona para todos eles. Portanto, vou contar agora o que já funcionou para que a minha filha pegasse no sono desde o seu nascimento até os dias de hoje, com 4 anos.
Do seu nascimento até por volta dos 7 meses, ela não passava tantas horas acordada. Sempre que mamava, tinha facilidade em pegar no sono. Desta fase para a frente, ela passou a ficar mais tempo acordada e a interagir mais. Foi também nesta fase que voltei a trabalhar. Portanto, quando chegava do trabalho, dedicava todo o meu tempo para brincar e dar atenção à ela. Na época, tínhamos uma babá e arrumadeira, por isso, quando chegava, minha filha já havia tomado banho e jantado, e estava com todo o pique para brincarmos. Entre as 20h30 e as 21h30, a trocava colocando seu pijama e tinha uma seleção de músicas que colocava para tocar e cantar para ela. Eu adorava esse momento de ninar o meu bebê, ele tinha a duração de 30 a 40 minutos. Desde que nasceu, eu sempre a balancei no colo e não dei ouvidos à quem dizia que ela ficaria mal acostumada. Se ela pedia atenção, nós (meu marido e eu) tínhamos o maior prazer em dar esta atenção para ela. Ela dormia e então eu deitava também. Nesta fase, ela dormia no berço em seu quarto. Foi assim até completar cerca de 1 ano e meio.
Me lembrando desta época, percebo o quanto a minha filha cresceu rapidamente. Com isso, o seu processo de pegar no sono amadureceu com a mesma velocidade. Após o ritual banho morno, colocar o pijama e escovar os dentes, passei a esclarecer que precisávamos dormir para levantarmos cedo no dia seguinte e troquei as cantigas de ninar por estórias. Poucas vezes criei uma estória, prefiro a leitura de livros infantis. E ela nunca adormece antes do final da estória, ela aguarda o seu término e o apagar das luzes (encontre os posts sobre literatura infantil, aqui).
Com pouco mais de 3 anos, passamos a compartilhar a cama com bastante frequência, e nesta fase, passei a acrescentar uma oração na nossa rotina noturna. Nos dias em que estou muito cansada, confesso que assistimos desenhos animados. Mas, raramente dormimos com a televisão ligada, pois o conjunto de cores e sons não a tranquiliza. Ao apagar as luzes, logo adormecemos. Se apago as luzes e ela reluta em dormir, peço para que se atente para os “barulho da noite”, como a guarda-noturno, um grilo, ou algo assim. Funciona!
Posso classificar que a minha filha tem um bom sono. Com apenas quarenta dias, passou a dormir no berço em seu quarto. Hoje, mesmo adormecendo em nossa cama, quando a colocamos na sua, ela continua dormindo até que alguém da casa acorde.
Cada casa tem o seu ritmo, e cada mamãe acaba encontrando a melhor rotina noturna a ser seguida com o seu filho(a). Banho morno, cantigas de ninar, estórias infantis, são coisas que ajudam muito. Mas, acredito que o carinho despendido neste momento, traz segurança para o bebê e o ajuda a dormir mais facilmente.
Para crianças maiores, procure equilibrar o horário de sono do seu filho(a) de acordo com o tempo necessário de descanso para a sua idade. Mas, não adianta criarmos uma regra para as crianças estarem na cama às 20h, se todos os outros membros da família costumam dormir após a meia-noite. Também não adianta desejar que a criança adormeça antes das 20h, se no dia seguinte ela dorme até o meio-dia.
Assim, como cada casa tem o seu ritmo, as crianças também podem ter metabolismos diferentes. Portanto, não nos esqueçamos de que algumas crianças podem precisar de mais horas de sono do que outras. Para acessar a tabela de quanto tempo o seu filho(a) precisar dormir, disponível no site BabyCenter Brasil, clique aqui.
E você, segue uma rotina noturna?
Abraços,
Mari.